Entre todas as sinalizações espalhadas pelo país, especialistas apontam que a placa de PARE lidera em infrações e acidentes graves nos cruzamentos
Nas ruas movimentadas ou em avenidas de grandes cidades, um comportamento se repete. Motoristas desconsideram as placas de trânsito. Entre tantas espalhadas pelo país, uma delas chama atenção por ser a mais desobedecida: a de “PARE”.
Dados do Departamento Nacional de Trânsito (Denatran) e de órgãos estaduais de fiscalização confirmam essa liderança.
Grande parte dos condutores apenas reduz a marcha, mas não realiza a parada completa, o que já configura infração.
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Esse hábito, que parece inofensivo, está entre os que mais causam acidentes em cruzamentos.
Motivos para o desrespeito
Especialistas em mobilidade urbana listam diferentes fatores que ajudam a explicar essa atitude.
O mais citado é a pressa. Muitos acreditam que diminuir a velocidade já é suficiente e que parar seria perda de tempo.
Outro ponto é a sensação enganosa de que não há perigo. Quando o motorista julga que não existe risco de batida, decide seguir adiante sem respeitar a placa.
Também pesa a ausência de fiscalização contínua. Em locais com poucos agentes de trânsito, a percepção de impunidade aumenta e o descumprimento cresce.
Por fim, há falhas na formação e na educação viária. Mesmo sendo uma das primeiras regras ensinadas, a real importância do “PARE” não é assimilada por todos.
Consequências nos cruzamentos
Levantamentos da Polícia Rodoviária Federal e de departamentos estaduais de trânsito indicam que o desrespeito a essa placa está entre os principais motivos de colisões.
Grande parte ocorre em cruzamentos e resulta em impactos laterais, região mais frágil do veículo em termos de proteção.
Portanto, a obediência simples a essa regra poderia reduzir significativamente os índices de acidentes e feridos no trânsito.
Especialistas reforçam que parar totalmente não é burocracia, mas sim medida de segurança.
Outras sinalizações ignoradas
Apesar do destaque do “PARE”, ele não é o único alvo da negligência.
A placa que indica velocidade máxima é frequentemente descumprida em avenidas e rodovias, gerando multas e contribuindo para acidentes graves.
Outra sinalização pouco respeitada é a de “proibido estacionar ou parar”. Nas áreas urbanas, sua desobediência compromete a fluidez e intensifica engarrafamentos.
O uso do cinto de segurança, lembrado por placas de fiscalização, também segue sendo ignorado, mesmo com campanhas constantes.
Por fim, as placas que sinalizam a travessia de pedestres. Muitos condutores não param na faixa, expondo transeuntes a riscos desnecessários.
Assim, fica claro que respeitar as sinalizações não é apenas cumprir uma norma. É preservar vidas todos os dias no trânsito brasileiro.