Relembre o 11 de Setembro, atentado que matou quase 3 mil pessoas nos EUA e transformou a geopolítica e os protocolos de segurança mundial.
No dia 11 de setembro de 2001, os Estados Unidos viveram a maior tragédia de sua história recente, quando quatro aviões sequestrados por terroristas transformaram Nova York e Washington em cenários de devastação.
Nesse contexto, o atentado que matou quase 3 mil pessoas não apenas chocou os norte-americanos, mas também abalou profundamente o mundo inteiro.
Além disso, o episódio alterou protocolos de segurança, redefiniu estratégias geopolíticas e, consequentemente, inaugurou um novo capítulo no século XXI.
-
Alemanha assume liderança europeia em exportações de defesa em 2024 e envia blindados, mísseis e bilhões em apoio militar para a Ucrânia
-
Ordem executiva de Trump dá gás à indústria espacial dos EUA e promete simplificar licenças de lançamentos
-
França enfrenta protestos massivos contra cortes e novo premiê
-
Trump ameaça usar força militar em defesa de Bolsonaro e liberdade de expressão, diz Casa Branca
A tragédia que paralisou o planeta
Naquela manhã, milhões de pessoas em todo o mundo acompanharam, ao vivo, as imagens das Torres Gêmeas em chamas. Inicialmente, o choque foi enorme: o primeiro avião atingiu o World Trade Center e muitos jornalistas trataram o episódio como um possível acidente aéreo.
No entanto, menos de 20 minutos depois, a segunda torre foi alvo de outro avião, deixando claro que se tratava de um atentado coordenado.
Pouco mais de uma hora após os impactos, os dois edifícios desabaram, liberando uma densa nuvem de poeira que cobriu Manhattan. Assim, o colapso vitimou milhares de pessoas e marcou Nova York de forma irreversível.
Alvos simbólicos dos EUA
Além das Torres Gêmeas, outros dois aviões foram utilizados no ataque. Um atingiu o Pentágono, sede do Departamento de Defesa em Washington, demonstrando a intenção de atingir diretamente o coração militar dos Estados Unidos.
O quarto avião caiu em Shanksville, na Pensilvânia, após passageiros reagirem contra os sequestradores, impedindo que ele atingisse outro alvo estratégico em solo americano.
Quem assumiu a autoria e por quê
Pouco depois, a rede terrorista Al Qaeda reivindicou a autoria do atentado. Liderada por Osama bin Laden, a organização justificava seus ataques como resposta à presença militar americana no Oriente Médio e ao apoio dos EUA a governos considerados inimigos do islamismo radical.
O episódio colocou o combate ao terrorismo como prioridade máxima da política externa americana e desencadeou uma série de ações militares no exterior.
Consequências geopolíticas do 11 de Setembro
As respostas dos Estados Unidos foram imediatas. Em outubro de 2001, o governo americano invadiu o Afeganistão, onde a Al Qaeda encontrava abrigo. Essa intervenção deu início a uma guerra que se estendeu por mais de duas décadas, transformando o cenário político do Oriente Médio e ampliando a instabilidade na região.
Além disso, a tragédia levou à criação de medidas de segurança mais rígidas em aeroportos de todo o mundo, redefinindo protocolos de embarque e vigilância. O medo de novos ataques moldou a diplomacia americana e a forma como os EUA se relacionaram com aliados e adversários nos anos seguintes.
O impacto cultural e social da tragédia
O 11 de Setembro não ficou restrito à esfera política e militar. O atentado também influenciou a cultura, sendo retratado em filmes, séries, livros e documentários que tentaram explicar ou homenagear as vítimas. A memória coletiva foi profundamente marcada, e o evento passou a simbolizar a vulnerabilidade de grandes potências diante do terrorismo global.
Assim, ao mesmo tempo em que o 11 de Setembro impactou a segurança mundial, comunidades muçulmanas também sofreram com a estigmatização. Além disso, esse cenário resultou em intensos debates sobre preconceito, liberdade religiosa e direitos civis, tanto dentro dos Estados Unidos quanto em outras nações ocidentais..
Uma memória que não se apaga
Vinte e quatro anos depois, o 11 de Setembro continua presente na vida de milhões de pessoas. Portanto, o atentado não apenas mudou a rotina de segurança em todo o planeta, como também redefiniu protocolos de vigilância e defesa. Além disso, ele alterou de maneira profunda a forma como a geopolítica mundial passou a ser conduzida ao longo do século XXI.
As quase 3 mil vítimas se tornaram símbolo de uma tragédia que transcende fronteiras e ainda serve de alerta sobre os riscos do extremismo. Mais do que uma lembrança dolorosa, o episódio permanece como marco histórico, capaz de explicar boa parte das transformações políticas e sociais das últimas décadas.