Modelos usados com tração traseira oferecem desde sedãs acessíveis até muscle cars potentes, unindo motores turbo, dirigibilidade envolvente e conforto premium em diferentes faixas de preço. Confira opções que seguem valorizadas no mercado automotivo brasileiro em 2025.
Modelos com tração traseira seguem em alta no mercado de usados brasileiro, combinando dirigibilidade divertida, equilíbrio dinâmico e bom nível de conforto.
A partir de R$ 45,9 mil, é possível encontrar opções que vão de sedãs executivos a cupês de alto desempenho.
A seleção abaixo reúne cinco veículos que mantêm relevância em 2025, com foco em versões, motores e faixas de preço observadas em anúncios recentes no país.
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Tração traseira: por que ela ainda agrada
Ao transmitir a força ao eixo traseiro, o carro separa funções: as rodas dianteiras cuidam da direção, enquanto as traseiras tracionam.
O resultado é comportamento mais previsível em curvas e respostas que favorecem a condução esportiva.
Em carros de luxo, esse arranjo também ajuda a distribuir melhor o peso e a isolar vibrações, aumentando a sensação de refinamento a bordo.
Mercedes-Benz Classe C W204: luxo acessível e manutenção conhecida
Entre 2007 e 2014, o Classe C W204 consolidou a porta de entrada da marca no Brasil.
Na versão C 180, o sedã utilizava 1.8 de quatro cilindros — primeiro com compressor, depois turbo na reestilização — sempre com tração traseira e câmbio automático.
O conjunto entrega direção precisa, boa estabilidade e acabamento superior para o segmento, com climatização automática, volante multifuncional e materiais de toque macio.
Em termos de custo-benefício, os exemplares mais antigos e bem conservados aparecem a partir de R$ 45.900 em anúncios, especialmente anos 2008 a 2011.
Para quem busca o primeiro sedã premium com tração traseira, a combinação de preço de entrada, disponibilidade de peças e oferta ampla no mercado torna o W204 uma escolha racional.
BMW Série 1 F20: hatch premium com alma de tração traseira
Lançado por aqui em 2012, o BMW Série 1 F20 é um dos raros hatches compactos a manter tração traseira nessa faixa de preço.
As versões 116i/118i usam motores 1.6 turbo de quatro cilindros, com desempenho suficiente para o uso diário e comportamento envolvente em estradas sinuosas.
A posição de dirigir baixa, a direção direta e a suspensão firme reforçam o caráter mais esportivo, sem abrir mão de itens típicos do segmento premium.
Nos classificados, as unidades 2012 a 2015 costumam figurar entre as mais encontradas, com valores a partir de R$ 55.900 para carros em bom estado.
É um caminho interessante para quem quer um compacto refinado, divertido e discreto.
BMW Série 3 F30: equilíbrio de conforto e esportividade
A geração F30 manteve o Série 3 como referência entre os sedãs médios esportivos.
Com tração traseira e câmbio automático de oito marchas, o modelo entrega respostas rápidas e consumo contido para a categoria.
A versão 320i ActiveFlex ganhou destaque ao adotar o 2.0 turbo flex, permitindo o uso de gasolina ou etanol sem perda de refinamento.
Entre os recursos, são comuns controle de estabilidade, múltiplos airbags e sensores de estacionamento.
Os preços de usados partem de R$ 72.900, concentrando-se nos anos 2013 a 2016.
Para quem alterna cidade e estrada, o F30 combina conforto de rodagem, pacote tecnológico atual e dinâmica que lembra carros maiores de desempenho.
Chevrolet Camaro (5ª geração): o V8 que virou sonho de consumo
Importado oficialmente entre 2011 e 2015, o Camaro de quinta geração chegou ao Brasil com o visual de muscle car clássico e conteúdo moderno.
O destaque está no V8 6.2, ligado à tração traseira e, no mercado nacional, normalmente ao câmbio automático de seis marchas.
A sonoridade marcante e o torque abundante definem a experiência ao volante, enquanto o pacote costuma incluir ar digital e sistema multimídia de fábrica.
No mercado de usados, R$ 169.000 é um patamar recorrente para unidades bem preservadas.
Pelas características e pelo status de ícone pop, o cupê atrai tanto entusiastas quanto quem busca um carro de coleção que pode ser usado no fim de semana.
Ford Mustang (6ª geração): GT V8 e eletrônica a favor do controle
A sexta geração do Mustang passou a ser vendida oficialmente no Brasil a partir de 2018.
Por aqui, a marca concentrou a oferta no GT 5.0 V8 com câmbio automático de dez marchas e tração traseira, combinando potência elevada com eletrônica de apoio, como controle de tração e estabilidade, modos de condução e suspensão recalibrada para uso cotidiano.
O pacote de conveniência inclui central multimídia completa e assistentes que tornam o carro mais fácil de conviver no dia a dia do que gerações antigas.
Entre anunciados, o modelo parte de R$ 318.000 dependendo de ano, quilometragem e histórico.
A valorização se explica pelo conjunto robusto e pelo apelo histórico de um nome que atravessa décadas, agora com níveis de segurança e conectividade compatíveis com a exigência atual.
O que observar antes da compra
Condição de manutenção pesa tanto quanto ficha técnica.
Em sedãs premium como Classe C e Série 3, histórico de revisões em dia, atenção a vazamentos e checagem de suspensão evitam gastos maiores após a compra.
Em modelos mais esportivos, Camaro e Mustang exigem inspeção minuciosa de freios, pneus e alinhamento, além de verificação de reparos estruturais.
Já no Série 1, avalie ruídos de suspensão e o estado de componentes do conjunto turbo, comuns em carros com quilometragem urbana elevada.
Além disso, vale considerar custos fixos. Seguro, IPVA e pneus de medida maior impactam o orçamento anual, sobretudo nos cupês V8.
Em contrapartida, a valorização de certos exemplares e a liquidez de modelos populares da tríade alemã tendem a reduzir a depreciação na revenda.
Por fim, preço anunciado não é garantia de bom negócio.
Vistorias independentes, laudo cautelar e, quando possível, avaliação por mecânico de confiança seguem como melhores práticas para decidir entre duas unidades semelhantes.
Qual desses tração-traseira caberia na sua garagem hoje: o sedã equilibrado para a rotina, o hatch com pegada divertida ou um V8 que faz qualquer túnel parecer palco?