A chegada da 4ª Frota da Marinha dos Estados Unidos à América do Sul, liderada pelo porta-aviões USS George Washington, faz parte da operação Southern Seas 2024. Este movimento estratégico busca fortalecer laços e cooperação militar com países como Brasil, Argentina, e outros vizinhos sul-americanos.
O emblemático porta-aviões USS George Washington, uma das maiores embarcações da Marinha dos Estados Unidos, com 333 metros de comprimento e capacidade para mais de 6.000 tripulantes e 90 aeronaves, partiu recentemente do porto de Norfolk, na costa leste dos EUA. Seu destino? América do Sul, onde participará de exercícios militares junto com as forças armadas de países como Brasil, Argentina, Chile, Equador, Peru e Uruguai.
A missão da 4ª Frota, que se encontra sob o Comando Sul dos Estados Unidos, inclui uma série de exercícios militares destinados a fortalecer as relações e a segurança regional. O porta-aviões planeja fazer uma parada estratégica no porto do Rio de Janeiro, marcando um ponto significativo de interação diplomática e militar.
Além do USS George Washington, a Marinha dos Estados Unidos enviará para a região o destróier de mísseis guiados USS Porter
Além do USS George Washington, a Marinha dos Estados Unidos enviará para a região o destróier de mísseis guiados USS Porter e um navio tanque de reabastecimento, reforçando a presença naval na região. Estas manobras, segundo autoridades americanas, incluirão exercícios de passagem e operações marítimas com as forças militares dos países sul-americanos, além de promover intercâmbios e visitas entre oficiais.
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A operação Southern Seas 2024 ocorre em um contexto de tensões geopolíticas
No entanto, a presença crescente dos EUA na América do Sul não é vista apenas sob uma luz positiva. A operação Southern Seas 2024 ocorre em um contexto de tensões geopolíticas, principalmente devido à crescente influência da China na região. Paulo Filho, coronel da reserva e mestre em ciências militares, expressa preocupações quanto ao impacto dessa presença americana na soberania dos países latino-americanos.
Ele destaca que, embora a cooperação possa trazer benefícios de segurança, a instalação de bases americanas, como a recente na Argentina, e a resposta à presença chinesa podem ser percebidas como ameaças à independência regional.
4ª Frota da Marinha dos Estados Unidos à América do Sul é um sinal de reforço
A chegada da 4ª Frota da Marinha dos Estados Unidos à América do Sul é um sinal de reforço das alianças militares e de uma tentativa de afirmar influência em um território cada vez mais disputado por potências globais. Enquanto a operação promete melhorar a cooperação e a capacidade de defesa entre os países participantes, ela também desafia os governos e sociedades da região a ponderar os benefícios da segurança em relação à autonomia.