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5 Hyundai que desvalorizaram tanto que viraram ‘pechincha’: carros de R$ 200 mil hoje custam o preço de um hatch básico

Publicado em 22/10/2025 às 11:50
Carros da Hyundai caem até 70% de preço e viram oportunidades únicas para quem busca conforto e tecnologia gastando pouco.. imagem e fonte: GAZETA AUTOMOTIVA
Carros da Hyundai caem até 70% de preço e viram oportunidades únicas para quem busca conforto e tecnologia gastando pouco.. imagem e fonte: GAZETA AUTOMOTIVA
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Com desvalorização acelerada, a Hyundai coloca no radar de quem busca custo-benefício sedãs e SUVs completos que hoje custam o preço de um hatch básico; entender por que a queda ocorreu é essencial para decidir com precisão.

O interesse por Hyundai usados cresceu porque alguns modelos médios e grandes perderam valor além do esperado e passaram a oferecer pacote de equipamentos, conforto e desempenho que não existe nessa faixa de preço entre zero-quilômetro e seminovos compactos. Em cenários de orçamento apertado, a troca de status de marca por conteúdo técnico pode fazer sentido, desde que o comprador conheça os pontos de atenção de cada projeto.

Ao mesmo tempo, nem toda desvalorização é oportunidade. Parte das quedas decorre de preconceito de mercado e percepção de marca, mas existem custos reais de manutenção, consumo e seguro que precisam ser precificados. A decisão racional combina preço de compra, histórico de uso, custo total de propriedade e horizonte de permanência com o veículo.

Como esta lista foi construída e o que observar

A seleção considera cinco Hyundai citados com recorrência em negociações de usadaço: Elantra, ix35, Azera, Tucson 1.6 turbo e Santa Fe. Em comum, caíram bem abaixo do preço que um dia já sustentaram e entregam porte, equipamentos e desempenho superiores ao que o mesmo dinheiro compra entre compactos e SUVs pequenos.

Para avaliar cada caso, olhe três dimensões técnicas. Primeiro, trem de força: tipo de motor e câmbio, histórico de robustez e custo de correias, óleos e periféricos. Segundo, estrutura e suspensão: buchas, pivôs, amortecedores e pneus de medidas maiores que encarecem o rodar. Terceiro, eletrônica e conforto: climatização, multimídia e bancos elétricos agregam valor, mas pedem diagnóstico pré-compra.

Elantra: sedã médio completo com imagem subestimada

O Elantra chegou ao Brasil com proposta de sedã médio bem equipado e desenho ousado. Em versões 1.8 com câmbio automático de seis marchas, entregava lista de série robusta para a época, com ar digital, piloto automático, chave presencial e teto solar em versões superiores.

A queda de valor veio menos por falhas técnicas e mais por preferência histórica por rivais japoneses. Resultado prático: é possível encontrar Elantra 2014 a 2015 em patamares de preço de carros compactos, mantendo conforto de rodagem e espaço de segmento acima.

Ponto de atenção: revisar arrefecimento, coxins e itens de suspensão antes de fechar negócio.

ix35: SUV médio espaçoso que vale pelo conjunto

Posicionado como evolução do Tucson antigo, o Hyundai ix35 ofereceu 2.0 flex com seis marchas, bom espaço e pacote de conforto completo, incluindo versões com teto panorâmico e múltiplos airbags. Perdeu valor por imagem e pela chegada de SUVs mais novos, não por carência de conteúdo.

Hoje, um ix35 bem mantido costuma custar o mesmo que SUVs compactos com menos espaço e motor mais fraco.

Para quem precisa de porta-malas e rodar familiar, é uma equação atraente. Atenção: checar histórico de manutenção, alinhamento de carroceria e eventuais ruídos de suspensão pelo peso do conjunto.

Azera: sedã grande V6 que exige bolso preparado

Topo de linha da Hyundai no período, o Azera combinava V6 3.0 com câmbio automático, bancos elétricos ventilados, acabamento de nível executivo e rodar silencioso. A desvalorização foi a maior do grupo, tornando-o um “luxo acessível” no preço de sedãs médios usados.

O alerta é proporcional ao prazer a bordo. Consumo é mais alto, pneus e freios são maiores, e a suspensão trabalha com cargas elevadas.

Quem compra bem e faz manutenção preventiva em rede especializada tem sedã confortável por fração do preço original, mas não deve compará-lo em custo de uso a um compacto.

Tucson 1.6 turbo (2017 a 2020): moderno, mas com câmbio que pede cuidados

O Tucson de nova geração trouxe motor 1.6 turbo de 177 cv com câmbio de dupla embreagem de 7 marchas, além de bom espaço interno e pacote de segurança atualizado.

Não explodiu em vendas pelo preço de lançamento, e a revenda refletiu essa percepção, abrindo espaço no mercado de usados.

A oportunidade existe, desde que o comprador entenda o sistema. Transmissões de dupla embreagem exigem manutenção preventiva e uso correto no anda e para urbano.

Se a rotina envolve muito trânsito pesado e rampas, a versão 2.0 com automático convencional pode ser escolha mais robusta, ainda que menos ágil.

Santa Fe (2017 a 2019): SUV grande com luxo real e queda de meio ciclo

O Santa Fe de sete lugares competia com SUVs grandes e traz pacote de conforto e segurança de nível superior, incluindo bancos com ventilação e aquecimento e cabine de alta qualidade. Com V6 e câmbio automático, é um viajante nato, estável e silencioso.

Hoje, o preço de um Santa Fe bem cuidado pode equivaler ao de um SUV compacto zero de entrada, o que o torna um dos melhores negócios para quem busca espaço de verdade e refinamento.

Pontos críticos: pneus caros, freios dimensionados a um veículo pesado e revisões que pedem planejamento orçamentário. Para uso de longo prazo, a desvalorização já realizada tende a jogar a favor.

Checklist técnico antes de fechar negócio

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Para qualquer Hyundai desta lista, faça vistoria cautelar e varredura eletrônica, cheque histórico de revisões e confronte número de chassi e etiquetas.

Teste de rodagem deve incluir piso irregular e rampas, avaliando trancos de câmbio, ruídos de suspensão e funcionamento de ar-condicionado e assistências.

Leve o carro a um mecânico de confiança e orce um pacote inicial de manutenção com troca de todos os fluidos, filtros e itens de segurança. Considere seguro, IPVA e pneus no cálculo do custo total.

Se a ideia é permanecer mais tempo com o veículo, a queda de valor já capturada na compra melhora a conta final.

A desvalorização de Hyundai médios e grandes abriu uma janela rara. Quem prioriza espaço, conforto e conteúdo técnico pode subir de patamar gastando o mesmo que pagaria em um compacto ou SUV pequeno.

O segredo é tratar a compra como projeto, com diagnóstico, orçamento realista e horizonte de uso mais longo.

Qual desses Hyundai faz mais sentido para você hoje: o Elantra racional, o ix35 familiar, o Azera de alto conforto, o Tucson turbo mais moderno ou o Santa Fe de sete lugares? Conte nos comentários seu perfil de uso, sua cidade e seu teto de gasto. Isso ajuda a comunidade a comparar experiências reais e fechar negócios melhores.

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Maria Heloisa Barbosa Borges

Falo sobre construção, mineração, minas brasileiras, petróleo e grandes projetos ferroviários e de engenharia civil. Diariamente escrevo sobre curiosidades do mercado brasileiro.

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