Sistema Free Flow pode ser a solução para os desafios do pedágio brasileiro: será mais barato e eficiente?
O Brasil é o quarto país com a maior malha rodoviária do mundo, mas apenas 11% dessas estradas são pavimentadas. Com um sistema rodoviário tão importante para a economia do país, os pedágios tornam-se um tópico ainda mais relevante.
O sistema Free Flow surge como uma alternativa inovadora e promete facilitar a vida dos brasileiros. Mas como funciona? Será que é mais eficiente e mais barato? É o que vamos discutir aqui.
A realidade dos pedágios no Brasil
Em 2022, uma pesquisa da CNT apontou que 69% das estradas concedidas estavam em condições ótimas ou boas, enquanto 25,8% eram consideradas regulares. Apesar de representar uma melhora na manutenção, o custo dos pedágios ainda é uma pedra no sapato dos motoristas.
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Segundo dados da Confederação Nacional da Indústria, 8,4 mil quilômetros de rodovias deveriam cobrar taxas mais baixas pelas condições de infraestrutura ofertadas.
Quem nunca ficou preso em um congestionamento por causa de um pedágio? E pior, com tarifas variadas e opções de pagamento limitadas, viajar de carro no Brasil é como jogar na loteria: você nunca sabe quanto vai gastar.
Uma viagem de 200 km entre Brasília e Goiânia, por exemplo, pode custar R$24,00 de ida e volta em pedágios. Já o mesmo trajeto entre São Paulo e São Sebastião pode chegar a R$63,00.
A solução: sistema Free Flow
Para modernizar esse cenário, o governo federal sancionou a Lei n.º 14.157/21 em junho de 2021, permitindo a implementação do sistema Free Flow no Brasil. Com tecnologia de identificação e classificação de veículos, o sistema permite a passagem contínua, sem a necessidade de parar ou diminuir a velocidade.
Diferente de sistemas como SEM PARAR e Conect Car, o Free Flow não é uma tag, mas uma forma totalmente nova de cobrança de pedágio.
O Free Flow faz a cobrança automática por meio de identificadores eletrônicos instalados nos carros. O valor é debitado automaticamente da conta do motorista, ou de uma conta pré-paga. Isso significa menos tempo parado, menos congestionamento e uma cobrança mais justa e padronizada.
Será mais barato?
A grande questão é se o novo sistema será mais barato. Com a nova lei, a ANTT fica responsável pela padronização da cobrança, podendo beneficiar principalmente quem percorre pequenos trechos de rodovias todos os dias.
Com a redução dos custos operacionais, a expectativa é que as tarifas sejam mais baixas. A implementação do sistema Free Flow representa um passo significativo para modernizar as rodovias brasileiras e tornar o pedágio um sistema mais justo e eficiente.
Embora ainda haja muitos desafios a serem superados, como a padronização das tarifas e formas de pagamento, o sistema promete ser um grande avanço. Fique ligado, porque a estrada para o futuro parece estar mais livre e justa.