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Aeroporto de mais de 1 BILHÃO que está parado há quase 20 anos geraria 58 MIL empregos e aumentaria em 20% o PIB da região caso estivesse ativado! Mas, o que falta para a obra sair do papel?

Escrito por Alisson Ficher
Publicado em 09/12/2024 às 18:38
Um aeroporto bilionário capaz de gerar 58 mil empregos permanece travado há 20 anos. Entenda o que trava o futuro do Andaraguá.
Um aeroporto bilionário capaz de gerar 58 mil empregos permanece travado há 20 anos. Entenda o que trava o futuro do Andaraguá.

Aeroporto bilionário segue parado por entraves judiciais e ambientais. Prometendo transformar a economia local, o projeto esbarra em burocracias e mudanças de discurso. Com potencial para gerar 58 mil empregos e elevar o PIB regional em 20%, o Aeroporto Andaraguá permanece um gigante adormecido, aguardando ação política para sair do papel.

Por trás de um projeto de proporções colossais, capaz de gerar 58 mil empregos e injetar bilhões na economia, esconde-se um drama que desafia o futuro da Baixada Santista.

Um aeroporto de R$ 1,5 bilhão, prometendo revolucionar a região, permanece travado por entraves judiciais e embates burocráticos.

Aeroporto e a promessa de um gigante adormecido

O Complexo Aeroportuário e Empresarial Andaraguá, em Praia Grande, despontava como um dos maiores projetos de infraestrutura do Brasil, planejado para alavancar a economia da Baixada Santista.

Estimativas apontam que a conclusão do projeto poderia elevar o PIB regional em 20%, consolidando a área como um polo estratégico no litoral paulista.

No entanto, conforme destacou o jornal Diário do Litoral, as promessas não passaram do papel.

O projeto permanece paralisado, com o último marco relevante sendo a revogação da licença ambiental pela Cetesb, em 2020.

Desde então, a obra encontra-se em um impasse, agravado por mudanças de posicionamento do próprio órgão ambiental e incertezas judiciais.

Burocracias e reviravoltas legais

A área reservada para o complexo aeroportuário, localizada na divisa entre Praia Grande e São Vicente, é imensa: 12 milhões de metros quadrados.

Curiosamente, apenas 19% seria destinado à construção de infraestrutura aeroportuária e industrial, enquanto os outros 81% se transformariam em uma Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN).

Essa configuração visava equilibrar desenvolvimento e preservação ambiental, um diferencial que parecia promissor.

Em 2014, a Cetesb concedeu uma licença ambiental prévia, abrindo caminho para o início das obras.

O plano incluía uma pista de pouso maior que a do Santos Dumont e 847 mil metros quadrados para galpões industriais inspirados nas Zonas de Processamento de Exportação (ZPEs).

Contudo, seis anos depois, em 2020, a mesma Cetesb revogou essa licença, alegando falta de cumprimento de exigências técnicas, apesar de a decisão inicial ter sido atribuída ao Tribunal de Justiça de São Paulo.

De acordo com o Diário do Litoral, essas mudanças de discurso causam estranheza e levantam dúvidas sobre a condução do caso por parte das autoridades ambientais.

Empresário cobra ação do governo estadual

André Ursini, representante da Icipar Empreendimentos, empresa responsável pelo projeto, destacou em entrevistas a complexidade do cenário.

Ele apontou que, mesmo após um acórdão favorável do Tribunal de Justiça, em outubro de 2021, a situação permanece estagnada.

Segundo ele, a atuação direta do governador Tarcísio de Freitas poderia destravar o empreendimento.

“Já conversei com o governador e acredito que ele pode reunir todos os envolvidos para resolver o problema. O risco de invasão da área e o desperdício desse espaço são preocupações sérias”, declarou Ursini.

A Cetesb, por sua vez, recorreu ao Tribunal de Justiça buscando esclarecimentos sobre contradições nos acórdãos anteriores. Em 2021, o órgão obteve uma decisão que deveria ter destravado o projeto, mas nada mudou desde então.

Impacto econômico: do sonho à realidade adiada

O potencial econômico do Aeroporto Andaraguá é inegável.

A estimativa de criação de 58 mil empregos, entre diretos e indiretos, representa um divisor de águas para uma região ainda carente de investimentos em infraestrutura.

Além disso, a construção dos galpões industriais teria o poder de atrair empresas, fortalecer cadeias produtivas e estimular o desenvolvimento econômico em larga escala.

Ursini revelou que a primeira fase do projeto estava pronta para iniciar. Seriam 247 mil metros quadrados de galpões industriais, com prazo de dois anos para conclusão.

A etapa seguinte, que incluiria o aeroporto, seria executada na sequência, ampliando os impactos positivos.

Por que o projeto ainda não saiu do papel?

As justificativas para a paralisação incluem questões ambientais e burocráticas, mas o tempo está correndo contra o empreendimento.

O empresário responsável teme que o prolongamento da situação resulte em prejuízos irreparáveis, como a deterioração do terreno e a perda de interesse de investidores.

Conforme apontou o Diário do Litoral, a indefinição traz incertezas não apenas econômicas, mas também sociais, ampliando a frustração entre moradores e empreendedores locais.

Futuro incerto: o que esperar?

Apesar dos desafios, há esperança de que uma solução seja encontrada. A atuação de lideranças políticas, somada à pressão de empresários, pode ser o fator decisivo para reverter a situação.

Enquanto isso, a pergunta que ecoa é: até quando a Baixada Santista precisará esperar para ver o potencial desse projeto transformado em realidade?

Com bilhões em jogo e o futuro de uma região inteira em xeque, o Aeroporto Andaraguá simboliza a batalha entre desenvolvimento e entraves burocráticos.

Você acredita que o apoio político será suficiente para tirar esse projeto do papel?

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Adilson Shmidt Forti
Adilson Shmidt Forti
10/12/2024 09:00

Como sempre os órgãos do governo federal atrapalhando o desenvolvimento do país,que órgãos ambientais,mesma coisa acontece em angra dos reis,um imenso potencial turístico podendo gerar milhares de empregos por causa do Ibama,o país não se desenvolve,a serra de Paraty cunha poderia trazer também centenas ou milhares de empregos, duplicando ou até fazendo outra rodovia para agilizar e melhorar o desenvolvimento da região de Paraty cunha mais agilidade no transporte novas rotas para escoamento de emergência pois a usina nuclear de angra,que fica a +-80km de Paraty.

William Braga
William Braga
Em resposta a  Adilson Shmidt Forti
10/12/2024 09:37

Inacreditavel que alguém ainda acredita neste blog megalomaníaco.

Nilza
Nilza
Em resposta a  Adilson Shmidt Forti
10/12/2024 09:52

Mais um **** com a sanha de responsabilizar o governo Federal.
Cetesb ****, é um órgão de fiscalização do governo do Estado de São Paulo.
Também é do Estado de São Paulo o Tribunal de Justiça que tem feito decisões que contrária o projeto.

Alisson Ficher

Jornalista formado desde 2017 e atuante na área desde 2015, com seis anos de experiência em revista impressa e mais de 12 mil publicações online. Especialista em política, empregos, economia, cursos, entre outros temas. Se você tiver alguma dúvida, quiser reportar um erro ou sugerir uma pauta sobre os temas tratados no site, entre em contato pelo e-mail: alisson.hficher@outlook.com. Não aceitamos currículos!

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