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Com 70 metros de altura e 140 de extensão, ponte mais perigosa do mundo desafia até os mais corajosos com sua travessia instável e vista impressionante

Escrito por Alisson Ficher
Publicado em 06/10/2025 às 16:42
Descubra a ponte Capilano, em Vancouver: a mais perigosa do mundo, com 70 metros de altura e vistas impressionantes do rio Capilano.
Descubra a ponte Capilano, em Vancouver: a mais perigosa do mundo, com 70 metros de altura e vistas impressionantes do rio Capilano.
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A ponte Capilano, em Vancouver, combina história, altura e vertigem em uma travessia suspensa sobre o rio que leva seu nome. O local reúne aventura, cultura indígena e paisagens impressionantes, atraindo mais de um milhão de visitantes todos os anos.

Com 70 metros de altura e 140 de extensão, ponte mais perigosa do mundo desafia até os mais corajosos com sua travessia instável e vista impressionante

A poucos quilômetros do centro de Vancouver, a Capilano Suspension Bridge, em North Vancouver, tornou-se sinônimo de adrenalina e paisagens de cartão-postal.

Suspensa a 70 metros sobre o rio Capilano e com cerca de 140 metros de comprimento, a travessia balança ao ritmo dos passos e do vento, criando a sensação que alimenta sua fama nas redes como “a ponte mais perigosa do mundo”.

Ainda assim, trata-se de uma atração estruturada, com controle de acesso, protocolos de segurança e manutenção permanente, que recebe mais de 1 milhão de visitantes por ano.

Enquadramento frontal da ponte com foco no tablado e vegetação — “Perspectiva frontal da ponte suspensa Capilano entre árvores verdes” (Imagem: Destination Vancouver)
Enquadramento frontal da ponte com foco no tablado e vegetação — “Perspectiva frontal da ponte suspensa Capilano entre árvores verdes” (Imagem: Destination Vancouver)

Onde fica e como é a travessia

Localizada no distrito de North Vancouver, a ponte integra um parque privado com ingressos e operação diária durante o ano quase inteiro.

O acesso pode ser feito por transporte público, carro ou shuttle gratuito operado pelo próprio parque em determinados horários.

Ao pisar na passarela, o visitante percebe de imediato o balanço característico: a estrutura oscila, o corrimão acompanha o movimento e o vazio do cânion se abre logo abaixo.

A orientação oficial recomenda caminhar no ritmo do fluxo, segurar crianças pela mão, evitar correr e não tentar recuperar objetos que caiam do tablado.

Apesar do “tremor” sob os pés, a operação enfatiza que a ponte foi dimensionada para suportar cargas muito superiores ao que enfrenta no dia a dia; a comunicação do parque compara essa capacidade ao peso de um Boeing 747.

O trânsito é exclusivamente de pedestres, e carrinhos de bebê, muletas e cadeiras de rodas não são permitidos na ponte, no Treetops Adventure e no Cliffwalk, por questões de segurança e acessibilidade.

História: do pioneirismo à atração global

A origem remete a 1889, quando o engenheiro escocês George Grant Mackay suspendeu uma passagem de corda de cânhamo e tábuas de cedro para cruzar o cânion.

A solução pioneira logo virou ponto de curiosidade entre moradores, que precisavam de um deslocamento demorado por barcos e trilhas para chegar ali.

Em 1903, a ponte foi substituída por cabos de aço, acompanhando a evolução técnica da época.

Ao longo do século XX, a estrutura passou por reconstruções e mudanças de propriedade, com uma reforma completa em 1956 que consolidou o formato reconhecido hoje.

Caminho sobre a ponte com vegetação ao redor — “Passarela da ponte Capilano com cabos de aço e floresta temperada ao redor” (Imagem: Next Stop Adventure)
Caminho sobre a ponte com vegetação ao redor — “Passarela da ponte Capilano com cabos de aço e floresta temperada ao redor” (Imagem: Next Stop Adventure)

O parque investiu também em ambientação histórica e cultural.

Painéis e instalações contam passagens do local, incluindo a colaboração de August Jack Khahtsahlano, figura da nação Squamish, associada ao período inicial de travessias e ao imaginário da região.

Na área chamada Kia’palano, o visitante encontra totem poles e conteúdos que apresentam aspectos da cultura indígena do Noroeste do Pacífico.

A visibilidade internacional cresceu com participações em produtos audiovisuais e programas de TV.

Episódios de séries como “MacGyver” e “Psych” usaram a ponte como cenário, o que ajudou a projetar a atração para além do Canadá.

Experiências além da ponte: Treetops Adventure

A visita não se esgota na travessia principal.

Um dos destaques é o Treetops Adventure, circuito de sete pequenas pontes suspensas que conectam plataformas instaladas em grandes Douglas-firs de séculos de idade.

O passeio alcança mais de 33 metros acima do solo em seu ponto mais alto, oferecendo uma perspectiva rara da copa da floresta temperada chuvosa.

