Descubra como os arranha-céus feitos de adobe de até 11 andares, construídos há séculos no coração do deserto do Iêmen, enfrentam a ameaça de desabamento devido a guerras, enchentes e abandono.
Você já imaginou arranha-céus feitos de adobe desafiando o tempo no meio de um deserto? Pois é exatamente isso que acontece em Shibam, no Iêmen. Conhecida como a “Manhattan do Deserto”, essa cidade histórica carrega uma arquitetura fascinante, mas agora enfrenta graves ameaças de desabamento. Esses edifícios de até 11 andares, feitos inteiramente de barro, são um testemunho da engenhosidade humana. No entanto, o tempo e as condições adversas colocam em risco esse patrimônio único.
A fascinante Shibam e seus arranha-céus feitos de adobe
Shibam não é apenas mais uma cidade antiga. Com origens que remontam ao século XVI, ela foi construída estrategicamente para proteger seus habitantes de ataques beduínos. Suas torres de adobe, vistas de longe, lembram os arranha-céus modernos, daí o apelido “Manhattan do Deserto”. Mas aqui, a sofisticação está na simplicidade: solo, feno e água foram os materiais usados para criar uma paisagem tão impressionante quanto frágil.
A lógica por trás dessas construções era prática. No deserto, onde espaço e recursos eram limitados, erguer estruturas verticais era a melhor solução. Cada edifício foi projetado com andares térreos para armazenamento e níveis superiores para socialização e moradia. É incrível como essa solução sustentável antecedeu os conceitos modernos de urbanização!
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A técnica centenária de construção com adobe
A construção começa com uma mistura de solo, feno e água, transformada em tijolos que são “assados” ao sol. Este processo simples, mas eficaz, cria materiais resistentes ao calor extremo do deserto. Apesar de sua durabilidade, esses tijolos precisam de manutenção constante para enfrentar o desgaste causado pelo vento e pela chuva, ainda mais em arranha-céus.
Com paredes de até 1,80 m de espessura na base, essas torres foram projetadas para estabilidade e isolamento térmico. Os andares superiores têm paredes mais finas para reduzir o peso. Cada edifício é uma obra-prima de funcionalidade, combinando segurança, conforto e eficiência.
Os desafios modernos de Shibam
Em 2008, uma enchente devastadora causou danos significativos em Shibam, expondo a vulnerabilidade dessas construções. Como se não bastasse, as chuvas e os ventos continuam a corroer a fachada dos edifícios, exigindo restaurações periódicas.
A instabilidade política do Iêmen também agrava a situação. A guerra e o terrorismo dificultam os esforços de preservação, levando a UNESCO a classificar a cidade como patrimônio em perigo. Sem ações imediatas, o mundo pode perder uma das suas mais incríveis relíquias arquitetônicas.
A importância de preservar a Manhattan do Deserto
Após os danos causados pela enchente, programas de restauração começaram a ser implementados. Contudo, a continuidade desses esforços depende de financiamento e estabilidade na região. Preservar Shibam, esses arranha-céus de adobe, é uma responsabilidade global.
Shibam é mais do que uma cidade; é uma lição viva de como a humanidade pode prosperar com recursos limitados. Suas torres de adobe são um exemplo de sustentabilidade e resiliência, inspirando arquitetos e ambientalistas ao redor do mundo.
Shibam nos lembra que a simplicidade pode ser grandiosa. Preservar essa cidade é essencial para manter viva uma parte importante da história humana. Quer ajudar? Apoie organizações que trabalham na preservação de patrimônios e divulgue a importância de Shibam.
A materia deveria ser escrita por um arquiteto, uma resalva, nao existe construçao com “lama” vc mesmo descreveu solo (argila) feno e agua, isso não é lama.
É porque o povo gosta de sensacionalismo, senão não “vende” e.. devia explicar de forma mais clara uma “contrução” feita de Adobe, porque a imagem da capa claramente foi feita no Adobe Photoshop com inteligência artificial.. ou qualquer outra ..
Esse povo do jornalismo parece viver o espetáculo da exposição, e cada nova matéria procura se superar no sensacionalismo. Talvez tenham se inspirado nos juízes criativos das Cortes Superiores…