A rainha da Suécia nasceu na Alemanha, passou a infância em uma fazenda no interior de São Paulo e até hoje cultiva um pé de jabuticaba no castelo de Estocolmo, mantendo viva sua ligação com o Brasil.
Poucos sabem que a rainha da Suécia tem sangue brasileiro e guarda até hoje lembranças marcantes de uma infância passada entre o campo e o calor do interior paulista. Antes de se tornar uma das monarcas mais respeitadas da Europa, Silvia Renata Sommerlath viveu uma juventude simples, cercada por primos, natureza e hábitos que continuam presentes em sua rotina.
Mesmo décadas depois de deixar o país, a monarca mantém uma relação afetiva com o Brasil que ultrapassa o simbolismo. Entre compromissos reais e projetos humanitários, ela ainda fala português com fluência, faz questão de visitar o país e até plantou uma jabuticabeira em seu castelo, um gesto que resume o carinho e as raízes de quem cresceu sob o sol paulista.
A infância brasileira de uma futura rainha
Silvia Renata Sommerlath nasceu em 1943, na Alemanha, filha de pai alemão e mãe brasileira.
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Quando tinha apenas três anos, a família se mudou para o Brasil, onde o pai abriu uma filial de sua empresa.
Durante dez anos, viveram entre São Paulo e uma fazenda no interior, ambiente que marcou a infância da futura rainha.
Nas recordações de Silvia, o Brasil é sinônimo de afeto e liberdade.
Ela costumava dizer que teve dezenas de primos e que a infância foi sempre uma festa, repleta de encontros familiares e brincadeiras ao ar livre.
Foi nesse cenário de fazenda e convivência comunitária que ela formou seu vínculo emocional mais forte com o país.
Mesmo após a volta da família para a Alemanha, em 1957, Silvia nunca rompeu os laços com o Brasil.
Mantém contato com parentes, visita antigos amigos e, segundo declarações públicas, tenta retornar pelo menos uma vez por ano.
O encontro com o príncipe e o casamento real
A trajetória que levou a rainha da Suécia ao trono começou de forma inesperada.
Em 1972, durante os Jogos Olímpicos de Munique, Silvia conheceu o então príncipe herdeiro Carl Gustaf.
A relação evoluiu discretamente, e quatro anos depois, em 1976, o casal se casou, já com Carl Gustaf coroado como rei.
A cerimônia de casamento foi um marco para a Suécia.
Durante o baile de gala, o grupo ABBA apresentou pela primeira vez a canção “Dancing Queen”, composta especialmente em homenagem à nova rainha de origem brasileira.
O gesto se tornou um dos momentos mais simbólicos da história recente da monarquia sueca.
Desde então, Silvia atua como figura central na Casa Real.
Mãe de três filhos a princesa Victoria, o príncipe Carl Philip e a princesa Madeleine ela conquistou reconhecimento por unir tradição e sensibilidade social, sem abandonar as raízes que remetem à sua infância no Brasil.
As raízes brasileiras no castelo de Estocolmo
Mesmo vivendo em um dos palácios mais tradicionais da Europa, a rainha da Suécia mantém vivas suas origens brasileiras de forma literal e afetiva.
No quintal do castelo real, em Estocolmo, ela cultiva um pé de jabuticaba trazido do Brasil.
Em entrevistas, Silvia costuma dizer que é provavelmente a única pessoa fora do país a ter uma jabuticabeira frutificando no norte da Europa.
A árvore, segundo ela, é um símbolo de amor e conexão com a terra onde cresceu.
“É o meu carinho e amor pelo Brasil, e fico feliz quando vejo as frutinhas nascerem”, declarou certa vez.
Além disso, sempre que o protocolo permite, a rainha inclui toques brasileiros em eventos oficiais, seja por meio da música, da culinária ou de encontros culturais.
Essas pequenas referências mostram que sua identidade transcende fronteiras e permanece ligada à infância vivida em São Paulo.
A dedicação à filantropia e o legado social
A ligação de Silvia, rainha da Suécia, com o Brasil também se manifesta em sua atuação social.
Ela é fundadora da World Childhood Foundation, criada em 1999, com filiais em vários países, incluindo o Brasil.
A instituição atua na proteção de crianças e adolescentes contra a exploração e a violência sexual, e já impactou mais de três milhões de pessoas no país.
A rainha participa diretamente da supervisão de projetos e costuma visitar unidades brasileiras sempre que vem à América do Sul.
Sua atuação é reconhecida internacionalmente por combinar empatia, eficiência e experiência pessoal, demonstrando o quanto o sentimento de pertencimento ainda a liga às origens.
Entre três culturas e uma só identidade
Silvia é alemã de nascimento, sueca de coração e brasileira na alma. Em entrevistas, ela afirma reunir as três nacionalidades dentro de si, respeitando tradições e costumes de cada uma.
Essa mistura cultural, segundo a própria rainha, é o que lhe permite compreender e valorizar diferentes visões de mundo.
O modo como conduz a monarquia é visto por analistas como um reflexo desse equilíbrio entre disciplina europeia e calor humano brasileiro.
Sua história mostra que as raízes não se apagam com o tempo, apenas se transformam em pontes entre culturas.
A história da rainha da Suécia é a de uma mulher que carrega o Brasil dentro de si, mesmo a milhares de quilômetros de distância.
Da fazenda no interior de São Paulo ao castelo de Estocolmo, ela mantém viva a memória do país que moldou sua infância e o olhar sensível que leva às causas sociais.
E você? Já imaginava que a rainha da Suécia tinha origem brasileira e cultivava jabuticabas em pleno castelo? Conte nos comentários o que mais te surpreendeu nessa conexão entre a realeza europeia e o Brasil.


O caráter o amor genuíno a simplicidade e o calor humano.Que diferença dos portugueses que odeiam o Brasil mas está mulher conseguiu ser única no mundo.
Parabéns rainha Silvia.Que Deus esteja sempre contigo.