Agronegócio é o setor que mantém não só bons resultados, mas também que sustenta as exportações do Brasil durante pandemia
Um dos pilares do PIB brasileiro, o agronegócio mais uma vez demonstra sua força e valor. Diante da crise global decorrente do coronavírus, o setor é o que apresenta os melhores resultados nas exportações do Brasil, sustentando as vendas de inúmeros produtos para outros países.
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Neste ano, de fevereiro a abril, as exportações de produtos em geral somaram US$ 52,822 bilhões, conforme dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério da Economia. Somente as vendas de soja e derivados e de carnes – dois dos principais itens da pauta brasileira – somaram US$ 16,438 bilhões no período, cerca de um terço do total.
Neste período, as exportações dos mesmos produtos (se comparado ao ano anterior) aumentaram 24%. Em comparação, as exportações em geral subiram apenas 0,7%.
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De acordo com o Estadão, os países da Ásia são os principais clientes do Brasil. Com uma população superior a 1,4 bilhão de pessoas, China, Hong Kong e Macau compraram de fevereiro a abril o equivalente a US$ 17,734 bilhões em mercadorias brasileiras – a maior parte do setor agrícola. De cada US$ 100 em vendas feitas pelo País, um terço (US$ 33,57) foi para a região.
Além da demanda dos países citados, o agronegócio ainda é favorecido pelo câmbio. Os altos valores vistos recentemente na cotação do dólar ante o real é surpreendente. Na última quinta-feira, 21, a moeda americana à vista encerrou a sessão cotada a R$ 5,5818. A alta acumulada em 2020 é de 39%. Para as companhias do agronegócio, isso significa mais reais no caixa para cada dólar de exportação.
Os resultados afetam diretamente no PIB brasileiro. Economistas do mercado financeiro projetam atualmente retração de 5,12% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2020. Enquanto o PIB de serviços – fortemente afetado pelo isolamento social – deve despencar 4%, o PIB da agropecuária pode subir 2,48%, conforme as projeções dos economistas.
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