Prevista para 2028, a estrutura na Arábia Saudita não só redefinirá o horizonte, mas também os limites do que é considerado possível na arquitetura moderna.
A Arábia Saudita está construindo a Torre de Jeddah, um arranha-céu que planeja ultrapassar a impressionante barreira de um quilômetro de altura. Ao ser finalizado, se tornará o edifício mais alto do mundo, superando o Burj Khalifa. O projeto ambicioso é tanto uma maravilha da engenharia quanto um símbolo da transformação econômica do país, mas também levanta importantes questões ambientais.
Uma nova era na engenharia: superando o Burj Khalifa
Imagine empilhar três torres Eiffel. Adicione um prédio de 40 andares no topo. Essa é a dimensão aproximada da Torre de Jeddah. Com mais de 1.000 metros de altura, a estrutura cortará o horizonte da Arábia Saudita, às margens do Mar Vermelho. Este não é um arranha-céu comum. É uma tentativa de construir uma estrutura com um quilômetro de altura, um sonho antigo de engenheiros.
Quando concluído, o edifício superará o atual recordista, o Burj Khalifa em Dubai, em cerca de 180 metros. A torre servirá como a peça central de um projeto de desenvolvimento de US$ 20 bilhões, a Cidade Econômica de Jeddah.
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Uma visão pausada e reiniciada com vigor
O sonho da torre nasceu com grandes ambições. O designer principal é Adrian Smith, o mesmo arquiteto por trás do Burj Khalifa. A visão de Smith para a torre é baseada na natureza. Seu formato lembra folhas de plantas jovens do deserto. O perfil esguio e assimétrico foi pensado para eficiência aerodinâmica, crucial contra ventos em altitudes elevadas.
Então, um contratempo quase acabou com o sonho. A construção foi paralisada entre 2018 e 2023. Mas o projeto renasceu. Em janeiro de 2025, a obra foi retomada com força total. Em setembro de 2025, a torre atingiu o 70º andar. As equipes de construção finalizam um andar a cada quatro dias, mantendo a meta de conclusão para 2028 ao alcance.
A engenharia inovadora do edifício mais alto do mundo
Construir uma torre de um quilômetro exige soluções para desafios inéditos. A fundação é uma maravilha da engenharia. Ela possui um sistema híbrido com 270 estacas que se estendem até 105 metros de profundidade.
Diferente de outros arranha-céus, a Torre de Jeddah usa um sistema de núcleo reforçado. Três alas cercam um núcleo hexagonal central. Este design inovador elimina a necessidade de estruturas complexas. Talvez o mais impressionante seja a tecnologia de bombeamento de concreto, que já atingiu 800 metros de altura. Para o transporte vertical, o projeto prevê 59 elevadores. O edifício também incorpora tecnologias sustentáveis, como vidros de alto desempenho, sistemas de eficiência energética e coleta de água da chuva.
Um símbolo da Visão 2030 da Arábia Saudita
Para entender a torre, é preciso conhecer a Visão 2030. O reino busca diversificar sua economia para além do petróleo. O plano visa transformar o país em um centro global de comércio, turismo e cultura. A Torre de Jeddah não é apenas um prédio neste plano; é um farol. Ela anuncia ao mundo que a Arábia Saudita está aberta para negócios.
A torre abrigará um hotel de luxo Four Seasons, apartamentos residenciais, condomínios de luxo e escritórios. Mas sua joia da coroa será o deck de observação mais alto do mundo, a 644 metros de altura, com vistas panorâmicas de 360 graus.
O paradoxo do progresso: ambição vs. impacto ambiental
A Torre de Jeddah é um feito impressionante, mas com consequências. O projeto demanda cerca de 500.000 metros cúbicos de concreto e 80.000 toneladas de aço. A construção pode gerar 200.000 toneladas de emissões de carbono. Cientistas ambientais apelidaram projetos como este de “à altura da vaidade”, construções que vão além da praticidade apenas para quebrar recordes.
A localização costeira agrava as preocupações. As águas de Jeddah já sofrem com poluição devido ao descarte inadequado de esgoto. A construção pode aumentar o estresse no ambiente costeiro. Isso cria um paradoxo: um reino que busca uma imagem de futuro está construindo um megaprojeto que críticos consideram sem consciência climática.
À medida que a Torre de Jeddah sobe, ela representa mais que engenharia. Quando for concluído em 2028, o edifício mais alto do mundo forçará uma reflexão sobre as ambições humanas e os limites do planeta. Seu legado dependerá da análise honesta sobre o verdadeiro custo de nossos sonhos mais audaciosos.
O vírus da cegueira existencial se alastrou pelo mundo. Aqui no Brasil muitos seguem ignorantemente o ideal da autofagia consumista que enaltece o ter e negligencia o ser.
Espero que não demore muito para que todos acordemos para uma realidade sustentável e inclusiva, onde olhemos o próximo como irmão na mesma caminhada e não concorrente desumanizado ou líder supremo a depender do capital financeiro acumulado.
É uma verdadeira vergonha esses arranha céus. Um exagero e um exemplo de ambição de poderia e tirania. Esses arranha céus não passam de verdadeiros pontos de desequilíbrio terrestre levando ao caos e extinção da raça humana na terra num futuro não muito longínquo. Até quando a humanidade vai continuar vendo essa aberração e continuar sem tomar providências.
A desculpa climática só serve para atrapalhar o progresso, o trabalho e a economia, enquanto as ideias socialistas atreladas ao ambientalismo insistem em encarcerar a liberdade de criação e expressão de opinião. O ambientalismo fanático e ignorante não contribuí com absolutamente nada, é um lixo ideológico patrocinado pela China comunista, onde esse ambientalismo é inócuo, que tem a única finalidade de atravancar o progresso do capitalismo democrático em outras regiões do mundo. Eis a verdade!