Gasolina sem petróleo veio para salvar os clássicos de motores a combustão da Toyota, Honda, Chevrolet, Volkswagen, Fiat e outras montadoras de serem extintos das ruas
Os carros elétricos estão sendo cada vez mais aceitos pelos consumidores já que até 2050 a indústria automotiva terá que substituir a produção do bom e clássico veículo movido a motor a combustão pelos EVs. E para isso o combustível sintético (gasolina sem petróleo), promete ser a solução das grandes montadoras Toyota, Chevrolet, Fiat, Honda e Volkswagen, para que seus modelos a combustão não “morram” e continuem circulando pelas ruas.
Desenvolvida pela engenharia da Porsche e a fábrica piloto, no sul do Chile, a nova “gasolina” sintética conta com baixíssima emissão de carbono, uma vez que não é feita a partir do petróleo, e já começou a a ser produzida em dezembro.
A base de todo o processo da gasolina sintética é composta por dois elementos bem conhecidos e presentes na região de Magallanes, no extremo sul do Chile: o vento e a água. O novo combustível promete ser parte de uma verdadeira revolução tecnológica.
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Então, a fábrica de Horu Oni (sul da Patagônia) é ecologicamente correta e, além de não poluir, ainda limpa o meio ambiente.
A empresa criada para a produção é a HIF (Highly Innovative Fuels), que tem participação da própria Porsche (12,5%), Siemens Eletrica, Exxon Mobil e outras.
Gasolina sintética é capaz de abastecer desde carros a navios e aviões, ao mesmo tempo em que reduzem as emissões de carbono.
A gasolina sintética pode ser utilizada em qualquer motor a combustão e a emissão de poluentes é cerca de 90% inferior à dos derivados do petróleo. Além disso o e-fuel, pode ser utilizado em aviões e navios, onde a alternativa da energia elétrica é quase impossível pelo peso das baterias.
Vale destacar que, das emissões de CO2 no planeta, apenas 40% se originam da geração de energia nos transportes, pois 60% vem da indústria, mineração, construções e outras.
Michael Steiner, Diretor de Pesquisa e Desenvolvimento da Porsche, afirma que “o problema da poluição não é o motor, mas o combustível”. E enfatiza que a empresa continua focada no carro elétrico que brevemente representará 80% de sua produção.
Volkswagen, Bosch, Nissan, USP e UNICAMP estudam tecnologia com etanol e realizam o sonho do carro elétrico rodar sem bateria
Já imaginou se você parar um carro, abastecer com etanol, tirar o hidrogênio, alimentar a fuel cell e fazer o carro rodar eletricamente? Pois bem, as grandes multinacionais Bosch, Nissan e Volkswagen acreditam na eletrificação dos carros com o uso do etanol, e buscam parceria com grandes institutos como a USP e UNICAMP, além de aprofundamento com os produtores de etanol, para tornar esse sonho uma realidade!
Brasil é o maior produtor global de etanol e temos o biocombustível em todos os postos do Brasil. Portanto bastaria parar o carro no posto de combustível, abastecer com etanol, tirar o hidrogênio, alimentar a fuel cell e fazer o carro rodar eletricamente! Essa energia é limpa de fato.
No Brasil nós ainda temos uma outra vantagem, porque a maior parte da nossa energia elétrica, na tomada, vem de usinas hidroelétricas. Essas usinas emitem algum dióxido de carbono, mas é muito pouco ao lado da emissão de uma usina térmica a diesel, ou carvão, ou outro fóssil qualquer.
Bosch, Nissan e Volkswagen acreditam na eletrificação dos carros com o uso do etanol
Nissan, fábrica japonesa. A sua filial brasileira tem um convênio com a USP, com o IPEM, para desenvolver o reformador, o aparelhinho mágico que tira hidrogênio do etanol.
A gigante multinacional Bosch é uma empresa que acredita na eletrificação dos carros com o uso do etanol. Isso será possível graças ao desenvolvimento da célula de combustível à base de etanol, que também está sendo desenvolvida pela Nissan em convênio com a USP, com o IPEM, para desenvolver o reformador, o aparelhinho mágico que tira hidrogênio do etanol. Já a Volkswagen tem convênio com a Unicamp e convênio com o Centro Técnico Canavieiro de Piracicaba, que desenvolve álcool, etanol.
Com essa tecnologia, uma reação química que acontece dentro do motor do veículo retira o hidrogênio do etanol e gera a eletricidade, capaz de movimentá-lo com autonomia e sem gerar emissões poluentes.
“Essa é uma grande oportunidade que o Brasil e a indústria do etanol têm para gerar energia com célula de hidrogênio, tanto para estacionários, como para a mobilidade urbana. Até 2050, sabemos que teremos uma mobilidade livre de dióxido de carbono (CO2) e o Brasil fez a decisão certa em prestigiar o etanol, pois é um biocombustível que também impulsiona a economia local e gera empregos para o país”, disse o presidente da Bosch na América Latina, Besaliel Botelho.
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