Dois anos após sua conclusão, ponte segue inutilizada. Prometida para 2025, sua ativação depende de acessos e alfândegas. A promessa reacende esperanças, mas prazos geram dúvidas. Com impactos econômicos imensuráveis, a região trinacional aguarda uma solução que pode transformar o comércio e a mobilidade.
Atravessar a fronteira entre o Brasil e o Paraguai é sinônimo de paciência. Longas filas, engarrafamentos intermináveis e horas de espera marcam o cotidiano de quem depende da Ponte Internacional da Amizade, em Foz do Iguaçu.
Mas, ao fundo desse cenário caótico, ergue-se uma imponente estrutura que prometia soluções: a Ponte da Integração.
Dois anos após sua conclusão, a obra permanece inutilizada, aguardando a finalização de acessos e alfândegas.
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Mas por que essa ponte, que carrega a esperança de desafogar a fronteira, ainda não recebeu um único veículo?
Uma promessa com nova data
A Ponte da Integração, segundo o Ministério dos Transportes, pode finalmente ser ativada em dezembro de 2025.
A estrutura, que conecta Foz do Iguaçu ao Paraguai, nasceu para ser uma alternativa à sobrecarregada Ponte da Amizade.
Porém, sua abertura depende de obras complementares, como a Perimetral Leste e instalações alfandegárias.
Embora a promessa reacenda a esperança, muitos enxergam o prazo como excessivamente otimista.
Demanda antiga, soluções atrasadas
Há quase seis décadas, moradores e comerciantes da região oeste do Paraná pedem por uma alternativa viável para atravessar a fronteira.
A Ponte Internacional da Amizade, inaugurada em 1965, concentra um intenso fluxo comercial e turístico entre o Brasil e Ciudad del Este.
O resultado? Engarrafamentos que podem ultrapassar três horas de espera.
A Ponte da Integração foi projetada para aliviar esse cenário, mas sua conclusão, em 2021, não resultou na operação esperada.
Obras complementares em andamento
Para que a ponte comece a operar, é essencial concluir a Perimetral Leste, que liga a BR-277 à nova estrutura.
Essa rodovia também dará acesso à Ponte Tancredo Neves, que conecta o Brasil à Argentina.
Até outubro de 2024, a Perimetral contava com 46,27% das obras concluídas, segundo a Secretaria de Infraestrutura e Logística do Paraná (Seil). A expectativa é que ela esteja pronta antes do fim de 2025.
Com um traçado de 15 km, a Perimetral Leste incluirá viadutos estratégicos, facilitando o tráfego para pontos como a Rodovia das Cataratas (BR-469).
De acordo com a Itaipu Binacional, responsável pelo financiamento do projeto, já foram investidos mais de R$ 63,3 milhões na construção da estrada.
Alfândegas e burocracia
Outro obstáculo é a conclusão das instalações alfandegárias, essenciais para viabilizar o controle de tráfego e mercadorias na ponte.
Conforme informado pela Itaipu Binacional à Gazeta do Povo, os aportes financeiros para essas obras estão sendo rigorosamente cumpridos, mas a execução depende de uma articulação entre múltiplos órgãos.
Impactos do atraso
O atraso na ativação da Ponte da Integração é motivo de frustração para a região.
Roni Temp, presidente do Conselho de Desenvolvimento da Região Trinacional (Codetri), ressaltou que os impactos econômicos e sociais dessa demora são “imensuráveis”.
Ele afirmou à Gazeta do Povo que, embora o prazo de 2025 traga algum otimismo, a falta de celeridade prejudica não apenas os moradores locais, mas também o comércio regional e internacional.
O que esperar do futuro?
Com obras em andamento e promessas renovadas, a esperança de que a Ponte da Integração comece a operar ainda em 2025 está mais viva do que nunca.
Entretanto, muitos questionam se os prazos serão cumpridos ou se novos adiamentos estarão no horizonte.
Resta saber se, finalmente, a região trinacional verá os benefícios prometidos pela maior integração entre Brasil, Paraguai e Argentina.
E você, o que pensa?
A Ponte da Integração será finalmente entregue em 2025, ou novos desafios vão atrasar ainda mais esse projeto tão aguardado? Deixe sua opinião nos comentários!
Eis o retrato da incompetência da gestão pública. Lembrando que é uma (das muitas) obras financiadas por Itaipu Binacional na gestão do ‘****’, antes disso não se sabia para onde ia o dinheiro.
Está faltando não é nada mais que uma honesta gestão como a do Bolsonaro/Tarcísio!