Descubra a impressionante engenharia das telhas romanas, projetadas em argila cozida e moldadas para um encaixe perfeito, assegurando drenagem eficaz e durabilidade nas construções antigas.
As telhas romanas da antiguidade são um símbolo impressionante da engenharia e do legado cultural deixado pelo Império Romano. Moldadas com precisão e feitas para durar, elas representam o domínio romano não somente sobre vastas terras, mas também sobre o conhecimento em construção.
A combinação perfeita entre funcionalidade e durabilidade garantiu que essas telhas atravessassem séculos, influenciando construções por toda a Europa.
Estrutura e função das telhas romanas
As telhas romanas eram compostas por formatos específicos, como o imbrex e a tegula. A tegula era uma telha plana, simples ou com bordas elevadas, que era posicionada sobre o telhado para formar a base.
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O imbrex, por outro lado, tinha formato semicilíndrico e era colocado sobre as juntas das tegulas. Essa sobreposição criava um sistema eficaz de impermeabilização, permitindo que a água da chuva escorresse sem infiltrar no interior das edificações. Veja uma ilustração abaixo que irá deixar mais claro.
A engenharia envolvida nesse processo eliminava a necessidade de selantes adicionais. Quando bem instaladas, as telhas ofereciam uma cobertura impermeável e resistente. Era um método simples, mas extremamente eficiente. A área do telhado, geralmente cercada por antefixae — peças decorativas —, era complementada com hinos ornamentais para cobrir cada fileira final do imbrex.
Materiais e variedade
As telhas eram feitas principalmente de argila cozida, mas em alguns casos, materiais mais nobres, como mármore, bronze ou até versões douradas, eram utilizados.
Essas variações indicavam o status da construção. Em templos grandiosos, por exemplo, telhas de mármore eram preferidas por sua beleza e durabilidade.
Podiam ser moldadas em tamanhos maiores do que as de argila, o que as tornava ideais para estruturas monumentais, como o Templo de Zeus em Olímpia e o Partenon em Atenas.
Para instalações públicas e dependências mais simples, as telhas de argila eram suficientes. Mesmo assim, apresentavam um nível elevado de engenharia.
As tégulas passaram por evoluções, ganhando bordas elevadas que direcionavam a água para canais específicos, aprimorando a eficiência do sistema.
Imbrex e tegula no
Palácio Romano de Fishbourne em West Sussex, Reino Unido
Processo de fabricação e marcações
A fabricação dessas telhas era um processo cuidadoso. Inicialmente, a argila úmida era moldada em formas de quatro lados, com o auxílio de um pedaço de arame.
Depois, eram assadas em fornos, o que lhes conferia resistência. Com o tempo, os moldes se tornaram mais sofisticados, permitindo a produção de telhas com detalhes e bordas que facilitavam o encaixe.
Curiosamente, algumas telhas traziam marcas específicas. Algumas eram estampadas com selos de legionários, o que indica que várias legiões romanas participaram de sua produção.
Escavações arqueológicas revelam peças com insígnias, permitindo aos pesquisadores datar sítios e identificar ocupações militares. Em um exemplo notável, uma escavação em Merseyside, na Inglaterra, encontrou mais de 300 kg de fragmentos de telhas, algumas marcadas com “LXXVV”, referindo-se à Legio XX Valeria Victrix.
Além disso, era comum encontrar pegadas de animais nas telhas. Isso ocorria quando animais caminhavam acidentalmente sobre elas antes do processo de secagem. Esses detalhes fornecem pistas sobre o cotidiano e os processos de produção na época romana.
Influência arquitetônica e durabilidade
As técnicas de cobertura com imbrex e tegula influenciaram gerações. Elas foram amplamente adotadas em várias regiões da Europa, estabelecendo um padrão arquitetônico que perdura até os dias atuais. Fragmentos dessas telhas continuam sendo descobertos, servindo como testemunho da durabilidade e do impacto da engenharia romana.
O sistema de cobertura com essas telhas se tornou um modelo de design internacional. Sua aplicação em telhados inclinados ainda pode ser vista em diversos estilos arquitetônicos contemporâneos. O princípio de sobreposição para garantir impermeabilidade continua relevante, provando que algumas soluções engenhosas do passado permanecem insuperáveis.
Detalhes ornamentais e função decorativa
Além da funcionalidade, as telhas romanas também desempenhavam um papel decorativo. As extremidades do telhado muitas vezes apresentavam aberturas semicirculares ornamentadas.
As bicas que drenavam as calhas eram decoradas com cabeças de leões ou rostos fantásticos, conhecidos como capita leonina.
Esses detalhes não eram somente estéticos, mas também símbolos culturais e religiosos, reforçando o caráter monumental de certas edificações.
Legado arqueológico e significado histórico das telhas romanas
A presença contínua de imbrex e tegulae em escavações arqueológicas revela a importância dessas peças. Elas ajudam historiadores a entender os métodos de construção e as práticas sociais do Império Romano. A reciclagem de telhas quebradas na argamassa de novas construções mostra um conhecimento prático que antecipava conceitos modernos de reaproveitamento.
Telhas de mármore e bronze, por sua vez, atestam a grandiosidade das edificações religiosas e públicas. O uso desses materiais reforça o domínio romano em técnicas construtivas e a capacidade de projetar estruturas duradouras e imponentes.
O conceito e a execução das telhas romanas, especialmente o sistema imbrex e tegula, representam um marco na história da arquitetura.
Sua resistência e design eficaz permitiram que atravessassem milênios. Fragmentos dessas telhas continuam sendo encontrados, lembrando o mundo moderno de um império cuja influência arquitetônica e cultural permanece viva.
Com informações de ceramica.
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