À ANP acabou de isentar a Petrobras de construir casco de libra no Brasil porque o custo aqui é 40% mais caro. Sindicatos protestam.
[supsystic-social-sharing id=’1′]A Petrobras conseguiu fazer a ANP(Agência Nacional de Petróleo, Gás e Biocombustíveis) libera-lá das regras de conteúdo local nacional para o campo de libra, no pré-sal. O setor naval brasileiro logo se mobilizou em protestos e vai entrar com recursos para tentar reverter esta situação, que está na linha de frente dessa batalha é o Sérgio Bacci, vice-presidente da Sinaval.
O que acontece, ontem(4), à ANP decidiu liberar a Petrobras para contratar serviços de construção de cascos de FPSO no projeto Campo de Libra em qualquer lugar do mundo, ou seja, como construir no exterior é muito mais barato do que no Brasil por causa das cargas tributárias, naturalmente a estatal vai querer construir esse e outros projetos no exterior, mais precisamente na China, onde a economia passa dos 40%.
Segundo o vice da Sinaval, a questão é que nenhum órgão consultou quaisquer estaleiros para averiguar se eles dariam conta de construir ou não este casco. O sindicato requisitou todas as documentações do Consórcio de Libra para entender o porque e qual foi a base que à ANP usou para tomar essa decisão sem consulta. Após a avaliação técnica, Bacci entrará com as medidas judiciais cabíveis para reverter esta situação.
A Petrobras em declaração oficial, disse que está contente com decisão da ANP porque consequentemente, esta atitude trará competitividade para a indústria de petróleo brasileira.
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Não compensa construir no Brasil
Em abril deste ano, foi realizada uma audiência pública a respeito da flexibilização de conteúdo local, a Petrobras disse que se ele cumprisse todas as regras integralmente, produzir petróleo no Campo de Libra ficaria 40% mais caro. Ela ainda reforçou que isso é consequência da grande carga tributária que o país( Brasil) impõe as petroleiras aqui sitiadas. Na China por exemplo, as multas trabalhistas e impostos sobre serviços, são muito mais em conta, totalmente ao contrário do Brasil. Fonte: G1