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A estratégia para fertilizantes da Petrobras será delineada no próximo plano estratégico.

Escrito por Paulo S. Nogueira
Publicado em 07/11/2023 às 20:17
Atualizado em 09/11/2023 às 08:27
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Unidade de produção de fertilizantes da Petrobras arrendada pela Unigel em Camaçari, na Bahia (Foto: Divulgação Unigel)

Jean Paul Prates afirma que o destino das fafens de Três Lagoas (MS) e Camaçari (BA) dependerá da reconfiguração no novo plano estratégico.

O presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, anunciou que a estratégia para as fábricas de fertilizantes de Três Lagoas (MS) e Camaçari (BA) será definida no novo plano de negócios 2024-2028. Ele destacou que a reconfiguração dessas fábricas será fundamental para o futuro dos projetos relacionados a fertilizantes. Durante o evento de lançamento da chamada de projetos socioambientais da companhia, Prates informou que a Petrobras destinará um orçamento de R$ 1 bilhão nos próximos quatro anos para esses projetos.

Plano de Negócios 2024-2028 do Governo Lula em Elaboração

O governo Lula está trabalhando na elaboração do primeiro plano de negócios estratégico, que está previsto para ser divulgado ainda este mês.

Recentemente, a Unigel, arrendatária das fábricas de fertilizantes da Petrobras na Bahia e em Sergipe, informou ao sindicato local que pretende paralisar as operações na unidade baiana.

Apesar da crise financeira, a Unigel está em negociações com a Petrobras para tentar viabilizar as operações, alegando que o custo atual do gás natural fornecido pela estatal está impedindo a continuidade das atividades das fafens.

A planta de Três Lagoas, um projeto antigo da estatal, teve suas obras interrompidas em 2014 e chegou a ser colocada à venda, sem sucesso, tornando-se uma obra inacabada.

O presidente da Petrobras, Prates, anunciou que a companhia buscará envolver as comunidades que dependem da economia do mar nos futuros projetos de eólicas offshore da empresa, promovendo um impacto positivo nas comunidades locais.

Recentemente, surgiram questionamentos acerca dos contratos de arrendamento firmados entre as comunidades locais e os projetos de geração eólica terrestre. Tais questionamentos estão relacionados a possíveis desequilíbrios nesses contratos, levantando preocupações sobre o impacto desses empreendimentos nas populações locais.

A empresa responsável pelos projetos tem solicitações de licenciamento ambiental pendentes no Ibama para desenvolver 23 gigawatts (GW) em projetos próprios, além de outros 7 GW em parceria com a Equinor. O objetivo, segundo o executivo, é garantir uma transição energética justa, o que envolve um engajamento efetivo das comunidades no desenvolvimento dos projetos.

Fonte: Agência EPBR

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Paulo S. Nogueira

Criador e divulgador de conteúdo na área do petróleo, gás, offshore, renováveis, mineração, economia tecnologia, construção e outros setores da energia.

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