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A gigantesca fábrica de caças F-35, a maior do mundo — 1,6 km, 156 jatos por ano, US$ 2 trilhões e impacto bilionário na economia americana

Publicado em 10/09/2025 às 23:05
A maior fábrica de F-35 do mundo
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Maior fábrica de caças F-35 do mundo em Fort Worth, Texas, impressiona pela escala, impacto econômico e relevância estratégica internacional contínua

Em Fort Worth, no Texas, está localizada a maior fábrica de caças F-35 Lightning II do mundo. A instalação, conhecida oficialmente como Planta 4 da Força Aérea, pertence à Lockheed Martin e ocupa uma área impressionante. São mais de 1,6 km de extensão, com trabalhadores que precisam de bicicletas e carrinhos de golfe para se deslocar de um ponto a outro.

O local funciona 24 horas por dia, com milhares de funcionários envolvidos em cada etapa da montagem.

Essa intensidade permite que mais de 150 aeronaves sejam concluídas todos os anos, todas projetadas para missões de combate em diferentes cenários.

Linha de produção detalhada

O processo é meticuloso porque cada jato leva cerca de 18 meses para ficar pronto. Tudo começa com a seção da asa, avança para a fuselagem e segue até a união das quatro partes principais: cauda, asas, fuselagem central e fuselagem dianteira.

À medida que avança na linha, a estrutura ganha forma e se torna reconhecível como o caça de quinta geração.

Telas indicam o destino de cada avião, que pode ser para os EUA, Reino Unido, Polônia, Israel, Japão ou outros países parceiros.

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O programa bilionário

O F-35 é o programa de armas mais caro da história, com custo de vida útil estimado em mais de US$ 2 trilhões.

Essa soma gigantesca já recebeu críticas, inclusive de Elon Musk, quando foi responsável pelo Departamento de Eficiência Governamental. Ele e outros apontaram problemas de sustentabilidade e atrasos.

Mesmo assim, o jato é reconhecido como referência em tecnologia militar. Atualizações frequentes mantêm o modelo competitivo, garantindo seu status de caça furtivo de quinta geração.

Impacto na economia americana

De acordo com a Lockheed, a fabricação do F-35 gera cerca de US$ 72 bilhões por ano para a economia dos Estados Unidos.

Esse resultado acontece porque milhares de trabalhadores estão espalhados por uma rede de fornecedores, o que mantém o programa como peça central da indústria de defesa.

A planta texana também preserva sua tradição histórica. Ela já havia produzido bombardeiros na Segunda Guerra Mundial, além do F-111 Aardvark e do F-16, dois modelos que marcaram a aviação militar.

Entregas e expansão

O primeiro F-35 saiu da linha de montagem em 2006. Desde então, mais de 1.110 aeronaves já foram entregues a aliados americanos em diferentes continentes.

Após longos atrasos, a fábrica alcançou produção máxima no ano passado, entregando 156 unidades das variantes A, B e C.

Essas versões permitem operações em bases convencionais ou embarcadas em navios, ampliando a versatilidade do programa.

Desafios no fornecimento

Manter a cadência da produção não é simples. O jato tem milhares de componentes que chegam de vários países, tornando o fornecimento de peças um grande desafio.

Segundo a Lockheed, a coordenação dessa cadeia global é fundamental para não comprometer os prazos.

Esse modelo multinacional reflete o caráter internacional do projeto, já que diferentes países participam do desenvolvimento e recebem as aeronaves.

Acabamento furtivo do caça F-35

Na etapa final, os caças recebem a pintura cinza característica. A tinta tem função estratégica porque reduz e absorve sinais de radar, aumentando a capacidade furtiva.

O processo é feito em prédios específicos, com hangares que podem ser fechados durante a aplicação.

Além disso, parte da produção envolve automação, especialmente na construção das asas e na pintura, mas boa parte ainda depende do trabalho manual dos técnicos.

Testes rigorosos

Antes de serem entregues, todas as aeronaves passam por voos de teste. Essas avaliações garantem que o jato atenda aos padrões exigidos e esteja pronto para operação. Só depois de aprovadas, as unidades são enviadas aos clientes.

Embora Fort Worth seja a principal linha de montagem, fábricas menores na Itália e no Japão também produzem aeronaves, reforçando a rede de produção internacional.

Histórico do F-35 em combate

O F-35 já acumula quase duas décadas de operação militar. As três variantes foram usadas pelos EUA em missões contra grupos terroristas no Iraque, Afeganistão e Iêmen.

Israel também demonstrou sua capacidade em campo. No último outono, utilizou o caça em ataques aéreos em larga escala contra o Irã, consolidando a imagem do jato como arma de ponta.

Um símbolo de poder

A Planta 4 da Força Aérea, em Fort Worth, mostra como a produção do F-35 combina escala industrial, tecnologia avançada e impacto econômico.

Entre críticas e elogios, a fábrica continua entregando caças que definem a presença militar dos EUA e de seus aliados em várias regiões do mundo.

Com informações de Business Insider.

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Romário Pereira de Carvalho

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