Brasil se prepara para um marco histórico com a aprovação do maior projeto de hidrogênio verde. Com investimentos de R$ 17,5 bilhões e a promessa de mais de 9 mil empregos, essa iniciativa é um grande passo na transição energética do país.
A transformação energética que o Brasil tanto aguardava pode estar prestes a se concretizar com um projeto audacioso que promete revolucionar o setor.
Mas o que realmente está por trás dessa proposta que envolve investimentos bilionários e uma promessa de impacto econômico e ambiental sem precedentes?
O que é o projeto do Hidrogênio?
Na última quarta-feira, 9 de outubro de 2024, o Conselho Nacional das Zonas de Processamento de Exportação (CZPE) aprovou um dos maiores projetos de produção de hidrogênio verde do mundo, que será instalado na Zona de Processamento de Exportação (ZPE) de Pecém, no Ceará.
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Com um investimento estimado em R$ 17,5 bilhões, a iniciativa da Brasil Fortescue Sustainable Industries Ltda. está alinhada ao plano estratégico de criação de um hub de produção de hidrogênio verde no estado.
A proposta tem uma capacidade de produção inicial de 1,2 gigawatts (GW) por ano, com previsão de expansão para 2,1 GW em uma fase posterior.
Além disso, esse projeto busca ser uma referência na transição energética do país, utilizando exclusivamente energia limpa proveniente de fontes renováveis, como solar e eólica.
Impacto econômico e ambiental
O projeto promete gerar mais de 9 mil postos de trabalho, diretos e indiretos, durante sua implementação, que deve iniciar ainda neste mês de outubro.
As operações estão programadas para começar em agosto de 2028.
A produção de hidrogênio verde é uma alternativa promissora, não apenas por suas baixas emissões de carbono, mas também por ser uma fonte de energia que contribui para a descarbonização da matriz energética.
Compromisso com a pesquisa e desenvolvimento
Um dos pontos destacados na aprovação do projeto é o compromisso com a pesquisa, desenvolvimento e inovação (PD&I).
O CZPE definiu que a implementação do projeto deve incluir investimentos em bens e serviços de origem nacional, promovendo o crescimento da indústria local.
Os percentuais de investimento em PD&I e conteúdo local ainda serão determinados durante a regulamentação do Regime Especial de Incentivos para a Produção de Hidrogênio de Baixa Emissão de Carbono (Rehidro).
Os recursos destinados a PD&I também poderão ser utilizados na construção do Centro de Inovação e Pesquisa do Complexo do Pecém e na instalação de instituições educacionais, como o Instituto Tecnológico da Aeronáutica (ITA) em Fortaleza.
Outros projetos aprovados pelo CZPE
Além do projeto de hidrogênio verde, o CZPE também autorizou outras iniciativas importantes:
- ZPE de Bacabeira (MA): Aprovado um projeto para a produção de querosene de aviação renovável (SAF) e outros combustíveis, com investimento de R$ 8 bilhões e geração de 2.300 empregos.
- ZPE de Cáceres (MT): Um projeto de fabricação de tábuas e blocos de madeira de teca, com investimentos de R$ 24 milhões e geração de 140 empregos diretos.
- ZPE de Parnaíba (PI): Aprovação de uma indústria de fabricação de féculas e amidos vegetais, com um investimento de R$ 40 milhões, gerando cerca de 540 s/
O que são as zonas de processamento de exportação?
As Zonas de Processamento de Exportação (ZPE) são áreas criadas para promover a cultura exportadora e reduzir desequilíbrios regionais.
As empresas instaladas nessas zonas têm acesso a um tratamento tributário e cambial diferenciado, visando aumentar a competitividade dos produtos brasileiros no mercado internacional.
A aprovação do CZPE é um sinal claro da mudança de paradigma no Brasil. O país tem o potencial de se tornar um líder na produção de energia limpa, e o projeto de hidrogênio verde é um marco nessa jornada.
Você acredita que o Brasil está realmente preparado para liderar a produção de hidrogênio verde no mundo?
Acredito que haverá “comissões” para alguém e só nordeste do Brasil, mas o Brasil tem condições de ser a maior potência econômica mundial, porém, o maior entrave é que não temos uma indústria bélica para persuadir “alguns países” que querem tomar parte da Amazônia, entre outros.
Já temos o etanol com toda infraestrutura montada. Só precisamos de maior produção e melhores preços… Temos um grande território para plantio de cana ou milho, precisamos de maior número de usinas de álcool. Não temos estrutura para uso do hidrogênio e os automóveis serão muito caros…
Acredito sim, mas que isso tenho fé em Deus, pois á mesa está posta temos á faca 🔪 e queijo 🧀 nas mãos, precisamos triplicar nosso PIB.
Para que possamos melhorar nosso IDH
e dessa forma poder ver uma melhor distribuição de renda!
E poder sonhar com uma melhor qualidade de vida, desfrutar assim de uma educação, saúde , trabalho e lazer de excelência para á maioria dos brasileiros!