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A casa mais solitária do mundo: youtuber enfrenta mares congelados, escalada e descobre o verdadeiro motivo da construção misteriosa na Islândia

Escrito por Fabio Lucas Carvalho
Publicado em 08/11/2025 às 01:01
Youtuber encara frio extremo e mar congelado na Islândia para revelar o mistério da casa mais solitária do mundo e surpreende fãs com a descoberta
Youtuber encara frio extremo e mar congelado na Islândia para revelar o mistério da casa mais solitária do mundo e surpreende fãs com a descoberta
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Em uma jornada repleta de perigo, humor e mistério, Ryan Trahan atravessou mares congelados e escalou montanhas islandesas para desvendar a verdade sobre a casa mais isolada do planeta.

O youtuber Ryan Trahan decidiu encarar um dos desafios mais perigosos e misteriosos de sua carreira: visitar a casa considerada a mais solitária do planeta, localizada em uma ilha remota da Islândia.

Envolta em teorias conspiratórias, a casa desperta curiosidade e receio. Alguns acreditam que foi construída por um bilionário como refúgio para o apocalipse zumbi, enquanto outros associam o local a um culto religioso.

Há ainda quem sonhe em se mudar para lá apenas para escapar dos problemas da vida cotidiana.

A viagem, segundo os próprios islandeses, é extremamente arriscada. Eles afirmam que somente alguém sem juízo tentaria a travessia sem experiência. Mesmo assim, Ryan decidiu embarcar na jornada, convencido de que era o homem certo para o trabalho.

Encontro com o guia e a travessia gelada

A aventura começou com uma sequência de deslocamentos: um táxi, depois uma balsa que o levaria até uma pequena ilha, de onde partiria para o destino final — a ilha onde fica a casa solitária.

Ao chegar, Ryan conheceu seu guia, Bjarni, um islandês que havia publicado em 2017 um vídeo explorando o local.

O youtuber entrou em contato com ele e recebeu um convite: visitar o local em sua companhia e, de quebra, saborear suculentos bifes preparados por ele.

Logo na chegada, Ryan percebeu o tamanho do desafio. O barco escolhido era pequeno e precisaria enfrentar águas traiçoeiras. Sem cais ou estrutura, o desembarque exigiria um salto direto no rochedo. “Isto é natureza bruta”, avisou Bjarni.

Os locais alertaram que, em caso de acidente, a água gelada ofereceria apenas uma hora de sobrevivência — e um minuto se a pessoa não estivesse com o colete de segurança adequado. O youtuber, que não sabia nadar, reconheceu o risco. “Estou apavorado”, confessou.

Escalada e o encontro com a solidão

Após a travessia, Ryan e seus guias enfrentaram uma escalada íngreme, sustentando-se por cordas sobre o penhasco.

O frio intenso e o cansaço aumentavam a tensão. Durante o trajeto, o americano tentou registrar a jornada, mas sua câmera acabou descarregando.

No fim, exausto, Ryan chegou ao topo da montanha, de onde avistou finalmente a “casa mais solitária do mundo”. A estrutura branca contrastava com a paisagem desolada de rochas e neblina. “Conseguimos”, anunciou aliviado, ao lado de Bjarni e Ragnar.

Dentro da casa mais isolada do planeta

Ao entrar, o youtuber descobriu que o local era surpreendentemente funcional. Um pequeno salão servia como área de estar e refeições. Bjarni revelou que tudo o que estava lá havia sido transportado manualmente, peça por peça. “Cada prego, cada tábua foi carregada nas costas”, explicou Ragnar.

No interior, havia quartos simples, uma cozinha improvisada, banheiro com espelho e até uma área de ferramentas. Tudo muito básico, mas suficiente para uma breve estadia.

O amanhecer na ilha e a revelação do mistério

Com o nascer do sol, o cenário mudou por alguns minutos. O nevoeiro se dissipou e revelou a paisagem vulcânica e o mar congelado ao redor. Ryan aproveitou o momento para fazer fotos e vídeos curtos. Em seguida, Bjarni serviu panquecas e café fresco.

Era a hora de responder à pergunta que motivara toda a viagem: quem construiu a casa e por quê? Ao ser questionado, Bjarni explicou que a propriedade não pertence a nenhum bilionário ou seita secreta.

Na verdade, foi erguida para pesquisadores que estudam os famosos papagaios-do-mar da Islândia. Segundo ele, de seis a doze cientistas costumam se hospedar ali durante as expedições. A revelação desmontou as teorias conspiratórias, mas não diminuiu o fascínio do lugar.

Ryan explorou ainda a despensa, onde os suprimentos pareciam suficientes para cerca de uma semana, e o pequeno ateliê com tintas e ferramentas usadas para manutenção. “Não há loja de materiais por perto”, brincou Ragnar.

A fuga antes da tempestade

Enquanto o grupo ainda explorava o interior da casa, Ragnar recebeu uma ligação do marinheiro na ilha principal. As condições do mar estavam momentaneamente calmas, e seria prudente zarpar antes que o clima piorasse.

Caso contrário, todos ficariam presos ali por mais uma semana. Como o voo de Ryan para casa estava marcado para o dia seguinte, não havia alternativa.

Após uma despedida rápida, o trio deixou o local, encerrando uma aventura marcada por risco, humor e descoberta. Ryan, aliviado e exausto, garantiu que nunca mais subestimaria o frio islandês. Mas também reconheceu algo mais: “Agora sei exatamente onde vou em caso de apocalipse zumbi.”

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Fabio Lucas Carvalho

Jornalista especializado em uma ampla variedade de temas, como carros, tecnologia, política, indústria naval, geopolítica, energia renovável e economia. Atuo desde 2015 com publicações de destaque em grandes portais de notícias. Minha formação em Gestão em Tecnologia da Informação pela Faculdade de Petrolina (Facape) agrega uma perspectiva técnica única às minhas análises e reportagens. Com mais de 10 mil artigos publicados em veículos de renome, busco sempre trazer informações detalhadas e percepções relevantes para o leitor.

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