Alguns carros tornam a troca da correia dentada complicada — conheça modelos que exigem desmontagem pesada ou ferramental especializado, e evite surpresas na manutenção.
A troca da correia dentada em certos carros virou uma tarefa muito complicada, segundo proprietários e mecânicos. Modelos como o Audi A6, Land Rover Discovery 4, VW Amarok, Nissan Frontier e Fiat Marea aparecem entre os mais criticados.
O problema se dá porque nessas máquinas a correia (que sincroniza as válvulas com o virabrequim) fica em posições de difícil acesso — há casos de desmontagem quase total da frente do veículo.
Esse tipo de complicação encarece muito o serviço, exige ferramentas específicas ou até desmontar partes como para-choque, radiador ou chassi.
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Para donos desses carros, a troca não é só uma revisão: é um investimento pesado de tempo e dinheiro.
Por que a correia dentada é tão importante?
A correia dentada conecta o eixo-comando ao virabrequim, garantindo que válvulas e pistões trabalhem em sincronia.
Se ela se rompe, válvulas podem chocar com os pistões, danificando o motor seriamente.
Por isso, recomenda-se fiscalização periódica — checagem de desgaste visual, ruídos estranhos quando o motor está parado ou ranhuras visíveis.
Em muitos casos, a substituição é prevista para cada 40 mil a 50 mil km, salvo se o fabricante indicar outro intervalo.
Mesmo assim, nos carros de acesso difícil, chega a exigir desmontagens adicionais para acesso físico à correia dentada.
Exemplos de carros que complicam a troca da correia dentada
Alguns modelos se destacam pela dor de cabeça que dão na hora de trocar a correia dentada.
O Audi A6, por exemplo, exige desmontar para-choque, grade dianteira, radiador e suportes, tudo por conta do espaço interno limitado.
No caso do Land Rover Discovery 4, a complexidade é ainda maior: o motor fica tão apertado no cofre que é preciso separar chassi e carroceria para acessar a peça.
Após a troca, ainda há a necessidade de reprogramação eletrônica, o que aumenta o tempo e o custo da manutenção.
Já a VW Amarok enfrenta outro tipo de problema. A correia dentada está exposta à sujeira, lama e poeira, fatores que aceleram o desgaste.
Isso significa trocas mais frequentes e atenção redobrada para quem roda em estradas de terra.
A Nissan Frontier, fabricada entre 2002 e 2008, também está na lista.
O espaço reduzido e a proximidade de outros componentes, como a bomba de combustível e o painel corta-fogo, dificultam o acesso.
Por fim, o Fiat Marea exige um verdadeiro desmonte: é necessário deslocar o bloco do motor junto à caixa de marchas e retirar coxins para alcançar a correia.
Como evitar surpresas na manutenção?
Para minimizar dores de cabeça, donos de carros com correia dentada devem:
- Verificar manual do veículo para saber o intervalo recomendado de troca
- Observar ruídos quando o motor está parado — barulho agudo ou ritmo irregular pode indicar problema na correia dentada
- Analisar visualmente a peça: presença de ranhuras ou ressecamento são sinais de desgaste
- Consultar oficinas especializadas para modelos mais complexos; às vezes, só mecânicos com ferramentas específicas conseguem fazer o serviço
Custos e fatores que encarecem a manutenção
Os valores para a troca da correia dentada podem variar bastante, mas em alguns carros o serviço se torna bem mais caro.
Isso acontece principalmente porque o acesso à peça exige desmontagens pesadas, como a retirada de radiadores, para-choques ou até a separação entre carroceria e chassi.
Outro ponto que pesa no bolso é a necessidade de mão de obra especializada.
Em modelos de luxo, como o Discovery 4 ou o Audi A6, não basta qualquer oficina: muitas vezes só mecânicos com equipamentos específicos conseguem realizar o serviço com segurança.
Além disso, a presença de eletrônica embarcada é outro fator de encarecimento.
Em alguns carros, após a troca da correia dentada, é preciso reprogramar o sistema, o que eleva ainda mais o custo final.
Correia dentada pode sair caro
Embora a correia dentada seja um componente de manutenção essencial em todo motor, em muitos carros ela representa problema extra por causa da dificuldade de acesso.
Modelos de luxo ou motores potentes costumam exigir intervenções mais complexas, elevando custos e tempo de parada.
Se está pensando em comprar um carro usado, vale pesquisar quais modelos têm correia dentada acessível ou se a troca exige desmontagem pesada.
Assim evita surpresas no bolso — e garante que o motor continue funcionando sem problemas.
Com informações do AutoPapo