Com 260 metros de diâmetro e capacidade de gerar energia para 37 mil residências, a turbina eólica Qihang supera todos os recordes e inaugura uma nova era na energia renovável offshore.
A China voltou a surpreender o mundo com uma conquista impressionante: a maior turbina eólica flutuante do planeta, conhecida como Qihang. Fabricada pela estatal CRRC Corporation, famosa por seus trens de alta velocidade, a turbina representa um salto gigantesco na geração de energia renovável offshore. Mas por que essa turbina é tão especial? Vamos explorar.
O que é a turbina eólica Qihang e por que ela é tão impressionante?
A Qihang é um marco tecnológico. Sua torre possui 151 metros de altura, e o rotor atinge 260 metros de diâmetro — isso significa que o edifício mais alto da Espanha, a Torre de Cristal, literalmente cabe entre suas pás, com 11 metros de sobra!
Além de gigante, a turbina eólica Qihang é resistente. Projetada para suportar tufões e outras condições climáticas extremas, ela é feita com materiais avançados e conta com mais de 200 sensores espalhados por suas estruturas. Esses sensores monitoram desde as pás até as ancoragens, garantindo segurança e eficiência.
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A liderança chinesa na energia eólica offshore
A China não apenas dominou o mercado de energia eólica offshore, mas também ultrapassou grandes players globais, como o Reino Unido. Com projetos inovadores como a Qihang, o país está consolidando sua liderança global em energia renovável.
Mas por que só empresas chinesas conseguem construir turbinas tão gigantescas? A resposta está na logística e no domínio tecnológico. A Europa enfrenta desafios para transportar e instalar turbinas desse porte devido às limitações de infraestrutura. Enquanto isso, a China avança com uma abordagem prática, desenvolvendo tecnologia flutuante que expande a geração de energia em águas mais profundas e distantes da costa.
Produção e capacidade
Com uma capacidade impressionante de 20 MW, cada turbina eólica Qihang pode produzir até 62 GWh por ano, o suficiente para abastecer cerca de 37 mil residências. Para colocar em perspectiva, isso equivale à energia necessária para iluminar uma cidade inteira de médio porte.
Além disso, a Qihang é uma aliada na luta contra as mudanças climáticas. A energia gerada por essas turbinas ajuda a reduzir drasticamente a dependência de combustíveis fósseis, acelerando a transição para uma matriz energética mais limpa.
O design revolucionário da Qihang
A Qihang é uma obra-prima da engenharia modular. Isso significa que ela pode ser adaptada a diferentes plataformas flutuantes e âncoras, garantindo flexibilidade em diversos cenários marítimos. Sua capacidade de enfrentar tempestades e ventos extremos é um exemplo claro de como a tecnologia pode superar barreiras naturais.
Outro diferencial está no monitoramento. Com mais de 200 sensores integrados, cada componente da turbina é monitorado em tempo real. Isso permite identificar problemas antes mesmo que se tornem críticos, aumentando a eficiência e reduzindo custos de manutenção.
Testes e futuro da Qihang
Antes de chegar ao alto-mar, a turbina eólica Qihang passou por uma jornada meticulosa. Ela saiu da fábrica em Sheyang e foi transportada para Dongying em uma barcaça modular. Em janeiro, começou os testes em Guangli, onde será certificada antes de operar definitivamente.
E o futuro? A próxima geração de turbinas, com capacidades ainda maiores, já está no horizonte. A Mingyang Wind Power, outra gigante chinesa, planeja lançar um modelo de 22 MW, mostrando que o limite para a energia eólica offshore está cada vez mais distante.
Outro comparativo simples que reflete a grande potência da China, nesse país eles tiram a vida de político ****, no Brasil político **** assume a presidência.
As Estatais na China além de darem lucro elas desenvolvem produtos e ajudam a melhorar a vida da população, no Brasil as Estatais dão prejuízos e quem paga é a população.
A China vai acabar com o planeta com tanta ganância.