Pagamento do 13º salário deve ser concluído até 20 de dezembro, contemplando empregados com carteira assinada, aposentados e pensionistas. Primeira parcela deve ser quitada até o fim de novembro.
O 13º salário representa uma das principais injeções de renda no fim do ano para milhões de brasileiros. O benefício é garantido a todos os empregados com carteira assinada que tenham trabalhado pelo menos 15 dias no ano, além de aposentados e pensionistas da Previdência Social. Em 2025, o prazo final para quitação da bonificação permanece até 20 de dezembro, e a primeira parcela deve ser paga até 30 de novembro.
Como o depósito pode ser dividido em duas partes, é essencial que os trabalhadores confirmem se já receberam a primeira parcela, especialmente aqueles que adiantaram o valor nas férias ou em acordos de empresa. O valor serve de alívio financeiro em um período de aumento de consumo, mas também exige planejamento para evitar dívidas no início do próximo ano.
Quem tem direito e como funciona o cálculo
Têm direito ao 13º salário os empregados formais, aposentados e pensionistas. O benefício é calculado com base no salário bruto e no número de meses trabalhados durante o ano.
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Cada mês trabalhado por pelo menos 15 dias equivale a 1/12 do valor total do 13º.
Para chegar ao valor, basta multiplicar o salário bruto pelos meses trabalhados e dividir por 12. A primeira parcela corresponde a metade do valor bruto, sem descontos.
Já a segunda parcela é menor, pois nela são aplicados os descontos de INSS e Imposto de Renda. O resultado final é o valor líquido que cai na conta do trabalhador.
Prazos para pagamento e obrigações das empresas
A legislação trabalhista determina que a primeira parcela do 13º salário seja paga até 30 de novembro e a segunda até 20 de dezembro.
Empregadores que descumprirem o prazo estão sujeitos a ações na Justiça do Trabalho e podem ser penalizados por descumprimento de obrigação legal.
O trabalhador que não receber o valor até o prazo final pode entrar com reclamação trabalhista ou, em casos de descumprimento reiterado, pedir rescisão indireta uma forma de encerrar o contrato com direito a todas as verbas devidas.
Especialistas reforçam que o 13º deve ser pago integralmente, mesmo que o empregador alegue dificuldades financeiras.
Como fica para quem saiu do emprego durante o ano
Quem teve o contrato encerrado durante o ano também tem direito ao 13º salário proporcional. Nesse caso, o valor é pago em parcela única junto com as verbas rescisórias, considerando os meses efetivamente trabalhados.
A regra vale tanto para demissões sem justa causa quanto para pedidos de desligamento.
O cálculo segue a mesma lógica: o total do salário bruto é dividido por 12 e multiplicado pelos meses trabalhados.
Se o funcionário trabalhou 15 dias ou mais em um mês, aquele período conta integralmente para o cálculo.
13º salário de aposentados e pensionistas do INSS
Os beneficiários do INSS também têm direito à gratificação natalina. Em 2025, a primeira parcela do 13º salário para aposentados e pensionistas já foi depositada, conforme o calendário divulgado pela Previdência.
A segunda parte será paga até o fim do ano, seguindo o cronograma regular de benefícios.
Vale lembrar que o pagamento pode variar conforme o número final do benefício e o valor recebido mensalmente. O crédito é feito automaticamente na conta bancária cadastrada, sem necessidade de solicitação adicional.
Descontos de INSS e Imposto de Renda
No cálculo do 13º, o INSS incide apenas sobre a segunda parcela, com alíquotas progressivas de 7,5%, 9%, 12% e 14%, conforme a faixa de remuneração.
Já o Imposto de Renda é aplicado conforme a tabela vigente e pode ser reduzido com deduções legais, como dependentes ou pensão alimentícia.
Esses descontos fazem com que a segunda parcela seja menor do que a primeira, mas é fundamental que o trabalhador verifique o contracheque para garantir a correção dos valores retidos.
Em caso de divergência, é possível contestar junto ao setor de Recursos Humanos ou à contabilidade da empresa.
Organização financeira e uso consciente do 13º
Embora o 13º salário seja tradicionalmente associado ao consumo de fim de ano, especialistas recomendam destinar parte do valor para quitar dívidas e reforçar a reserva financeira.
Uma estratégia equilibrada é dividir o recurso entre pagamento de pendências, despesas sazonais e investimentos, evitando que o benefício se transforme em gasto imediato.
Com inflação controlada, o 13º também pode ser usado como capital de giro doméstico, garantindo fôlego para despesas de início de ano, como IPVA, IPTU e matrículas escolares.
O ideal é planejar antes de gastar, priorizando o que gera retorno ou estabilidade financeira.
O 13º salário continua sendo uma das principais garantias de renda extra do trabalhador brasileiro. Mais do que um bônus de fim de ano, ele é parte do orçamento anual e deve ser tratado como tal.
Antecipar pagamentos e planejar o uso do valor ajuda a evitar dívidas e a começar o novo ano com equilíbrio financeiro.
E você, pretende usar o 13º salário para quitar dívidas, investir ou aproveitar as festas de fim de ano? Conte nos comentários qual é sua estratégia para aplicar o benefício de forma inteligente.