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Aeronave não tripulada da Petrobras quebra records e alcança sucesso em testes: Tecnologia já pode ser usada para transportar cargas médias!

Escrito por Roberta Souza
Publicado em 13/07/2024 às 17:00
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Imagem: revista força aérea

A Petrobras concluiu os primeiros testes com uma aeronave não tripulada visando reduzir custos no transporte de cargas!

A Petrobras tem investido em tecnologia de drones desde 2018, buscando alternativas mais eficientes e sustentáveis para o transporte de cargas para suas plataformas de petróleo. Na semana passada, a estatal concluiu o primeiro exercício de grande escala com uma aeronave civil remotamente pilotada (RPA), que percorreu 180 quilômetros entre a base da Petrobras em Imbetiba, Macaé (RJ), e a plataforma P-51, localizada na Bacia de Campos. Este voo de longo alcance é o maior já realizado por uma aeronave não tripulada na aviação civil brasileira, de acordo com o site Olhar Digital.

Benefícios e aplicações dos drones e transporte de plataformas

Os drones da Petrobras têm capacidade para transportar cargas de até 50 quilos, facilitando o envio de materiais do continente para plataformas marítimas, atualmente feito por helicópteros. A operação com drones é significativamente mais barata e oferece vantagens como a possibilidade de voar à noite, algo inviável para helicópteros devido às restrições operacionais.

Além de transportar cargas, a Petrobras já utiliza drones para tarefas como pintura de embarcações e trabalhos em altura, reduzindo a exposição dos trabalhadores a riscos. A grande inovação, no entanto, é o uso de drones para voos de longa distância, o que pode transformar a logística da empresa.

Colaboração e sucesso da operação

A operação foi realizada em colaboração com o Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA), a Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC), a estatal NAV Brasil e a OMNI Táxi Aéreo, contratada pela Petrobras para operar os drones em missões offshore. O teste foi considerado bem-sucedido, embora a empresa planeje realizar mais testes antes de adotar a tecnologia de forma definitiva.

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Imagem: Cezar Fernandes/Agência Petrobras

Segundo Claudio Schlosser, diretor de Logística da Petrobras, o uso de RPAs representa um avanço significativo na descarbonização das operações da empresa. As aeronaves não tripuladas emitem menos gases de efeito estufa em comparação com helicópteros, alinhando-se aos objetivos ambientais da Petrobras de reduzir sua pegada de carbono.

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Próximos passos da Petrobras

Com a conclusão dos testes iniciais, a Petrobras agora se prepara para analisar os dados coletados. Esta análise deve ser finalizada ainda no segundo semestre deste ano. A estatal planeja simular outros voos com aeronaves não tripuladas no mesmo espaço aéreo para verificar a viabilidade operacional e segurança dos drones.

Dependendo dos resultados dessas análises, a Petrobras pode adotar o uso de RPAs de forma definitiva em suas operações. A expectativa é que essa tecnologia não apenas reduza custos e emissões, mas também aumente a eficiência logística e a segurança das operações offshore.

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Roberta Souza

Engenheira de Petróleo, pós-graduada em Comissionamento de Unidades Industriais, especialista em Corrosão Industrial. Entre em contato para sugestão de pauta, divulgação de vagas de emprego ou proposta de publicidade em nosso portal. Não recebemos currículos

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