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A redescoberta da maturidade pela geração z e suas novas responsabilidades futuras com 18 anos não sendo mais sinônimo de adulto!

Escrito por Roberta Souza
Publicado em 18/03/2025 às 21:18
geração z - carreira - educação -
foto/reprodução: Freepik
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Entenda como a geração z percebe a transição para a vida adulta e quais são os novos desafios e expectativas enfrentados

No Brasil e em diversos países ao redor do mundo, aos 18 anos, os jovens atingem a maioridade, podendo exercer funções como tirar um documento de identidade, votar e obter habilitação de trânsito. Entretanto, a pergunta que se impõe é: em que idade os jovens realmente se consideram “adultos”? Um estudo da Life Happens busca responder a essa questão, revelando uma nova perspectiva sobre a transição para a vida adulta.

A nova definição de ser adulto

De acordo com o estudo Adulthood Across Generations, 71% dos entrevistados afirmaram que a vida adulta é mais complicada atualmente do que há 30 anos.

Os participantes, totalizando 2 mil pessoas, foram divididos igualmente entre quatro gerações: Geração Z, Millennials, Geração X e Baby Boomers, todos residentes nos Estados Unidos.

O que motivou essa percepção de dificuldade? O aumento do custo de vida e as mudanças sociais e econômicas que impactaram a forma como os jovens se veem em relação à vida adulta.

Quando questionados sobre como definem o que é “ser adulto”, as respostas frequentemente giraram em torno das finanças. Para 56% dos entrevistados, ser adulto significa ser capaz de cobrir suas próprias contas, enquanto 45% associaram isso à independência financeira.

Além disso, 46% afirmaram que começaram a se sentir adultos quando deixaram a casa dos pais.

Esses dados refletem uma mudança significativa nas expectativas dos jovens em relação à responsabilidade financeira e à vida independente.

A visão da geração z sobre carreira e educação

A Geração Z traz uma nova perspectiva sobre a transição para a vida adulta. Para eles, essa mudança não ocorre automaticamente ao atingir a maioridade legal.

A educação e a carreira desempenham um papel fundamental nesse processo. Muitos jovens dessa geração acreditam que a formação acadêmica e o desenvolvimento profissional são essenciais para se sentirem verdadeiramente adultos.

De acordo com pesquisas, a Geração Z valoriza a educação superior, mas também busca opções de aprendizado mais práticas e diretas, como cursos técnicos e programas de formação profissional.

Eles estão cientes de que o mercado de trabalho exige habilidades específicas e, por isso, muitos optam por investir em cursos que os preparem melhor para as demandas atuais.

Além disso, essa geração é marcada por um desejo de autonomia e flexibilidade em suas vidas profissionais.

Eles buscam não apenas um emprego, mas uma carreira que proporcione satisfação e crescimento pessoal.

A Geração Z tende a priorizar empresas que promovem um ambiente de trabalho inclusivo, com valores alinhados aos seus, e que oferecem oportunidades de desenvolvimento pessoal e profissional.

Essa abordagem reflete uma mudança significativa nas expectativas em relação à vida adulta, onde a realização pessoal e a saúde mental são tão importantes quanto a estabilidade financeira.

O impacto das redes sociais na percepção da vida adulta

Outro fator relevante a ser considerado é o papel das redes sociais na formação da identidade da Geração Z.

As plataformas digitais não apenas influenciam o modo como se comunicam, mas também moldam suas percepções sobre o que significa ser adulto.

A exposição a diferentes estilos de vida e carreiras pode criar tanto inspiração quanto pressão, levando os jovens a se compararem constantemente aos seus pares.

Muitos adolescentes e jovens adultos se sentem pressionados a alcançar marcos de vida que são frequentemente exibidos nas redes sociais, como comprar uma casa, ter um carro ou estabelecer uma carreira de sucesso.

Essa pressão pode gerar ansiedade e insegurança, já que nem todos conseguem seguir o mesmo ritmo ou atingir esses objetivos na mesma idade.

A importância do suporte e das expectativas

A transição para a vida adulta pode ser desafiadora, e a Geração Z reconhece a necessidade de suporte durante esse processo.

Muitos jovens esperam que suas famílias e instituições educacionais ofereçam orientação e recursos para ajudá-los a navegar pelos desafios que vêm com a independência.

A busca por mentores e redes de apoio é uma tendência crescente, com muitos jovens se voltando para grupos online ou comunidades que compartilham interesses e experiências semelhantes.

Além disso, é fundamental que as políticas públicas abordem as necessidades dessa geração.

Isso inclui investimentos em educação acessível, programas de apoio à saúde mental e iniciativas que promovam a inclusão no mercado de trabalho.

A criação de um ambiente que favoreça a autonomia e a realização pessoal pode ajudar a Geração Z a se sentir mais confiante em sua transição para a vida adulta.

A necessidade de adaptação na legislação e no mercado de trabalho

À medida que a Geração Z redefine o que significa ser adulto, é essencial que as empresas e os legisladores se adaptem a essas novas expectativas.

As organizações devem considerar a implementação de políticas de trabalho flexíveis, oportunidades de aprendizado contínuo e ambientes que priorizem o bem-estar dos colaboradores.

Isso não só atrai talentos jovens, mas também contribui para a retenção de funcionários e para a criação de uma cultura organizacional positiva.

Em suma, enquanto a maioridade legal é um marco importante, a Geração Z redefine o que significa ser adulto, enfatizando a importância da educação, da carreira e do apoio emocional.

Essa nova visão pode impactar a forma como a sociedade enxerga a juventude e suas aspirações, moldando o futuro do trabalho e da educação nas próximas décadas.

A adaptação a essas mudanças pode resultar em uma geração mais resiliente, preparada para enfrentar os desafios do mundo contemporâneo.

FONTE: TERRA

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Roberta Souza

Autora no portal Click Petróleo e Gás desde 2019, responsável pela publicação de mais de 8.000 matérias que somam milhões de acessos, unindo técnica, clareza e engajamento para informar e conectar leitores. Engenheira de Petróleo e pós-graduada em Comissionamento de Unidades Industriais, também trago experiência prática e vivência no setor do agronegócio, o que amplia minha visão e versatilidade na produção de conteúdo especializado. Desenvolvo pautas, divulgo oportunidades de emprego e crio materiais publicitários direcionados para o público do setor. Para sugestões de pauta, divulgação de vagas ou propostas de publicidade, entre em contato pelo e-mail: santizatagpc@gmail.com. Não recebemos currículos

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