Liberdade de expressão não é ilimitada: Constituição proíbe calúnia, difamação e discursos de ódio, mesmo em redes sociais.
A Constituição Federal de 1988 garante a liberdade de expressão como um direito fundamental de todos os cidadãos brasileiros. Isso significa que qualquer pessoa pode se manifestar livremente sobre ideias e opiniões sem depender de autorização prévia do Estado. O artigo 5º afirma: “é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato”.
No entanto, como explica a advogada Cíntia Brunelli, a liberdade de expressão não é absoluta.
Ela pode entrar em conflito com outros direitos constitucionais, como a honra, a dignidade, a privacidade e a igualdade.
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Nesses casos, cabe ao Poder Judiciário definir os limites, garantindo que a manifestação de um indivíduo não se torne violação aos direitos de outro.
Onde estão os limites da liberdade de expressão
De acordo com a Constituição, o exercício da liberdade de expressão deve respeitar algumas balizas:
- Anonimato proibido: o cidadão tem direito a se manifestar, mas precisa assumir responsabilidade por suas palavras.
- Direito de resposta: quem se sentir ofendido pode exigir reparação proporcional e buscar indenização por danos morais ou materiais.
- Proteção à honra e à imagem: qualquer violação desses direitos pode gerar processos judiciais, tanto na esfera civil quanto na criminal.
Para Cíntia Brunelli, esses mecanismos reforçam que não existe direito absoluto: liberdade de expressão não pode ser usada como escudo para agressões verbais ou falsas acusações.
Crimes contra a honra
O Código Penal tipifica três condutas que muitas vezes são confundidas com exercício da liberdade de expressão, mas que na prática constituem crimes:
- Calúnia: atribuir falsamente a alguém a prática de um crime.
- Difamação: imputar fato ofensivo à reputação de outra pessoa.
- Injúria: ofender a dignidade ou o decoro de alguém.
Esses crimes podem resultar em condenações que incluem penas de detenção e pagamento de multa, mostrando que a responsabilidade civil e penal acompanha o uso da palavra.
Discursos discriminatórios e de ódio
A Constituição classifica o racismo como crime inafiançável e imprescritível.
Além disso, manifestações que expressem homofobia, misoginia ou intolerância religiosa também não são protegidas pela liberdade de expressão.
Nesses casos, a fala deixa de ser opinião e passa a ser caracterizada como discriminação, sujeita a punições legais severas.
Segundo Cíntia Brunelli, esse é um dos pontos que mais gera discussão atualmente, especialmente em redes sociais, onde o alcance das declarações é potencializado.
Responsabilidade de quem fala
Outro aspecto importante é que o alcance da fala aumenta a responsabilidade.
Uma ofensa dita em um círculo privado não tem o mesmo peso que uma declaração feita por políticos, influenciadores ou celebridades em meios de comunicação de massa.
Quanto maior o público atingido, maior também a responsabilidade jurídica e social do emissor.
Isso reforça a ideia de que liberdade de expressão não significa impunidade.
O que se fala em ambientes digitais pode gerar consequências jurídicas graves.
Liberdade de expressão não é censura
É essencial diferenciar censura de responsabilização.
- Censura: ocorre quando o Estado impede previamente que uma manifestação seja feita prática proibida pela Constituição.
- Responsabilização: acontece após a fala, quando ela ultrapassa os limites da legalidade e fere direitos de terceiros.
Segundo Cíntia Brunelli, essa distinção é central: garantir a liberdade de expressão não significa permitir abusos, mas sim equilibrar o direito de se manifestar com a proteção da honra e da dignidade alheias.
A liberdade de expressão é um pilar da democracia, mas não é ilimitada.
O cidadão pode criticar, opinar e se manifestar, mas não tem respaldo legal para caluniar, difamar, incitar ódio ou discriminar.
O princípio é claro: o direito de um termina onde começa o do outro.
E você, acredita que os limites da liberdade de expressão estão sendo aplicados de forma justa no Brasil? Ou entende que há exageros na interpretação da lei?
Deixe sua opinião nos comentários — queremos ouvir quem vive essa realidade na prática.
Justiça no Brasil visa arruinar a vida do réu, visando manter a **** de advogados, juízes, promotores e toda essa bandidagem por trás da lei brasileira de ****.
Honra e diguinidade e conquistada. E na maioria dos casos quem está sendo chingado é uma **** ainda viva, que só **** os outros…
Uma pessoa… FD os outros