Veja os 5 golpes mais comuns ao abastecer carro em postos e aprenda como se proteger de fraudes que podem causar prejuízos e danos ao veículo.
Abastecer o carro deveria ser um ato rápido e simples, mas está cada vez mais cercado de riscos. Motoristas em todo o Brasil têm relatado fraudes nos postos que vão desde adulteração de combustíveis até esquemas que envolvem bombas manipuladas e cobranças indevidas.
O alerta ficou ainda maior depois que investigações do Ministério Público de São Paulo e da Receita Federal revelaram que até facções criminosas, como o PCC, estariam por trás de práticas ilegais em postos de combustíveis.
Mas afinal, quais são os golpes mais comuns e como evitá-los?
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Fraude do ar comprimido: bomba que engana no visor dos postos
Em vez de encher o tanque com o volume indicado, alguns postos usam bombas adulteradas para injetar ar junto ao combustível.
O motorista paga por litros que nunca chegaram ao carro.
Para escapar, é fundamental verificar se a bomba está zerada antes do abastecimento e acompanhar todo o processo fora do veículo.
Suspeitas devem ser denunciadas imediatamente ao Procon ou ao Inmetro.
Postos falsos: fachada de marca conhecida
Em muitas cidades, criminosos montam postos que imitam redes famosas, pintando fachadas com cores e logotipos semelhantes aos de grandes distribuidoras.
Os preços baixos chamam atenção, mas a gasolina costuma ser de péssima qualidade.
Consumidores que se depararem com esse tipo de fraude podem acionar o Instituto Combustível Legal (ICL), responsável por fiscalizar e receber denúncias.
Troca de óleo forçada: gasto que não precisava
Nem sempre o golpe está na bomba.
Alguns frentistas recomendam a troca de óleo ou filtros quando o carro não precisa de manutenção.
O motorista, muitas vezes sem informação técnica, acaba aceitando e pagando caro por um serviço desnecessário.
Para evitar cair nessa prática, é importante seguir as recomendações do manual do veículo e realizar manutenções somente em oficinas ou postos de confiança.
Abastecimento interrompido: tanque não chega ao fim
Outro truque é parar o abastecimento antes que o tanque esteja completo.
O motorista paga o valor total que aparece no visor, mas o carro recebe menos combustível do que deveria.
Uma forma de se proteger é solicitar que o frentista encha até a bomba desligar automaticamente e, em seguida, conferir o painel do carro para confirmar o nível do tanque.
Cobrança maior na maquininha: o golpe do reajuste
Um dos mais recentes golpes é simples, mas eficiente.
O preço cobrado no cartão é maior do que o registrado na bomba.
Como muitos motoristas não conferem os valores antes de autorizar o pagamento, a fraude passa despercebida.
A recomendação é nunca sair sem checar se o valor da bomba é o mesmo da maquininha ou da nota fiscal.
Atenção é a melhor proteção
Embora os golpes ao abastecer variem em método e sofisticação, todos têm em comum o objetivo de enganar o consumidor e lucrar de forma ilegal.
Manter-se atento, evitar estabelecimentos suspeitos, exigir nota fiscal e desconfiar de preços muito abaixo da média são atitudes que reduzem bastante os riscos.
Ao abastecer o carro, o motorista precisa estar tão vigilante quanto no trânsito.
Afinal, cair em um desses golpes pode significar prejuízo financeiro e até danos sérios ao veículo.
Com informações do Olhar Digital