Carros modernos exibem recursos como câmeras nos retrovisores, maçanetas eletrônicas e até karaokê, mas muitos deles pouco acrescentam ao motorista na prática
Os carros estão cada vez mais tecnológicos, com recursos que prometem conforto, segurança e desempenho. No entanto, algumas funções chegam com nomes sofisticados, mas acabam não acrescentando nada na prática. Muitas vezes, elas apenas encarecem o veículo e raramente são usadas.
Retrovisores externos por câmeras
O Audi E-Tron, lançado no Brasil em 2020, trouxe a substituição dos retrovisores tradicionais por câmeras. A proposta parecia futurista, mas, na prática, não trouxe vantagens.
O campo de visão é semelhante ao do espelho comum e, à noite, não há visão noturna. Além disso, em caso de defeito, o conserto fica muito mais caro do que o de um retrovisor tradicional.
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Portanto, trata-se de uma função que pouco acrescenta ao motorista.
Karaokê a bordo
Essa novidade aparece com frequência em carros chineses. A ideia é que o motorista e os passageiros possam cantar durante as viagens.
Parece divertido em um trajeto longo, mas dificilmente será usado no dia a dia.
Na maior parte do tempo, o recurso fica esquecido. Por isso, acaba se tornando um item dispensável.
Maçanetas eletrônicas
A tecnologia chegou ao Brasil com o Chevrolet Corvette C6, em 2005, e depois ganhou força nos modelos da Tesla. Em vez da tradicional alavanca, um botão eletrônico libera a porta.
O problema é que a maçaneta manual já cumpre a função de forma simples e eficaz. Além disso, os carros com maçanetas eletrônicas precisam manter um sistema mecânico extra para emergências, caso ocorra falha elétrica. Ou seja, não há ganho real.
Volante e bancos aquecidos
Criado para países de frio intenso, o recurso está presente em carros de luxo. Ele aquece bancos e volante, trazendo conforto em temperaturas negativas.
No Brasil, porém, o sistema raramente faz sentido. O aquecedor do painel já é suficiente para lidar com dias frios. Assim, a tecnologia se torna inútil para a maior parte dos motoristas.
Bússola no painel
Alguns veículos, como os da linha Adventure da Fiat e o Nissan Sentra, oferecem bússola integrada. Antigamente, poderia ser útil para orientar motoristas em regiões isoladas.
Hoje, com o avanço dos smartphones e aplicativos como o Waze, a bússola perdeu espaço. O celular, conectado à internet, já oferece navegação muito mais completa e precisa.
O que considerar
Ao escolher um carro, é importante avaliar quais recursos realmente trazem benefícios. Muitos equipamentos são vendidos como diferenciais, mas acabam não fazendo falta alguma na rotina.
Além disso, podem aumentar o preço do veículo e até gerar custos extras de manutenção. Portanto, vale priorizar itens que realmente tragam segurança, economia e praticidade.
Com informações de Olhar Digital.