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A impressionante onda de 14,82 metros, a maior já surfada no Brasil, rendeu à cidade de Jaguaruna (SC) o apelido de “Nazaré brasileira”

Escrito por Ruth Rodrigues
Publicado em 04/10/2025 às 18:55
O surfista Lucas Chumbo quebrou recordes ao surfar a maior onda já registrada no Brasil, em Jaguaruna (SC). O feito transformou o destino catarinense na “Nazaré Brasileira” e impulsionou o turismo e a economia local.
O surfista Lucas Chumbo quebrou recordes ao surfar a maior onda já registrada no Brasil, em Jaguaruna (SC). O feito transformou o destino catarinense na “Nazaré Brasileira” e impulsionou o turismo e a economia local.
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O surfista Lucas Chumbo quebrou recordes ao surfar a maior onda já registrada no Brasil, em Jaguaruna (SC). O feito transformou o destino catarinense na “Nazaré Brasileira” e impulsionou o turismo e a economia local.

O surfe brasileiro entrou para a história em julho de 2025, quando o surfista Lucas Chumbo encarou e venceu a maior onda já surfada no país.

O paredão de 14,82 metros se formou no litoral de Jaguaruna, em Santa Catarina, durante a passagem de um ciclone extratropical.

O feito inédito transformou a cidade em referência mundial do esporte e lhe rendeu o título de Nazaré Brasileira, em alusão à vila portuguesa famosa por ondas gigantes.

Como a maior onda já surfada surgiu em Jaguaruna

A formação do recorde aconteceu na Laje da Jagua, uma montanha rochosa submersa a cerca de 5 quilômetros da costa.

Esse tipo de relevo cria condições únicas para ondas enormes, em um fenômeno chamado “shoaling”, que também dá origem a paredões lendários em Nazaré, Portugal, e Teahupoo, no Taiti.

O resultado são ondas de altíssima energia que atraem atletas especializados em surfe de risco extremo.

A consagração da Nazaré Brasileira

Com a marca de 14,82 metros, Jaguaruna passou a ser comparada aos destinos mais respeitados do surfe internacional.

O título de maior onda já surfada atraiu surfistas big riders, equipes de filmagem e marcas esportivas, consolidando a cidade catarinense no calendário de campeonatos e expedições globais.

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O apelido de Nazaré Brasileira reforçou o prestígio do município, que agora divide protagonismo com locais antes restritos a lendas do esporte.

Impacto imediato no turismo

A repercussão não ficou restrita ao surfe. O recorde impulsionou a economia local, com aumento na procura por hotéis, pousadas e serviços turísticos.

Entre 2022 e 2024, Jaguaruna já havia registrado crescimento de 12% no número de residentes temporários, sobretudo profissionais em regime de home office.

Com a façanha de 2025, esse movimento acelerou ainda mais. O aeroporto regional ampliou suas rotas, facilitando o acesso de turistas nacionais e estrangeiros.

Praias e atrativos além das ondas gigantes

Apesar da fama recente ligada ao surfe radical, Jaguaruna também se destaca pelo turismo de lazer.

A Praia do Camacho combina complexos lagunares e boa infraestrutura, enquanto o Balneário Figueirinha é cercado por pinheirais e mar calmo.

O Arroio Corrente chama atenção pelas dunas de até 60 metros e lagoa própria para lazer, e o Campo Bom lembra os cenários dos Lençóis Maranhenses.

Dunas do Sul e Balneário Esplanada completam a lista de paisagens preservadas que encantam visitantes.

Planejamento urbano e preservação ambiental

Para lidar com o crescimento acelerado, o município mantém rígidas regras urbanísticas.

Aproximadamente 83% do território possui restrição a construções verticais, o que protege o ecossistema costeiro e evita o adensamento típico de outros balneários.

Essa estratégia busca preservar a qualidade de vida dos moradores e garantir que o título de Nazaré Brasileira esteja aliado ao turismo sustentável.

Cultura e tradição mantidas

Mesmo em meio ao destaque internacional, Jaguaruna preserva suas raízes. A pesca artesanal segue representando cerca de 18% da renda local, mantendo viva a tradição dos moradores.

Essa convivência entre inovação e cultura faz parte da identidade da cidade, que hoje equilibra turismo moderno com práticas históricas.

O reconhecimento global abriu espaço para acordos de cooperação internacional. Já existem tratativas para transformar Jaguaruna em cidade-irmã de Nazaré, em Portugal, fortalecendo laços esportivos e culturais.

A união de duas referências mundiais das ondas gigantes deve ampliar ainda mais a visibilidade do destino catarinense.

Com a conquista da maior onda já surfada, Jaguaruna se posiciona como destino estratégico para o surfe de ondas grandes, mas também como polo turístico diversificado.

O desafio está em equilibrar crescimento econômico, proteção ambiental e preservação cultural. Se o planejamento sustentável se mantiver, a Nazaré Brasileira tem potencial para se consolidar como exemplo global de desenvolvimento aliado à natureza.

Fonte: Terra

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Ruth Rodrigues

Formada em Ciências Biológicas pela Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN), atua como redatora e divulgadora científica.

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