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ABESPetro prevê investimento de R$ 102 bilhões no setor de petróleo e gás natural e geração de 500 mil empregos até 2025

Escrito por Ruth Rodrigues
Publicado em 02/08/2022 às 16:22
Com o forte crescimento nas campanhas exploratórias e chegada de novas empresas ao território nacional, as projeções da ABESPetro apontam que o setor de petróleo e gás natural deve receber até R$ 102 milhões em investimento e gerar 500 mil empregos até 2025.
Fonte: Veja

Com o forte crescimento nas campanhas exploratórias e chegada de novas empresas ao território nacional, as projeções da ABESPetro apontam que o setor de petróleo e gás natural deve receber até R$ 102 milhões em investimento e gerar 500 mil empregos até 2025.

Em seu relatório acerca do ramo de óleo e gás no Brasil, publicado nesta terça-feira, (02/08), a Associação Brasileira das Empresas de Serviços de Petróleo (ABESPetro) projeta uma entrada de investimento de mais de R$ 102 bilhões no setor de petróleo e gás natural brasileiro até 2025. Além disso, o desenvolvimento socioeconômico do país também será um grande destaque no ramo, já que as projeções apontam para uma geração de mais de 500 mil empregos.

Projeções da ABESPetro acerca do total aplicado em investimento e geração de empregos no setor de petróleo e gás natural no Brasil são bastante otimistas

O cenário de petróleo e gás natural brasileiro está cada vez mais em alta neste ano de 2022, com a chegada de gigantes do ramo no Brasil e a expansão das campanhas exploratórias de empresas como a Petrobras, a Shell e a Galp.

Assim, a ABESPetro lançou um relatório que aponta que, até o fim do ano de 2025, o setor deve receber um total de R$ 102 bilhões em investimento e gerar mais de 500 mil empregos diretos e indiretos no Brasil. 

De acordo com a consultoria Deloitte, atualmente existem cerca de 340 mil postos de trabalho nessa área e o setor gerou no ano passado uma arrecadação de R$ 104 bilhões, considerando o pagamento de bônus de contratações de blocos exploratórios, royalties, participações especiais, tributos e dividendos distribuídos pela Petrobras.

Dessa forma, o país continua se mostrando como referência mundial na geração de empregos e investimento no ramo de petróleo e gás natural, e a ABESPetro espera que esses números se mantenham em expansão. 

O documento da ABESPetro quanto às projeções futuras para a produção e exploração de petróleo e gás natural no país será entregue aos candidatos à presidência da república na campanha eleitoral de 2022. Dessa forma, a associação espera que haja um incentivo à entrada de investimento no país para que esse setor possa ser expandido de forma segura, controlada e, sobretudo, com benefícios ao mercado nacional, principalmente quanto à geração de empregos para a população, um dos principais problemas do governo atual. 

Documento da Associação quanto ao futuro do setor de petróleo e gás no Brasil aponta novas soluções para incentivar o crescimento do ramo 

O relatório da ABESPetro ainda conta com sugestões de instrumentos para o uso pleno dos recursos produzidos no setor de petróleo e gás natural, como o fomento à transição energética por meio de incentivos à produção de gás, e também a garantia de mais incentivo aos projetos de pesquisa e inovação no ramo, que garantem mais qualidade operacional e segurança na exploração dos combustíveis. 

Assim, Rodrigo Ribeiro, presidente da ABESPetro, comentou sobre o que pode ser feito para expandir o setor e disse: “Uma aceleração imediata do calendário de leilões, com a oferta de blocos atrativos e contratos competitivos, proporcionaria um aproveitamento mais efetivo das riquezas do pré-sal e de novas fronteiras, como a margem equatorial. É preciso uma agenda propositiva para o segmento de exploração e produção de petróleo que deve ser levada em consideração pelos candidatos nas eleições de outubro”. 

Com isso, a associação poderá entregar as alternativas viáveis para a expansão no investimento previsto no setor até o fim do ano de 2025 e, com os incentivos adequados do Governo Federal, a geração de empregos e a circulação da economia brasileira poderão se tornar ainda maiores até o fim do período analisado.

Ruth Rodrigues

Formada em Ciências Biológicas pela Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN), atua como redatora e divulgadora científica.

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