Camada de gordura sob a pálpebra, comum em asiáticos, protege contra o frio e altera o formato dos olhos, sem mudar seu tamanho
Japoneses, coreanos e chineses possuem uma característica anatômica comum: uma camada de gordura abaixo da pálpebra. Essa estrutura faz com que a pele se projete para fora, dando origem ao que muitos chamam de “olhos puxados”.
Segundo o professor Robin Dunbar, da Universidade de Oxford, essa formação funciona como uma proteção natural contra o frio e o vento. Isso ocorre porque muitos dos antepassados desses povos viveram em regiões extremamente frias, como a Sibéria, antes de migrarem para áreas mais ao sul.
O formato, e não o tamanho, é o que muda
Apesar da aparência, não se pode afirmar que os olhos orientais são menores. O que muda é o formato. A pálpebra mais saliente cobre parte do olho, criando a impressão de que são menores. O tamanho do globo ocular continua o mesmo — e pode, inclusive, ser maior do que o de outras populações.
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As variações reais no tamanho dos olhos ocorrem entre regiões tropicais e polares. De acordo com o estudo de Dunbar, africanos, indígenas americanos e pessoas que vivem próximas à Linha do Equador possuem olhos menores. Já asiáticos e europeus, que vivem mais próximos aos polos, apresentam olhos maiores.
A explicação está na luminosidade. Regiões com pouca luz exigem globos oculares maiores e retinas ampliadas para captar melhor a claridade. O estudo mostrou que os olhos dessas populações podem ser até 20% maiores.
Adaptação cerebral ao ambiente
Além dos olhos, o cérebro também se adapta às condições ambientais. Moradores de cidades ao norte e ao sul desenvolveram uma área cerebral maior para lidar com a escassez de luz. Os maiores cérebros analisados no estudo vieram da Escandinávia.
Isso não indica maior inteligência. Apenas uma adaptação ao ambiente escuro e à necessidade de captar melhor as informações visuais.
Com informações de Veja.