Um navio mercante foi encontrado à deriva no Atlântico em 1872 sem nenhum sinal de sua tripulação. A história permanece um dos maiores mistérios da navegação marítima.
No dia 4 de dezembro de 1872, um mistério começou a se formar no Atlântico. Marinheiros de um bergantim canadense (tipo de embarcação utilizada para diversas finalidades) avistaram à distância o navio Mary Celeste, aparentemente à deriva, cerca de 400 milhas (aprox. 644 km) a leste dos Açores.
O que parecia ser um navio navegável e bem abastecido estava completamente vazio. Não havia ninguém a bordo. Nem capitão, nem tripulantes, nem passageiros. Apenas o navio e o silêncio do oceano.
Esse evento deu início a um dos maiores enigmas da história marítima. “O que aconteceu com as dez pessoas que estavam a bordo do Mary Celeste?” é uma pergunta que ecoa até hoje entre os estudiosos de mistérios náuticos.
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A jornada do navio que entrou para a história
Originalmente chamado de Amazon, o navio foi construído em 1861 na Nova Escócia. Inicialmente, levava uma vida comum, transportando cargas pelo Atlântico, entre as Índias Ocidentais, Inglaterra e o Mediterrâneo.
Mas, após alguns contratempos e até mesmo um naufrágio em Cape Breton, ele foi comprado por Richard W. Haines, um empresário americano, que o restaurou e rebatizou como Mary Celeste.
No outono de 1872, o navio foi carregado com 1.701 barris de álcool industrial, com destino a Gênova, na Itália.
Benjamin Spooner Briggs, o capitão do Mary Celeste, partiu de Nova York acompanhado de sua esposa, sua filha de apenas dois anos e sete tripulantes.
A bordo, enfrentaram mares tempestuosos, mas o diário de bordo foi preenchido pela última vez em 25 de novembro daquele ano. A partir daí, o silêncio.
O encontro do navio abandonado
Foi somente nove dias depois que o Dei Gratia encontrou o Mary Celeste. O capitão David Morehouse, intrigado, decidiu investigar.
O navio estava em ótimas condições para navegar, com sua carga intacta. Contudo, o bote salva-vidas havia desaparecido, e a tripulação parecia ter abandonado o navio em circunstâncias desconhecidas.
Morehouse levou o navio até Gibraltar e relatou o ocorrido às autoridades locais. De lá, enviou um telegrama para a seguradora Atlantic Mutual Insurance Company, descrevendo o estado do Mary Celeste.
O mistério tomou conta da imprensa americana. Especulava-se sobre motins, pirataria ou até mesmo o envolvimento do álcool transportado.
Teorias e mistérios
Nunca mais se ouviu falar da tripulação do Mary Celeste.
Em Gibraltar, as investigações descartaram qualquer ato ilícito, mas isso não acalmou as mentes curiosas. Jornalistas e escritores começaram a criar versões cada vez mais elaboradas para explicar o mistério.
O renomado escritor Arthur Conan Doyle chegou a escrever uma história fictícia chamada “A Declaração de J. Habakuk Jephson“, sugerindo que a tripulação foi atacada por um grupo africano. Embora criativa, a teoria carecia de qualquer evidência concreta.
Décadas depois, novas investigações apontaram hipóteses mais plausíveis.
Um documentário do Smithsonian sugeriu que o capitão Briggs teria ordenado a evacuação do navio devido a problemas nas bombas de água, que estariam obstruídas por resíduos de carvão de uma viagem anterior.
Ele pode ter acreditado que o Mary Celeste estava prestes a afundar, mas a evacuação precipitada teria levado à tragédia.
Um enigma que nunca será resolvido
Com o passar dos anos, as histórias sobre o Mary Celeste se misturaram à ficção e ao folclore. Apesar das inúmeras teorias, a ausência de sobreviventes ou provas concretas mantém o mistério vivo.
O Mary Celeste permanece como um símbolo de intriga e imaginação, navegando em um mar de perguntas sem resposta.
Assim como os ventos que o carregaram à deriva, o mistério de sua tripulação desaparecida continuará a soprar entre as páginas da história.
Nosso mundo é cheio de mistérios, se fossem resolvidos não seriam mistérios, e esse é um deles…
Um navio sem tripulação, e aparece intacto, pode significa que as pessoas abandonaram simplesmente a embarcação, pois se percebeu o uso do bote salva vidas, que serve de translado pra ou barco, mas senhores é apenas mais uma teoria sobre esse fatídico acontecimento naval.
DEMÉTRIUS – DO DRÁCULA 🧛🏻♂️