O sistema de ancoragem emprega colares não invasivos, que abraçam os troncos e acompanham o crescimento das árvores, sem perfurações.

O resultado é um percurso suave, fotogênico e didático sobre a ecologia local.

Enquanto isso, passarelas em boardwalk e trilhas sinalizadas conduzem a mirantes sobre o cânion, ajudando a distribuir o fluxo e a criar pausas para quem prefere intercalar o impacto da ponte com caminhadas mais estáveis.

Cliffwalk: passarela colada ao penhasco

Outro ponto de grande apelo é o Cliffwalk, um caminho de aço e vidro que serpenteia a parede do penhasco ao longo de cerca de 213 metros.

Diferentemente da ponte principal, o Cliffwalk não balança: a estrutura é ancorada em pontos fixos no rochedo, o que oferece uma sensação de firmeza mesmo com o abismo à vista.

Em trechos com piso envidraçado, o visitante observa o rio muito abaixo, emoldurado por mata densa.

Vista aérea da ponte suspensa Capilano entre árvores densas e o rio abaixo — “Ponte Capilano suspensa sobre cânion e floresta em Vancouver” (Imagem: Vancouver Planner)
Vista aérea da ponte suspensa Capilano entre árvores densas e o rio abaixo — “Ponte Capilano suspensa sobre cânion e floresta em Vancouver” (Imagem: Vancouver Planner)

A proposta combina arquitetura leve, contemplação e informação ambiental, sem competir com a experiência mais “solta” da ponte.

Ritmo da visita e época do ano

O tempo médio de permanência no parque varia entre duas e três horas, a depender das filas e do ritmo de cada pessoa.

Pela manhã cedo e no fim da tarde, costuma haver menor concentração de visitantes.

No inverno, o evento Canyon Lights ilumina a ponte, as árvores e os caminhos com instalações de luz, transformando o cânion em um cenário noturno bastante procurado por famílias e fotógrafos.

Em dias chuvosos, frequentes na região, as passarelas podem ficar escorregadias; calçado adequado e roupas impermeáveis fazem diferença na experiência.

Segurança e cuidados essenciais

Mesmo para quem lida bem com altura, convém ajustar o passo.

Alternar o olhar entre o horizonte e pontos próximos ajuda a reduzir a sensação de vertigem.

Crianças devem permanecer de mãos dadas com um adulto durante toda a travessia.

É proibido correr, pular ou sacudir a ponte de forma deliberada.

Em caso de queda de objetos, a orientação é não tentar recuperar por conta própria e acionar a equipe.

Pessoas com mobilidade reduzida e visitantes que utilizam dispositivos de apoio devem considerar que a ponte e as outras atrações envolvem degraus e movimento.

O parque oferece áreas, exposições e mirantes acessíveis fora das estruturas suspensas, além de restaurantes, lojas e espaços de descanso.

Cães com guia são aceitos, desde que sob controle constante, mas alguns trechos podem não ser confortáveis para todos os animais.

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Por que a ponte “assusta” e por que ela atrai

A combinação de altura, movimento e vazio cria um estímulo físico e emocional incomum, o que explica relatos de mãos suadas e batimentos acelerados durante a travessia.

Ao mesmo tempo, o enquadramento do rio Capilano e das paredes do cânion rende imagens marcantes em qualquer estação, especialmente quando a neblina baixa no vale ou quando a luz do fim do dia atravessa a copa das árvores.

Nesse equilíbrio entre medo controlado e natureza grandiosa reside o apelo que transforma a Capilano em um caso clássico do turismo de experiência.

O que muda quando se entende o contexto

Saber que a ponte nasceu em 1889, foi refeita e modernizada ao longo do tempo, e que hoje funciona com capacidade controlada e regras rígidas não elimina o frio na barriga, mas oferece perspectiva.

A visita também é uma oportunidade de contato com aspectos da cultura indígena do Noroeste do Pacífico e com a história de ocupação do litoral de British Columbia.

Para muitos, é nesse cruzamento — engenharia, memória e paisagem — que a travessia ganha significado e fica na lembrança por anos.

Diante desse conjunto de história, natureza e segurança operacional, a pergunta que sobra é direta: você atravessaria a Capilano sem olhar para baixo ou prefere encarar o balanço de frente e aproveitar cada segundo da vista?

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Gavin Price
Gavin Price
06/10/2025 16:44

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Alisson Ficher

Jornalista formado desde 2017 e atuante na área desde 2015, com seis anos de experiência em revista impressa, passagens por canais de TV aberta e mais de 12 mil publicações online. Especialista em política, empregos, economia, cursos, entre outros temas. Registro profissional: 0087134/SP. Se você tiver alguma dúvida, quiser reportar um erro ou sugerir uma pauta sobre os temas tratados no site, entre em contato pelo e-mail: alisson.hficher@outlook.com. Não aceitamos currículos!

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