Conheça a história do Grupo Rocheto, dono da maior fazenda de batata inglesa do Brasil, e como ele construiu um império que vai do campo à indústria de congelados.
No coração do agronegócio brasileiro, um nome se destaca quando o assunto é batata: o Grupo Rocheto. Com uma operação gigantesca em Minas Gerais, São Paulo e Mato Grosso, o grupo é o dono da maior fazenda de batata inglesa no Brasil. Sua história é um exemplo de visão estratégica, que transformou uma produção familiar em um conglomerado que domina o mercado nacional.
A força do Grupo Rocheto não está apenas no campo. Em um movimento ousado, a família criou a Bem Brasil Alimentos, a primeira indústria nacional de batatas pré-fritas congeladas, quebrando o monopólio de multinacionais. A saga dos Rocheto mostra como a verticalização, do plantio ao produto final, se tornou a chave para construir um império no agronegócio.
Onde fica a maior fazenda de batata inglesa no Brasil?
Embora o Grupo Rocheto tenha fazendas em três estados, o coração de sua operação e onde se localiza a maior fazenda de batata inglesa no Brasil está no município de Perdizes, no Triângulo Mineiro. A propriedade, com cerca de 15.000 hectares, não apenas concentra grande parte da produção, mas também se tornou a maior empregadora privada da cidade.
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A escolha por Minas Gerais, no final da década de 1980, foi estratégica. O clima da região permite um período de plantio mais longo do que o de São Paulo, onde a família começou. Para garantir a saúde do solo, o grupo adota a rotação de culturas, alternando o plantio da batata com soja, milho e feijão, uma prática que garante a sustentabilidade da produção a longo prazo.
A engenharia por trás do sucesso: da semente à indústria
O sucesso do Grupo Rocheto é baseado em tecnologia e em uma decisão transformadora. A empresa investe pesado na seleção de variedades de alta performance, como a Asterix, ideal para fritura. Mas o grande salto veio em 2006, com a fundação da Bem Brasil Alimentos.
Até então, o mercado de batatas pré-fritas congeladas no Brasil era dominado por empresas estrangeiras. Ao criar sua própria indústria, o Grupo Rocheto não apenas agregou valor à sua produção, mas também garantiu um destino para suas 260.000 toneladas anuais. Hoje, a Bem Brasil é líder nacional em vendas na categoria, um feito notável para uma empresa 100% brasileira.
Um império familiar construído ao longo de décadas
A história do grupo é uma saga familiar. Tudo começou na década de 1940, com o cultivo de batatas em uma pequena propriedade. Foram os irmãos Rocheto que, com visão de futuro, perceberam a oportunidade de expandir a produção para Minas Gerais, buscando melhores condições de clima e solo.
A transição de uma empresa puramente agrícola para um conglomerado agroindustrial foi o passo que consolidou o império. A criação da Bem Brasil Alimentos não foi apenas uma diversificação, mas a concretização de uma estratégia de domínio de toda a cadeia produtiva.
O modelo Rocheto
O caso do Grupo Rocheto é um exemplo clássico de integração vertical. A empresa controla todo o processo: desde o plantio na maior fazenda de batata inglesa no Brasil até o produto final que chega à mesa do consumidor. Cerca de 70% de toda a batata processada pela Bem Brasil vem de suas próprias fazendas.
Esse controle total garante uma estabilidade e uma padronização de qualidade que seus concorrentes dificilmente conseguem igualar. Ao dominar o campo e a indústria, o Grupo Rocheto não apenas se tornou o maior produtor de batatas do país, mas também um modelo de como a agricultura familiar pode se transformar em uma potência do agronegócio nacional.
Sou de Perdizes e conheço a empresa. Parabéns Rocheto.
Parabéns pela matéria, um país como nosso, ex colônia, subjugado a uma elite que vive de explorar o povo, não importa se cada batata desta vá para exportação, pois estará alimentando alguém, geranfo empregos, melhor que especular com OFFSHOREs.
Revolução comunista no Brasil já, agronegócio um dos responsáveis pela fome no Brasil.
“Concordo, so o comunismo e a salvacao”, como acontece em Cuba, na Coreia do Norte, so abundancia e gente sem fome. Toma **** rapaz.
E do que adianta pra nós brasileiros,na safra ou fora dela pagamos preços absurdos em todos os tipos de alimentos.
Somos os maiores produtores e exportadores de quase tudo no mundo.So ficamos com sobras e pagamos valores horríveis.Tipo de notícia que era pra se proibido.
Olá Waldecir, nós pagamos preços absurdos por falta de estratégia governamental. Se houvesse uma política de educação séria de governo sem ideologias, nossa população instruída teria bons empregos e com isso salários que tornaria o custo de vida normal.
Pagamos precos absurdos devido aos impostos , que sao estrategicamente aplicados pelo governo xulo que temos , a fim de cobrir seus gastos exorbitantes com viagens e salarios milionarios. A materia e excelente e bons exemplos devem ser divulgados sim!
Penso que essa questão não se aplica somente este governo atual mas a todos que tivemos que desde a proclamação da República usam a política para o enriquecimento de poucos virando as costas para a maioria da população.