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A China vai dominar o mundo ? Entenda de vez o plano econômico chinês!

Escrito por Roberta Souza
Publicado em 02/08/2024 às 08:00
“china”, “economia”, “global”, “brasil”, “investimento”
foto/reprodução: ia

Reaquecer a economia chinesa: Investimento em infraestrutura e tecnologia é o ponto chave para o crescimento da China frente a outras superpotências ?

O governo chinês anunciou um ambicioso projeto para reaquecer a economia, focando em infraestrutura e alta tecnologia. No entanto, especialistas questionam sua eficácia devido à negligência da crise imobiliária e do baixo consumo interno. A China, sob a liderança do Partido Comunista, apresentou um novo plano econômico com o objetivo de revitalizar sua economia em meio a um cenário global de incertezas. O projeto, que se concentra em investimentos maciços em infraestrutura e tecnologia, busca estimular a inovação científica e posicionar o país como líder global em alta tecnologia. Contudo, a falta de atenção às crises imobiliárias e ao baixo consumo interno tem levantado dúvidas sobre a real eficácia dessas medidas, de acordo com o canal econoliviapocast.

Aposta em alta tecnologia e inovação científica

O novo plano econômico da China promete um investimento significativo em setores de alta tecnologia e inovação científica. O governo está comprometido em alavancar o desenvolvimento de novas tecnologias, como inteligência artificial, 5G, e biotecnologia. Isso inclui parcerias estratégicas com empresas e universidades para fomentar a pesquisa e o desenvolvimento.

No entanto, a falta de concorrência no mercado chinês, devido ao controle do Partido Comunista, gera preocupações sobre a capacidade do país de manter uma inovação sustentável e competitiva a longo prazo. Especialistas argumentam que a ausência de um ambiente competitivo pode limitar a criatividade e a eficiência, essenciais para o progresso tecnológico.

Crise imobiliária e o consumo interno ignorados

Enquanto o plano se concentra na infraestrutura e tecnologia, pouca atenção foi dada à crise imobiliária que assola o país. As chamadas “cidades fantasmas“, com inúmeros apartamentos inacabados, representam um desafio significativo que ainda precisa ser enfrentado. Além disso, o baixo consumo interno permanece uma barreira para o crescimento econômico.

Analistas sugerem que a recuperação econômica da China depende não apenas de investimentos em grandes projetos, mas também de medidas que incentivem o consumo e resolvam as questões imobiliárias. Sem uma abordagem equilibrada, o plano pode falhar em alcançar seus objetivos de longo prazo.

Medidas sociais e alianças comerciais globais

O plano também inclui medidas sociais, como incentivos para aumentar a taxa de natalidade e reformas no sistema de aposentadoria, visando melhorar o bem-estar da população. Além disso, esforços estão sendo feitos para expandir as receitas tributárias locais e reduzir as taxas de juros, buscando maior estabilidade econômica.

Em termos de relações internacionais, a China está fortalecendo alianças comerciais com países da América Latina e África, incluindo o Brasil. Essas parcerias visam compensar as limitações internas e abrir novos mercados para os produtos chineses. No entanto, o mercado global reagiu com ceticismo ao plano, refletindo incertezas sobre sua eficácia e a capacidade da China de superar os desafios internos.

Um futuro incerto para a economia chinesa

Apesar das grandes promessas, o novo plano econômico da China enfrenta um ceticismo considerável tanto internamente quanto globalmente. A falta de atenção à crise imobiliária e ao baixo consumo, aliada a questões sociais e políticas internas, pode limitar o sucesso das iniciativas propostas. O governo chinês precisa adotar uma abordagem mais holística, equilibrando investimentos em tecnologia com soluções práticas para os problemas econômicos e sociais, para garantir um crescimento sustentável e inclusivo.

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Roberta Souza

Engenheira de Petróleo, pós-graduada em Comissionamento de Unidades Industriais, especialista em Corrosão Industrial. Entre em contato para sugestão de pauta, divulgação de vagas de emprego ou proposta de publicidade em nosso portal. Não recebemos currículos

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