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A ponte suspensa de US$ 125 bilhões: Construção que vai conectar África e Ásia em 32 km sobre o Mar Vermelho

Escrito por Bruno Teles
Publicado em 21/12/2024 às 17:58
A ponte suspensa de US$ 125 bilhões: Construção que vai conectar África e Ásia em 32 km sobre o Mar Vermelho
A ponte será construída com cabos de aço de alta resistência, suportando um vão de 32 quilômetros sobre o Mar Vermelho, com pilares de 700 metros de altura para permitir a passagem de navios de grande porte. A estrutura contará com seis faixas para veículos e uma linha ferroviária, projetadas para suportar o tráfego diário de 100 mil veículos e 50 mil passageiros.

Com 32 quilômetros de extensão e 700 metros de altura, a maior ponte suspensa do mundo promete revolucionar o transporte global, ligando Djibuti e Iêmen com seis faixas de rodovia, trilhos ferroviários e duas cidades modernas para milhões de pessoas.

Uma ponte suspensa tão grande que conecta dois continentes, atravessando o imenso Mar Vermelho. Esse é o plano da Ponte dos Chifres, um projeto avaliado em 125 bilhões de dólares, que promete transformar Djibuti e o Iêmen em portas de entrada entre a África e a Ásia. Com um comprimento impressionante de 32 quilômetros e uma altura de 700 metros, essa ponte não é apenas uma construção; é uma declaração de ambição e inovação.

Por que isso é tão importante? Essa ligação física entre os continentes pode acelerar o comércio, criar oportunidades e reescrever as regras da geopolítica mundial. É uma visão que desafia limites e sonha em moldar o futuro.

Características técnicas da construção da Ponte dos Chifres

A ponte ligaria a África ao Oriente Médio através do Mar Vermelho
A ponte ligaria a África ao Oriente Médio através do Mar Vermelho

Com 32 quilômetros de extensão, a Ponte dos Chifres será a maior ponte suspensa do mundo. Sua estrutura foi projetada para suportar um tráfego intenso, acomodando até 100 mil veículos e 50 mil passageiros de trem diariamente. E o mais incrível? Com 400 metros acima do nível do mar, a ponte permitirá a passagem de navios gigantescos, garantindo que o comércio marítimo pelo Mar Vermelho continue fluindo.

A construção foi planejada com funcionalidade em mente: seis faixas de rodovia e uma linha ferroviária que atenderá tanto transporte de passageiros quanto de cargas. Essa integração transforma a ponte em uma solução estratégica para conectar economias e pessoas.

Cidades Al-Noor

Dois novos polos urbanos surgirão ao redor da ponte, conhecidos como as Cidades Al-Noor (Cidades da Luz). Em Djibuti, uma cidade será lar de 2,5 milhões de pessoas. No Iêmen, outra acomodará 4,5 milhões. Essas cidades foram pensadas como hubs de desenvolvimento, com infraestrutura moderna, habitação acessível e espaço para crescer.

Esse planejamento urbano não é apenas sobre edifícios; é sobre criar comunidades vibrantes, onde pessoas possam viver, trabalhar e prosperar.

Benefícios econômicos e geopolíticos da construção

A Ponte dos Chifres promete transformar a dinâmica econômica da região. Ao conectar África e Ásia, o projeto abre novas rotas comerciais e reduz custos de transporte. Além disso, a construção e o desenvolvimento das cidades Al-Noor devem gerar milhares de empregos, estimulando o crescimento econômico.

No cenário geopolítico, a ponte fortalece a posição estratégica de Djibuti e do Iêmen, tornando-os pontos-chave para o comércio global. É como se essas nações fossem colocadas em um palco internacional, prontas para desempenhar papéis importantes no futuro.

Mas não é tudo tão simples quanto parece. A construção enfrenta desafios logísticos significativos, incluindo a necessidade de novas rodovias em cidades como Adis Abeba, Nairóbi e Jeddah. Além disso, os governos de Djibuti e Iêmen ainda precisam aprovar o plano.

Os custos elevados e as questões ambientais também são pedras no caminho. Construir algo dessa magnitude exige mais do que dinheiro; requer comprometimento político e colaboração internacional.

O xeque Tarek Bin Laden, o visionário por trás do projeto, chama a Ponte dos Chifres de “a inveja do mundo”. Ele vê a construção como um modelo para outros 98 projetos ambiciosos, incluindo cidades na Síria, Egito e Sudão.

Se essa ponte se tornar realidade, será mais do que uma conexão física. Será um símbolo de inovação, mostrando que, com visão e coragem, podemos superar qualquer barreira – até mesmo um mar inteiro.

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Francisco Fortes Filho
Francisco Fortes Filho
22/12/2024 12:06

O 1° grande projeto que deveria ser feito na Africa, seria a construção da Hidrelétrica de Ingá no rio Congo. Esta obra irá transformar o continente africano, elevendo a economia dos países e melhirias nas condições de vida das populações que sempre foram exploradas pelas grandes potências.

Esta obra poderia inclusive levar energia para Europa. Os países que exploraram e ainda tiram proveito da Africa, têm a obrigação de reparar as injustiças que cometeram os países pobres da África. A África é o continente + bem localizado, fica no meo dos demais continentes. Fica praticamente ligado à Europa e ainda continua como o mais pobre e atrasado.

Portanto, os oaíses ricos deveriam fazer projetos que a África saia do limite de extrema pobreza para um mínimo de infraestrutura para o desenvolvimento da região.

Brito
Brito
Em resposta a  Francisco Fortes Filho
23/12/2024 17:49

Bem dito

NDIOGOU Osman DIENE
NDIOGOU Osman DIENE
23/12/2024 22:53

Um jornalismo sério faz aquilo que se espera dos seus articulistas : a honestidade intelectual.. Bruno Telles, está trazendo para o Brasil, aquilo que carece em nosso cotidiano: reportagem com foco na realidade econômica daqueles que até então, só eram vistos nessas plagas apenas como párias do ocidente. Sua percepção e descrição dos acontecimentos no Continente Africano nós revela algo impactante contrariamente as notícias sensacionalistas e fantasiosas que não trazem nenhum benefício para sociedade econômica brasileira no tocante a busca e construção de parcerias como todos fazem no mundo globalizado.. Empresários Brasileiros tem que ter acesso as informações deste talentoso Jornalista Bruno Telles. Está mais do que a hora. Uma nação não pode se trancar e ignorar seus vizinhos. Afinal, Sem África não existiria o Brasil.

Bruno Teles

Falo sobre tecnologia, inovação, petróleo e gás. Atualizo diariamente sobre oportunidades no mercado brasileiro. Com mais de 3.000 artigos publicados no CPG. Sugestão de pauta? Manda no brunotelesredator@gmail.com

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