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2 projetos no Brasil vão receber R$ 1 BILHÃO: Gigante de fertilizantes vai investir pesado na Bahia e pretende produzir 1,3 milhão de toneladas do produto/ano

Escrito por Roberta Souza
Publicado em 19/10/2024 às 10:25
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Foto: Reprodução Portal do Agronegócio

O investimento em fertilizantes promete aumentar a capacidade de produção e atender à crescente demanda do agronegócio brasileiro

A Galvani, uma das principais empresas de fertilizantes do Brasil, planeja investir R$ 1 bilhão em dois projetos na Bahia. Com esse aporte, a empresa busca aumentar sua capacidade de produção de fertilizantes fosfatados de 700 mil toneladas por ano para 1,3 milhão. Marcelo Silvestre, presidente da Galvani, anunciou a novidade durante o Invest Mining Summit 2024, realizado em São Paulo, de acordo com o site .

Expansão em Luís Eduardo Magalhães e Irecê

Os investimentos se concentrarão na planta de fertilizantes em Luís Eduardo Magalhães e em uma nova unidade de mineração em Irecê, em parceria com a Companhia Baiana de Pesquisa Mineral (CBPM). Portanto, a Galvani espera dobrar sua capacidade produtiva até o primeiro semestre de 2025. Essa expansão se alinha com a crescente demanda por fertilizantes no Brasil.

Silvestre também destacou que a Galvani conseguiu um empréstimo da Finep para financiar a nova unidade em Irecê. Além disso, esse projeto se destaca por ser inovador, pois utiliza um processo de concentração a seco e elimina a necessidade de barragens de rejeitos. A planta em Irecê produzirá concentrado fosfático para os fertilizantes em Luís Eduardo Magalhães. Como resultado, um co-produto será gerado e vendido como corretivo agrícola.

Centro de tecnologia e projetos futuros

A Galvani possui um centro de tecnologia de fertilizantes em Uberaba (MG). Esse centro desenvolve novos processos e produtos, o que tem sido fundamental para os planos de investimento. O projeto de Irecê já está totalmente estruturado e a implementação deve ocorrer em 2026.

Além disso, a Galvani planeja um projeto Greenfield em Santa Quitéria, no Ceará. Este projeto, em parceria com a INB, tem um custo estimado em R$ 2,5 bilhões. Ele incluirá uma mina e uma planta de fertilizantes. A produção prevista será de 99,8% de fosfato e 0,2% de urânio, destinado à INB. Silvestre ressaltou que este projeto está vinculado à transição energética e à segurança alimentar.

Importância estratégica para o agronegócio

A Galvani se destaca como a líder na oferta de fertilizantes fosfatados na região do Matopiba. Consequentemente, a empresa faturou cerca de R$ 1,3 bilhão anualmente, operando com uma capacidade de 700 mil toneladas por ano e empregando 1.300 pessoas.

Silvestre enfatizou a importância dos novos projetos. Por exemplo, 24% do PIB do Brasil está relacionado ao agronegócio, e 40% das exportações em 2023 derivaram desse setor. Ademais, o Brasil importa cerca de US$ 15 bilhões em fertilizantes, representando 87% do consumo nacional. Dessa forma, o Brasil se compara a outros grandes produtores agrícolas, como EUA e China, que têm mais de 50% de produção própria. O Brasil, por outro lado, possui apenas 13%.

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Roberta Souza

Engenheira de Petróleo, pós-graduada em Comissionamento de Unidades Industriais, especialista em Corrosão Industrial. Entre em contato para sugestão de pauta, divulgação de vagas de emprego ou proposta de publicidade em nosso portal. Não recebemos currículos

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