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A bicicleta que superou carros de Fórmula 1: 333 km/h em 4,8 segundos — as bikes mais rápidas do mundo

Publicado em 10/07/2025 às 14:14
Bikes, Bicicletas mais rápidas
Frame do vídeo publicado por Ludovic Boost no canal Jetman Rocketman, no YouTube. Reprodução para fins jornalísticos.
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Bicicletas que passam de 300 km/h revelam uma mistura de coragem, engenharia de ponta e paixão extrema por velocidade sobre duas rodas

Quando se fala em bicicleta, a imagem que surge geralmente é de algo simples: transporte, lazer ou esporte. Mas há quem leve essa paixão a outro nível. Existem bicicletas que superam a velocidade de carros esportivos, aviões na decolagem e até modelos da Fórmula 1 em pistas curtas.

Algumas dessas bicicletas chegam a mais de 300 km/h. Por trás disso, há engenharia de ponta, tecnologia de materiais e muita coragem.

Neste artigo, estão reunidas histórias reais de quem empurrou os limites da física, incluindo recordes insanos, tecnologias impressionantes e um brasileiro que quer entrar para a história.

Recordes insanos: bicicletas que voam no asfalto

O recorde mais rápido em uma bicicleta é do francês François Gissy. Ele alcançou 333 km/h em apenas 4,8 segundos.

A bicicleta, equipada com um foguete movido a peróxido de hidrogênio, deixou carros de Fórmula 1 para trás em aceleração.

Já no caso das bicicletas movidas apenas pela força humana, o destaque vai para Denise Mueller-Korenek.

Em 2018, ela atingiu 296 km/h no deserto de sal de Bonneville, nos Estados Unidos. Pedalando no vácuo de um dragster modificado, usou a técnica do slipstream, que reduz a resistência do ar.

Outro exemplo é a Aerovelo Eta, uma bicicleta fechada e superaerodinâmica feita no Canadá. Com ela, os engenheiros alcançaram 144,17 km/h, apenas com a força de pedalada humana. O formato lembra um míssil sobre rodas, tamanha a eficiência do design.

Essas marcas mostram que o ciclismo pode ser tão radical quanto qualquer corrida motorizada.

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O brasileiro que quer pedalar a mais de 300 km/h

O Brasil também tem seu nome entre os aspirantes aos recordes. O paranaense Evandro Portela já atingiu 202 km/h pedalando em uma rodovia no Paraná.

Ele usou apenas a força das pernas e o vácuo de um veículo de apoio, sem qualquer motor ou impulso externo.

Mas ele quer mais. O objetivo é superar os 300 km/h. O local escolhido é o Salar de Uyuni, na Bolívia, o maior deserto de sal do mundo. O terreno plano e seco é perfeito para quem quer atingir velocidades extremas.

A bicicleta de Evandro é feita com materiais ultraleves, rodas reforçadas, engrenagens sob medida e design aerodinâmico. Tudo é calculado: resistência do ar, estabilidade e peso. A meta é clara: entrar para o livro dos recordes.

Engenharia de precisão: como essas bikes alcançam tanta velocidade?

Não é só força física. Para quebrar recordes, é preciso combinar engenharia de precisão, materiais especiais e um design pensado para cortar o vento.

Os materiais usados são os mais avançados: fibra de carbono, titânio, ligas especiais de alumínio. O objetivo é ser leve e resistente ao mesmo tempo. Essas bikes aguentam pressões absurdas sem deformar.

O formato do quadro também faz diferença. Bicicletas de alta velocidade têm linhas suaves, estruturas fechadas e rodas carenadas. O design reduz o arrasto, ou seja, a força que o vento faz contra o avanço da bike.

O sistema de transmissão também é diferente. As engrenagens são muito mais pesadas que as de uma bicicleta comum. Isso permite transformar a pedalada em velocidade, sem perda de potência.

Tudo isso junto cria uma máquina capaz de atingir velocidades antes impensáveis sobre duas rodas.

The Falcon, Storck e outras supermáquinas modernas

Além dos recordes, existem modelos comerciais criados para serem rápidos no uso comum. A The Falcon 300 RR Stradale é um desses exemplos.

Com apenas 361 watts, ela mantém 50 km/h — um desempenho superior ao de marcas como Specialized e Colnago.

Já a Storck Aerfast.5 consegue manter 45 km/h com apenas 195 watts. Isso é resultado de um projeto aerodinâmico agressivo, rodas otimizadas e cabeamento interno.

Cada parte foi pensada para transformar esforço em desempenho.

Essas bicicletas não disputam recordes em desertos, mas mostram como a evolução tecnológica pode beneficiar o ciclista no dia a dia. Menos esforço, mais resultado.

Ciclismo extremo também exige segurança extrema

Andar a mais de 200 km/h sobre uma bicicleta é um risco real. Um pequeno erro pode causar um acidente grave. Acima de 150 km/h, o vento vira um inimigo.

Qualquer rajada lateral pode tirar a bike do controle.

Por isso, os recordes geralmente acontecem em locais como desertos de sal ou rodovias fechadas. E o ciclista precisa estar protegido.

Capacetes de alta performance, roupas com kevlar e até estruturas protetoras fazem parte do pacote de segurança.

O esforço físico também é enorme. Controlar uma bicicleta a essas velocidades exige preparo mental e físico parecido com o de um piloto de Fórmula 1. É preciso foco, precisão e resistência.

Segurança começa com o cuidado básico

Se as bicicletas de alta velocidade recebem tanta atenção, a sua bike também merece cuidado. Registrar sua bicicleta no sistema Bike Registrada é um passo importante. Com isso, ela passa a ter um código único, o que ajuda a evitar roubos e facilita a recuperação.

Esse tipo de registro é como um RG para a bicicleta. Protege seu bem, valoriza o equipamento e mostra que você leva a sério a paixão pelas duas rodas.

Superar limites com coragem e tecnologia

Quebrar recordes com bicicletas não é só uma questão de velocidade. É uma mistura de paixão, coragem e engenharia.

De foguetes a desertos de sal, esses desafios mostram do que o ser humano é capaz quando une determinação e tecnologia.

E enquanto alguns seguem pedalando para o trabalho ou para o lazer, outros aceleram rumo aos 300 km/h. Cada um à sua maneira, mas todos movidos pela mesma paixão: o ciclismo.

Com informações de Bike Registrada.

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Romário Pereira de Carvalho

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