O 13º salário é pago em duas parcelas até dezembro e garante ao trabalhador CLT o equivalente a um salário extra no ano.
O 13º salário é um direito garantido pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) a todos os trabalhadores com carteira assinada. Ele funciona como uma gratificação natalina que corresponde a um salário extra por ano, pago em duas parcelas obrigatórias. A primeira deve ser depositada até 30 de novembro e a segunda até 20 de dezembro, já com descontos de Imposto de Renda e INSS.
Segundo o portal FDR, esse benefício é fundamental para milhões de brasileiros que contam com a renda extra no fim do ano.
Além de aliviar o orçamento doméstico, o 13º salário pode ser usado de forma estratégica para quitar dívidas caras, investir ou planejar gastos maiores, garantindo mais segurança financeira para 2026.
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Como é calculado o 13º salário
O cálculo do 13º salário é baseado no tempo de serviço no ano. Cada mês trabalhado equivale a 1/12 do valor integral da remuneração.
Quem trabalhou os 12 meses de 2025 receberá um salário completo, enquanto quem entrou depois receberá de forma proporcional.
Adicionais como horas extras, insalubridade, adicionais noturnos e comissões também entram na conta, o que pode elevar o valor final.
Essa regra garante que o pagamento seja justo e reflita a realidade da remuneração do trabalhador.
Datas de pagamento e regras legais
O 13º salário é dividido em duas parcelas. A primeira, que corresponde à metade do valor bruto, deve ser paga até 30 de novembro.
Já a segunda, depositada até 20 de dezembro, inclui todos os descontos obrigatórios previstos em lei.
Essas datas são fixadas justamente para dar previsibilidade ao trabalhador e segurança jurídica às empresas, evitando atrasos e garantindo que o valor chegue a tempo das festas de fim de ano.
Impacto do 13º no orçamento das famílias
O 13º salário pode representar até 100% do salário mensal e, para muitos brasileiros, é a oportunidade de colocar as contas em dia.
Pesquisas apontam que a maior parte dos trabalhadores destina o benefício ao pagamento de cartão de crédito, cheque especial e empréstimos, já que essas dívidas têm juros muito altos.
Por outro lado, quem não tem pendências financeiras pode usar o recurso de forma estratégica, seja para investir em renda fixa, fundos diversificados ou até mesmo em uma reserva de emergência.
O uso consciente transforma o 13º em ferramenta de planejamento e não apenas em gasto imediato.
Formas inteligentes de usar o 13º salário
Especialistas em finanças sugerem algumas práticas para aproveitar ao máximo o 13º salário:
Quitar dívidas com juros elevados em primeiro lugar.
Separar uma parte para investimentos, mesmo que em valores pequenos.
Planejar compras de maior valor de forma antecipada, evitando endividamento no início de 2026.
Montar uma reserva de emergência, caso ainda não exista.
Essas estratégias garantem que a renda extra cumpra seu papel de alívio financeiro e oportunidade de crescimento patrimonial.
O 13º salário é uma conquista histórica dos trabalhadores brasileiros e continua sendo essencial para equilibrar o orçamento das famílias.
Pago em duas parcelas obrigatórias até dezembro, ele oferece um reforço que pode ser decisivo para sair das dívidas ou começar um novo ciclo de planejamento financeiro.
E você? Vai usar o 13º salário para pagar dívidas, investir ou aproveitar em consumo imediato?
Deixe sua opinião nos comentários queremos saber como essa renda extra impacta seu fim de ano.