A mineradora Sigma vai investir 859,4 milhões de reais na divisa entre Araçuaí e Itinga, no Vale do Jequitinhonha, para produzir lítio no norte de Minas Gerais
A mineradora Sigma Lithium irá realizar investimentos de R$ 859,4 milhões para produzir lítio de alta pureza na divisa entre Araçuaí e Itinga, no Vale do Jequitinhonha, norte de Minas Gerais. A companhia deu inicio neste mês às obras de terraplenagem da planta de produção e beneficiamento na Grota do Cirilo, em Itinga. Esta será a primeira planta do gênero no país e a expectativa é concluir as obras em 2022, quando iniciará a produção de 220 mil toneladas por ano de concentrado de lítio. Veja ainda: Mineradora Vale terá de pagar R$ 1 milhão por cada vítima que perdeu a vida em desastre de Brumadinho, em Minas Gerais
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Projeto da produção de lítio da mineradora no norte de Minas Gerais
Ana Cabral-Gardner, co-fundadora da A10 Investimentos, no qual a mineradora Sigma Lithium faz parte, disse que a produção da fase 1 do projeto está pré-contratada com o parceiro comercial Mitsui, por um período de cinco anos. Ainda segundo ela, a expectativa é ampliar a capacidade para 440 mil toneladas em uma segunda fase, a partir de 2023.
A executiva explica que o produto da mineradora foi certificado com os maiores fabricantes de baterias para carros elétricos do mundo e que esta venda antecipada foi possível porque há mais de dois anos operam com uma planta de amostras do lítio grau bateria, enviadas para mais de 50 potenciais clientes em todo o mundo.
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Geração de empregos e adoção de tecnologias na produção de lítio
Durante a obra da mineradora no estado de Minas Gerais, cerca de 400 empregos poderão ser gerados, chegando a 6 mil postos de trabalho indiretos, segundo a empresa. A Sigma ainda diz que a operação será 100% digitalizada e automatizada eletronicamente, controlada por um algoritmo. Foram adotadas tecnologias sustentáveis, como recirculação de 100% da água, empilhamento a seco de 100% dos rejeitos (sem uso de barragens) e utilização de 100% de energia renovável.
Ana Cabral explica que os investimentos se justificam. O lítio entregue purificado e certificado estaria na faixa de US$ 750 a US$ 800 a tonelada. Atualmente, a produção global está concentrada no Chile e na Austrália. É um produto altamente especializado, usado por setores como tecnologia da informação, automotivo e energias renováveis.
Veja ainda: Mineradora implantará megaprojeto de exploração de minério de ferro em Minas Gerais. Aportes podem chegar a 11 bilhões de reais e 6,2 mil empregos podem ser gerados
A mineradora SAM – Sul Americana de Metais (SAM), assinou um termo de compromisso que tem como objetivo o acompanhamento das promotorias públicas, do estado de Minas Gerais, no processo de licenciamento ambiental do megaprojeto de exploração de minério de ferro de baixo teor que a multinacional pretende implantar no Norte de Minas. O grande projeto pode receber investimentos de R$ 11 bilhões e 6,2 mil empregos podem ser criados.
O governador de Minas Gerais, Romeu Zema, disse que será a primeira vez em Minas Gerais estará extraindo minério de ferro de baixo teor. Segundo ele, até hoje, os empreendimentos no estado sempre priorizaram e operaram com minério de ferro de maior teor. Isso significa um potencial de mineração muito grande, porque várias outras áreas do estado, diferentemente do Quadrilátero Ferrífero, possuem menor teor, concluí Zema.