Praia enfrenta uma crise com embargos do DER que ameaçam demolir 60 estabelecimentos, afetando empregos e a cultura local.
A Praia do Perequê, um dos destinos turísticos mais icônicos da Baixada Santista, enfrenta uma ameaça iminente que pode transformar o cenário local para sempre.
A tranquilidade das bancas de pescados e dos restaurantes de frutos do mar que fazem a fama da praia pode estar com os dias contados. O que parecia um paraíso à beira-mar agora se vê à beira de uma crise, com milhares de empregos e o sustento de muitas famílias em jogo.
A principal razão para essa crise é a recente decisão do Departamento de Estradas de Rodagem (DER) de embargar diversos estabelecimentos à beira da Rodovia Ariovaldo de Almeida Viana (SP-61), que margeia a Praia do Perequê.
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De acordo com o jornal Diário do Litoral, a publicação teve acesso exclusivo a uma lista que revela 60 endereços de comércios, incluindo farmácias e outros negócios, que podem ser demolidos após uma longa batalha judicial.
Impacto Imediato
O DER alega que esses embargos são necessários para regularizar a ocupação da faixa de domínio da rodovia, um procedimento legal que visa garantir a segurança e a ordem nas áreas às margens das estradas.
Segundo a instituição, a rodovia abriga cerca de 90 imóveis embargados, com 60 desses localizados na Praia do Perequê. A destruição desses estabelecimentos, que incluem desde bancas de peixe até escolas, pode significar um golpe devastador para a comunidade local.
A defesa dos comerciantes
O advogado Eduardo Diogo Brazolin, que recentemente obteve uma vitória judicial contra o DER, argumenta em entrevista ao jornal citado que a solução para esse impasse poderia ser a municipalização da rodovia.
Segundo ele, o DER se manifestou várias vezes a favor da municipalização, mas a iniciativa ainda não partiu do município. Ainda conforme ele, se a rodovia fosse municipalizada, a limitação de construções seria levantada, permitindo que todos esses imóveis permanecessem.
Comunidade em perigo
A Praia do Perequê, localizada a leste da ilha de Santo Amaro, em Guarujá, é conhecida por abrigar a maior colônia de pesca do município e por ser um reduto das tradições caiçaras.
O local é famoso por oferecer peixes e frutos do mar frescos, atraindo turistas de todo o mundo. A ameaça de demolição não só coloca em risco a sobrevivência econômica de dezenas de famílias de pescadores, mas também o charme e a autenticidade que tornam a praia um destino tão especial.
Questões pendentes
A Prefeitura de Guarujá, até o momento, não se posicionou sobre o embargo, e não há confirmação oficial sobre qualquer plano para reverter a situação.
Enquanto isso, a comunidade local aguarda ansiosamente por uma solução que possa equilibrar a necessidade de conformidade legal com a preservação das suas tradições e meios de vida.
E agora, com a iminência de uma crise que pode alterar para sempre a face da Praia do Perequê, o que será do futuro desses comerciantes e trabalhadores? Como você vê a possibilidade de uma solução para esse impasse entre o DER e a comunidade local? Compartilhe sua opinião nos comentários!
O desagradável em tudo isso é que não cumpre mas leis existentes, e qdo Dau questionados acham se no direito de não aceitarem nada, só direitos e nenhum dever
Tenho casada P.Grande em SP. Se isso acontecer vendo e me mudo para esse futuro paraíso, pois o comércio ambulante é os barraqueiros com seus comercios pensão que são donos da praia , sublocando os espaços públicos e com a conivência da prefeitura, na temporada é um absurdo da até nojo da maneira como é feita a manipulação dos alimentos, sem fiscalização e higiene precária, e a praia vira uma cozinha de boteco, ……..etc…….
Que excelente notícia. Se isso for real vou começar a frequentar praia de novo. Sem esses ambulantescenchendo o saco a cada 5 minutos e de preferência sem os **** com suas caixas de som tocando lixo “cultural”. Voltará a ser um paraíso. Ótimo. Apoiado.