Lançamento do FPSO representa avanço tecnológico e parceria estratégica entre Brasil e China no setor de petróleo e gás
A estatal da China ZPMC lançou a maior unidade flutuante de produção, armazenamento e transferência (FPSO) do mundo, destinada a operar para a Petrobras no campo de Búzios. Esta conquista marca um avanço significativo na exploração offshore e reforça a parceria entre Brasil e China no setor de petróleo e gás, de acordo com o site Offshore Energy.
Detalhes da unidade FPSO P-82
A ZPMC anunciou que o FPSO N1151, conhecido como P-82, deixou o cais da ZPMC Qidong Marine Engineering em 11 de julho, pouco mais de um ano após a cerimônia de inauguração. Com um comprimento de 360 metros, uma largura de 60 metros e uma profundidade de 34,3 metros, o FPSO P-82 se destaca como o maior projeto de FPSO do mundo, com uma estrutura de aço do casco pesando mais de 80.000 toneladas.
Conheça o que pode ser o maior FPSO do Brasil!
Capacidade de produção e armazenamento
O FPSO P-82 possui uma capacidade de armazenamento de 1,6 milhão de barris de petróleo e pode produzir diariamente 225.000 barris de petróleo e 12 milhões de metros cúbicos de gás natural. Esta capacidade impressionante permitirá à Petrobras aumentar significativamente sua produção no campo de Búzios, onde a empresa é a operadora principal com 88,99% de participação. As sócias CNOOC e CNODC detêm 7,34% e 3,67%, respectivamente.
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Importância estratégica para o Campo de Búzios
O campo de Búzios, localizado na Bacia de Santos, é um dos maiores e mais produtivos campos de pré-sal do mundo. A adição do FPSO P-82, que será a décima plataforma instalada no campo, fortalecerá ainda mais a capacidade de produção da Petrobras na região. O início das operações do FPSO P-82 está previsto para 2026, alinhando-se com os planos de expansão da Petrobras e sua estratégia de maximizar a produção no pré-sal.
A construção e lançamento do FPSO P-82 pela ZPMC para a Petrobras reforçam a colaboração estratégica entre Brasil e China no setor de energia. Esta parceria não apenas impulsiona o desenvolvimento tecnológico e industrial de ambos os países, mas também fortalece as relações econômicas bilaterais.