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Adeus comércio na praia? Ordem para retirar comerciantes de praia do litoral de SP pode acabar com milhares de empregos e abalar economia local; saiba mais

Escrito por Alisson Ficher
Publicado em 09/09/2024 às 04:33
Praia do Perequê pode perder estabelecimentos devido a embargos do DER. Milhares de empregos e tradições estão em risco. Saiba mais!. (Foto: Ed Machado/Folha de Pernambuco)
Praia do Perequê pode perder estabelecimentos devido a embargos do DER. Milhares de empregos e tradições estão em risco. Saiba mais!. (Foto: Ed Machado/Folha de Pernambuco)

Praia enfrenta uma crise com embargos do DER que ameaçam demolir 60 estabelecimentos, afetando empregos e a cultura local.

A Praia do Perequê, um dos destinos turísticos mais icônicos da Baixada Santista, enfrenta uma ameaça iminente que pode transformar o cenário local para sempre.

A tranquilidade das bancas de pescados e dos restaurantes de frutos do mar que fazem a fama da praia pode estar com os dias contados. O que parecia um paraíso à beira-mar agora se vê à beira de uma crise, com milhares de empregos e o sustento de muitas famílias em jogo.

A principal razão para essa crise é a recente decisão do Departamento de Estradas de Rodagem (DER) de embargar diversos estabelecimentos à beira da Rodovia Ariovaldo de Almeida Viana (SP-61), que margeia a Praia do Perequê.

De acordo com o jornal Diário do Litoral, a publicação teve acesso exclusivo a uma lista que revela 60 endereços de comércios, incluindo farmácias e outros negócios, que podem ser demolidos após uma longa batalha judicial.

Impacto Imediato

O DER alega que esses embargos são necessários para regularizar a ocupação da faixa de domínio da rodovia, um procedimento legal que visa garantir a segurança e a ordem nas áreas às margens das estradas.

Segundo a instituição, a rodovia abriga cerca de 90 imóveis embargados, com 60 desses localizados na Praia do Perequê. A destruição desses estabelecimentos, que incluem desde bancas de peixe até escolas, pode significar um golpe devastador para a comunidade local.

A defesa dos comerciantes

O advogado Eduardo Diogo Brazolin, que recentemente obteve uma vitória judicial contra o DER, argumenta em entrevista ao jornal citado que a solução para esse impasse poderia ser a municipalização da rodovia.

Segundo ele, o DER se manifestou várias vezes a favor da municipalização, mas a iniciativa ainda não partiu do município. Ainda conforme ele, se a rodovia fosse municipalizada, a limitação de construções seria levantada, permitindo que todos esses imóveis permanecessem.

Comunidade em perigo

A Praia do Perequê, localizada a leste da ilha de Santo Amaro, em Guarujá, é conhecida por abrigar a maior colônia de pesca do município e por ser um reduto das tradições caiçaras.

O local é famoso por oferecer peixes e frutos do mar frescos, atraindo turistas de todo o mundo. A ameaça de demolição não só coloca em risco a sobrevivência econômica de dezenas de famílias de pescadores, mas também o charme e a autenticidade que tornam a praia um destino tão especial.

Questões pendentes

A Prefeitura de Guarujá, até o momento, não se posicionou sobre o embargo, e não há confirmação oficial sobre qualquer plano para reverter a situação.

Enquanto isso, a comunidade local aguarda ansiosamente por uma solução que possa equilibrar a necessidade de conformidade legal com a preservação das suas tradições e meios de vida.

E agora, com a iminência de uma crise que pode alterar para sempre a face da Praia do Perequê, o que será do futuro desses comerciantes e trabalhadores? Como você vê a possibilidade de uma solução para esse impasse entre o DER e a comunidade local? Compartilhe sua opinião nos comentários!

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José vicente
José vicente
09/09/2024 15:50

O desagradável em tudo isso é que não cumpre mas leis existentes, e qdo Dau questionados acham se no direito de não aceitarem nada, só direitos e nenhum dever

MIRVAL TOPIN
MIRVAL TOPIN
10/09/2024 07:42

Tenho casada P.Grande em SP. Se isso acontecer vendo e me mudo para esse futuro paraíso, pois o comércio ambulante é os barraqueiros com seus comercios pensão que são donos da praia , sublocando os espaços públicos e com a conivência da prefeitura, na temporada é um absurdo da até nojo da maneira como é feita a manipulação dos alimentos, sem fiscalização e higiene precária, e a praia vira uma cozinha de boteco, ……..etc…….

Reynaldo
Reynaldo
10/09/2024 07:46

Que excelente notícia. Se isso for real vou começar a frequentar praia de novo. Sem esses ambulantescenchendo o saco a cada 5 minutos e de preferência sem os **** com suas caixas de som tocando lixo “cultural”. Voltará a ser um paraíso. Ótimo. Apoiado.

Alisson Ficher

Jornalista formado desde 2017 e atuante na área desde 2015, com seis anos de experiência em revista impressa e mais de 12 mil publicações online. Especialista em política, empregos, economia, cursos, entre outros temas. Se você tiver alguma dúvida, quiser reportar um erro ou sugerir uma pauta sobre os temas tratados no site, entre em contato pelo e-mail: alisson.hficher@outlook.com. Não aceitamos currículos!

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