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Projeto do Rocket Propulsion Lab da USC atingiu altitude impressionante de 143.300 metros e velocidade Mach 5.5 com o foguete feito por universitários.
O Aftershock II, foguete feito por universitários da USC Viterbi School of Engineering, alcançou um feito histórico ao bater os recordes mundiais de altitude e velocidade para projetos não comerciais ou governamentais. O lançamento ocorreu no deserto de Black Rock, em Nevada, marcando um momento inesquecível na história da engenharia estudantil.
O que torna o Aftershock II tão especial?
Desenvolvido por um grupo da Rocket Propulsion Lab, o foguete feito por universitários chegou a incríveis 143.300 metros acima da superfície da Terra e atingiu a velocidade de 5.800 km/h (ou Mach 5.5). Com 4 metros de altura e 150 kg, ele superou o recorde anterior, mantido por um projeto chinês desde 2004.
Mais do que números impressionantes, o Aftershock II foi projetado quase inteiramente por estudantes, com mínima orientação de professores. Isso inclui desde o sistema de combustível sólido até o módulo eletrônico, chamado HAMSTER (High Altitude Module for Sensing, Telemetry, and Electronic Recovery), que monitorou o voo em tempo real.
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Tecnologia de ponta em um foguete “caseiro”
O Aftershock II é um exemplo de como a inovação pode surgir de projetos universitários. Entre os diferenciais estão as aletas de titânio, que garantiram estabilidade em altas velocidades, e uma tinta resistente ao calor, protegendo o foguete durante o intenso calor gerado na subida.
Além disso, o design inteligente possibilitou que o último estágio fosse recuperado com sucesso, graças ao paraquedas integrado. Agora, os dados obtidos serão analisados para que a equipe possa, no futuro, superar os próprios recordes.
Mais do que um recorde, uma inspiração
O Aftershock II representa o auge da criatividade e determinação de jovens engenheiros. Para o grupo de estudantes da USC, o foguete feito por universitários não é apenas um recordista, mas um marco de como ideias ambiciosas e trabalho duro podem abrir novos horizontes na astronomia e na exploração espacial.
A equipe já tem planos de melhorar o projeto e voltar ao deserto de Black Rock para um novo teste. Se depender da dedicação mostrada até aqui, o próximo recorde também será deles.
