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Abespetro prevê mais 500 mil vagas de emprego oferecidas até o ano de 2025 no setor de petróleo e gás natural, com salário médio de 16 mil

Escrito por Ruth Rodrigues
Publicado em 23/12/2022 às 12:59
A insegurança energética, a alta do petróleo e a retomada de leilões de exploração no Brasil serão os principais impulsionadores das vagas de emprego. A Abespetro prevê um aumento de 500 mil oportunidades no setor de petróleo e gás natural até o ano de 2025.
Fonte: Exame

A insegurança energética, a alta do petróleo e a retomada de leilões de exploração no Brasil serão os principais impulsionadores das vagas de empregos. A Abespetro prevê um aumento de 500 mil oportunidades no setor de petróleo e gás natural até o ano de 2025.

As projeções da Abespetro (Associação Brasileira das Empresas de Serviços de Petróleo) para o mercado de petróleo e gás natural brasileiro nesta sexta-feira, (23/12), estão bastante otimistas. A empresa está prevendo que o mercado nacional conte com mais de 500 mil novas vagas de empregos oferecidas no setor até o fim de 2025, motivadas por diversos fatores na macroeconomia do segmento.

Até o fim de 2025, 500 mil novas vagas de empregos serão adicionadas no setor de petróleo e gás natural brasileiro, segundo projeções da Abespetro

O mercado de petróleo e gás natural brasileiro continua crescendo a todo momento com o desenvolvimento de novos projetos nos últimos anos, e para os próximos períodos, as projeções são ainda mais otimistas.

Segundo os levantamentos e pesquisas realizadas pela Abespetro, o mercado nacional poderá contar com novas 500 mil vagas de empregos oferecidas aos trabalhadores até o fim do ano de 2025.

As vagas serão voltadas principalmente para os projetos de exploração e produção de combustíveis em todo o país.

Atualmente, o segmento de petróleo e gás natural possui um total de 340 mil empregos. A expectativa da Abespetro para os próximos anos é chegar a 837 mil em 2025 — um aumento de 497 mil vagas.

Segundo a associação, o maior número de empregos deverá se voltar para a região de Macaé, no Rio de Janeiro, onde estão se desenvolvendo a maioria dos projetos de petróleo e gás natural.

Além disso, a Abespetro projeta um salário médio de 16 mil para as vagas oferecidas ao longo dos próximos anos no setor, elevando fortemente as oportunidades de ascensão no segmento brasileiro.

Alta no petróleo, insegurança energética e abertura brasileira para novas explorações impulsionarão as vagas de empregos no setor de petróleo e gás natural 

A Abespetro comentou sobre quais são as principais influências para o crescimento do mercado de petróleo e gás natural e as oportunidades de empregos nos próximos anos.

A principal delas é a alta no barril do petróleo no mercado global. O barril voltou a subir e hoje é negociado a cerca de US$ 80.

Além disso, a guerra entre Ucrânia e Rússia vem causando uma grande insegurança energética internacional, com riscos de desabastecimento, impulsionando os preços e tornando o mercado brasileiro mais atrativo.

A retomada dos leilões de áreas para exploração do petróleo no Brasil também atrairá uma série de novos investimentos para projetos no segmento, criando assim novas oportunidades de empregos no setor.

O valor dos investimentos já anunciados é de US$ 156 bilhões entre 2022 e 2030 e o Ministério de Minas e Energia prevê que ele pode chegar a US$ 415 bilhões.

Assim, Eduardo Costa Pinto, professor do Instituto de Economia da UFRJ e pesquisador do Ineep (Instituto de Estudos Estratégicos de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis), destaca: “Neste momento, extrair petróleo está dando muito dinheiro, e não há clareza de quanto tempo esse novo ciclo vai durar”.

Saiba mais sobre a Abespetro

A ABESPetro (Associação Brasileira das Empresas de Serviços de Petróleo) é uma associação civil, sem fins econômicos, com quase 20 anos de história, cujo papel é promover a defesa dos interesses gerais e legítimos das Associadas perante o poder público vinculado às esferas Federal, Estadual e Municipal, agências e/ou órgãos reguladores e demais entidades da Administração Pública direta ou indireta, bem como a outras entidades de classe e a indústria em geral.

Ruth Rodrigues

Formada em Ciências Biológicas pela Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN), atua como redatora e divulgadora científica.

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