Mesmo com tanta tecnologia nova, alguns motores antigos seguem firmes, impulsionando veículos novos no Brasil.
No mundo dos carros, onde tecnologias como downsizing e motores turbo dominam as novidades, é curioso notar que alguns motores antigos ainda resistem. Essas peças de engenharia, que poderiam estar no “museu” da mecânica, continuam firmes em veículos novos no Brasil. Com algumas atualizações ao longo dos anos, eles seguem relevantes, entregando custo-benefício para montadoras e consumidores.
Por mais que inovação seja palavra de ordem na indústria automotiva, certos motores clássicos ainda têm espaço graças à confiabilidade e ao baixo custo de produção. Se por um lado não impressionam em eficiência ou tecnologia de ponta, por outro, são uma aposta sólida para manter os preços dos veículos novos no Brasil competitivos. Confira agora os seis motores que se destacam por sua longevidade e relevância!
Motores antigos em veículos novos no Brasil
1. e.torQ da Stellantis
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Esse motor nasceu da parceria entre BMW e Chrysler e chegou ao Brasil pelas mãos da Fiat Chrysler Automobiles (FCA). Atualmente, equipa modelos como Fiat Argo e Jeep Renegade. Apesar da chegada de opções mais modernas, como a linha GSE Turbo, o e.torQ ainda tem seu lugar em veículos novos no Brasil.
2. Família I da GM
Lançado em 1994 com o icônico Corsa, o motor da Família I foi um dos pioneiros com injeção eletrônica no Brasil. Hoje, mesmo após quase três décadas, ele ainda movimenta modelos como Chevrolet Joy e Spin, reafirmando sua durabilidade nos veículos novos no Brasil.
3. EA111 da Volkswagen
O EA111 surgiu em 1996 para substituir o CHT e desde então equipa modelos como Gol e Voyage. Reconhecido pela robustez, esse motor é um símbolo da Volkswagen e, mesmo após tantos anos, segue relevante para a linha de entrada da marca no Brasil.
4. Fire da Fiat
Introduzido em 1985 e adaptado ao mercado brasileiro em 2000, o motor Fire equipa carros como Fiat Mobi, Uno e Strada. É impressionante como um projeto com quase quatro décadas de história ainda encontra espaço em veículos novos no Brasil, mostrando que simplicidade e eficiência continuam sendo um bom negócio.
5. 4B11 da Mitsubishi
Embora defasado em relação a outras opções da Mitsubishi, o motor 4B11 ainda movimenta SUVs como o ASX. Lançado em 2005, esse motor é um dos primeiros da marca com variação MIVEC, reforçando sua importância histórica.
6. Theta da Hyundai
Por fim, o motor Theta, lançado em 2004, continua sendo o coração do Hyundai ix35. Apesar de não ser o mais moderno, sua confiabilidade ainda garante seu espaço nos veículos novos no Brasil.
Tecnologia antiga, relevância moderna
Mesmo com a chegada de opções mais tecnológicas, como a linha GSE Turbo, muitos desses motores antigos continuam relevantes. Eles mostram como as montadoras conseguem equilibrar o uso de tecnologias consolidadas com a adaptação às demandas atuais do mercado. No fim, são exemplos claros de que, no mundo automotivo, aposentadoria é algo que pode esperar!
Isso acontece no Brasil porque o consumidor brasileiro aceita. Temos carros com motores de tecnologia ultrapassada, e que dão lucro porque não exigem novos projetos ou investimentos.
No exterior esses motores de tecnologia ultrapassada já não são aceitos há muito tempo, o que forçou as fábricas a equiparem os novos carros com motores modernos e eficientes.
A situação descrita no Brasil é comum em países em desenvolvimento, onde a concorrência e as regulamentações são menos rigorosas. No entanto, é importante notar que as tecnologias mais eficientes e modernas podem ser mais caras e requererem investimentos significativos. Em países desenvolvidos, a demanda por tecnologias mais avançadas e a pressão dos reguladores ambientais forçam as empresas a investir em projetos mais eficientes. No Brasil, é necessário que os consumidores sejam mais exigentes e as políticas públicas incentivem a adoção de tecnologias mais eficientes.
Vc leu a matéria?
Motor novo custa caro pra comprar, caro pra manter e o Brasileiro não quer isso num carro de uso diário. Quer o auge da tecnologia compre um carro com essa proposta. Carro pro dia a dia tem que ser simples e não quebrar, performance não é muito importante no mundo real. E pra um cara da TI, quanto menos tecnologia tiver no carro, menos problema ele vai dar.
Esses motores “e-torq”, que de torque mesmo não tem nada, tbm equiparam a linha Punto com promessa de alto desempenho. Na prática foi uma grande enganação da Fiat.
Motores lerdos e beberrões… Tive um Punto 1.8, só passava raiva, tinha que ficar esguelando o acelerador o tempo todo como se fosse um 1.0 para obter um desempenho minimamente satisfatório.
Além disso, eram motores que passavam muito barulho para dentro da cabine.
Foi um dos piores motores que já usei.
Exatamente como vc falou, é fraco em baixa rotação, barulhento e ****.
Era muito melhor terem colocado um turbo no fire 1.4 então. Ou usado motor GM como já fizeram.
O motor EA111 – 1.6 não equipa nenhum veículo VW desde 2022, em razão da fase L7 do PROCONVE