Antes da pandemia causada pelo coronavírus, a Embraer tinha 20 mil empregados. No total, 2500 vagas no Brasil foram cortadas pela companhia
Projeto para reestatização da Embraer tramita no Senado. Após cortar 2500 vagas de emprego no Brasil este ano, ainda é possível que a Embraer dê continuidade nos desligamentos. A companhia informou hoje (04/09) que as 900 demissões anunciadas ontem para “garantir a sustentabilidade” da fabricante de aviões já se materializaram, diante do cenário, os trabalhadores da empresa decidiram iniciar uma greve.
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As 900 demissões representa 4,5% do quadro de funcionários da terceira maior fabricante mundial de aeronaves. As outras 1.600 vagas que foram cortatas, são de trabalhadores da empresa que haviam se inscrito voluntariamente em um plano de desligamento proposto pela Embraer de São José dos Campos.
A crise já gerava incerteza em trabalhadores de diversos setores desde o início da pandemia. Para tentar evitar o corte nas vagas e que os trabalhadores perdessem seus empregos, houve uma reunião entre representantes do sindicato e da Embraer.
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A empresa irá responder nesta sexta-feira (4) à proposta do sindicato. Também afirmou que não reconhece a greve e que as operações continuam normalmente.
Coronavírus e fracasso em parceria
Para justificar as demissões, além da falta de expectativa de recuperação do setor de transporte aéreo no curto e médio prazo, por conta do novo coronavírus, a Embraer alega também o cancelamento da parceria com a Boeing, que para atender à separação da aviação comercial, apenas no ano passado, a brasileira gastou R$ 485,5 milhões
A Boing, também enfrenta a maior crise de sua história por causa dos efeitos do coronavírus e em função da paralisação das operações com seu principal avião, o 737 MAX, após duas aeronaves do modelo caírem matando centenas de pessoas.
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