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A China acaba de revelar seu Cão Robô equipado com metralhadora e a aparência aterrorizante deixa o mundo em alerta

Escrito por Fabio Lucas Carvalho
Publicado em 05/09/2024 às 07:29
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FOTO: Reprodução

Inovação militar assustadora: Cão Robô da China com metralhadora causa pavor e pode redefinir o futuro dos combates com sua tecnologia avançada

Em um recente exercício militar realizado em conjunto com o Camboja, a China apresentou ao mundo uma inovação que parece saída diretamente de filmes de ficção científica. Trata-se de um cão robô equipado com um rifle automático montado nas costas, uma máquina projetada para reconhecimento e combate. Assista o vídeo logo abaixo.

O aparato, que impressiona tanto quanto assusta, representa um avanço significativo nas capacidades militares chinesas. Um soldado identificado como Chen Wei, em entrevista à emissora estatal CCTV, comentou sobre o robô: “Ele pode servir como um novo membro em nossas operações de combate urbano, substituindo nossos soldados para realizar reconhecimento, identificar inimigos e atacar alvos”.

Essa exibição chamou a atenção do público internacional, com as primeiras notícias vindo da Agence France-Presse, que relatou o exercício militar conjunto de 15 dias entre China e Camboja, chamado “Dragão Dourado“.

Além das notícias, vídeos que mostram as habilidades do cão robô começaram a circular, demonstrando suas funcionalidades no campo de batalha. Com um preço relativamente acessível de US$ 2.800, o modelo Go2, usado nesse exercício, é uma das armas mais baratas da China com alto poder destrutivo.

Inovação militar assustadora – Foto: AP

A desumanização da guerra

Embora o uso de drones e outros equipamentos militares não tripulados já seja uma realidade em muitos países, a criação de robôs de combate terrestres autônomos é um fenômeno relativamente novo. Os drones, por exemplo, têm sido amplamente utilizados pelos militares em operações de vigilância e ataque aéreo, e agora a tendência parece se expandir para o solo.

A utilização de cães-robôs armados marca o próximo passo na desumanização do combate, uma vez que essas máquinas são projetadas para executar funções que antes exigiam a presença humana.

Os primeiros robôs do tipo “cão” ganharam popularidade com a Boston Dynamics, empresa conhecida por suas inovações em robótica. No entanto, enquanto algumas empresas, como a própria Boston Dynamics, prometeram não transformar suas criações em armas, outras companhias parecem não seguir a mesma linha ética.

O governo chinês, assim como os militares dos Estados Unidos, está explorando o uso de robôs em operações de combate, demonstrando o potencial da integração homem-máquina para transformar a guerra como a conhecemos.

O papel da China no cenário Militar global

A China já é um dos maiores usuários e exportadores de drones militares, e agora, com a introdução dos cães-robôs armados, o país continua a consolidar sua posição como um dos principais inovadores no campo da guerra tecnológica. Os cães-robôs estão sendo promovidos amplamente nas plataformas de mídia social chinesas, que são altamente reguladas e censuradas pelo governo. Quando algo relacionado ao Exército de Libertação Popular recebe tanta atenção, isso indica que o governo está investindo seriamente nessas tecnologias.

Essa visão de guerra desumanizada, onde robôs desempenham papéis centrais, marca uma mudança significativa nos métodos de combate. Os cães-robôs metralhadores são projetados não apenas para reconhecimento, mas também para eliminar alvos sem a necessidade de intervenção humana. Com software avançado alimentado por inteligência artificial, esses robôs são capazes de tomar decisões complexas no campo de batalha, como identificar e atacar alvos, sem a necessidade de comandos diretos de operadores humanos.

Créditos da imagem: CCTV.

O futuro das guerras

O avanço dos cães-robôs armados na China destaca uma tendência crescente: a guerra do futuro será cada vez mais definida por máquinas.

A autonomia desses robôs, especialmente quando alimentada por inteligência artificial, coloca em questão as implicações éticas e morais do uso de robôs em situações de combate. Embora representem um avanço tecnológico impressionante, a perspectiva de máquinas decidindo o destino de vidas humanas sem intervenção direta causa grande preocupação em muitos especialistas.

Com a China e outros países investindo pesado em tecnologias militares autônomas, o mundo pode estar prestes a testemunhar uma nova era no campo da guerra. A introdução de cães-robôs armados nas forças militares é apenas o começo de uma revolução tecnológica que poderá transformar completamente o cenário de combate global, trazendo desafios e riscos sem precedentes.

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Fabio Lucas Carvalho

Jornalista especializado em uma ampla variedade de temas, como tecnologia, política, indústria naval, geopolítica, energia renovável e economia. Atuo desde 2015 com publicações de destaque em grandes portais de notícias. Minha formação em Gestão em Tecnologia da Informação pela Faculdade de Petrolina (Facape) agrega uma perspectiva técnica única às minhas análises e reportagens. Com mais de 10 mil artigos publicados em veículos de renome, busco sempre trazer informações detalhadas e percepções relevantes para o leitor. Para sugestões de pauta ou qualquer dúvida, entre em contato pelo e-mail flclucas@hotmail.com.

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