Descubra opções acessíveis de ciclomotores que dispensam CNH categoria A e podem ser usados com ACC, custando até R$ 15 mil. Os modelos incluem versões elétricas e a combustão, com recursos como painel digital, injeção eletrônica e autonomia prática para o dia a dia.
Modelos de baixa cilindrada e alguns elétricos podem ser conduzidos com ACC (Autorização para Conduzir Ciclomotor), sem exigir CNH categoria A.
São veículos simples de usar no dia a dia urbano e, em geral, mais baratos na compra e na manutenção.
Nesta seleção, reunimos cinco opções de até R$ 15 mil, com equipamentos que incluem painel digital e injeção eletrônica, além de autonomia adequada para trajetos curtos.
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Pelo padrão legal brasileiro, ciclomotor é o veículo de até 50 cc ou 4 kW, com velocidade máxima de 50 km/h.
Nessa faixa, a ACC funciona como habilitação específica e costuma ter processo mais enxuto que a CNH A.
Em rotinas de deslocamento pela cidade, esses modelos oferecem agilidade, facilidade de estacionamento e baixo consumo, seja de combustível, seja de energia.
A seguir, veja o que cada modelo entrega em motorização, condução e equipamentos, além do preço médio informado. Os valores são referenciais e podem variar por região, rede e condições comerciais.
Shineray Jet 50S: urbana, leve e direta ao ponto
A Jet 50S traz motor de 49 cc, com 2,7 cv a 8.000 rpm e 0,26 kgf·m a 6.000 rpm.
A partida pode ser elétrica ou por pedal, e a transmissão é semiautomática de quatro marchas, o que facilita para quem está começando.
O tanque segue o padrão das “cinquentinhas”, com algo em torno de 2 a 3 litros, suficiente para percursos de bairro e deslocamentos até o trabalho ou estudo.
O painel é básico, com velocímetro analógico, leitura clara e direta. Na prática, o porte leve e o assento baixo ajudam nas manobras e nas saídas em semáforos.
O desenho lembra o de scooters populares e prioriza a praticidade.
Para quem busca mobilidade com baixo custo inicial e manutenção acessível, a Jet 50S atende bem ao uso cotidiano. O preço médio informado é de R$ 10.590.
Shineray Phoenix S EFI: injeção eletrônica para rodar redondo
Enquanto a proposta da Jet é simplicidade, a Phoenix S EFI adiciona injeção eletrônica ao conjunto.
O motor tem 47,6 cc, entrega 2,7 cv e 0,6 kgf·m de torque. A transmissão também é rotativa de quatro marchas, com engates suaves e operação intuitiva.
O tanque mantém a capacidade típica da categoria, pensado para deslocamentos curtos e reabastecimentos esporádicos.
A presença da injeção eletrônica melhora partida e regularidade de funcionamento, além de contribuir para consumo mais previsível. O painel reúne odômetro e indicadores essenciais, sem excessos.
Com condução fácil, manutenção simples e visual discreto, a Phoenix S EFI é alternativa racional para quem prioriza eficiência sem apelar ao carburador. O preço médio informado é de R$ 9.990.
Watts WS50 (elétrica): silêncio, tomada e até 50 km de autonomia
No universo elétrico, a Watts WS50 aposta em um motor de 1.000 W, capaz de atingir cerca de 32 km/h.
A autonomia gira em torno de 50 km por carga, dependendo do trajeto e do estilo de condução.
A recarga é feita em tomada comum, levando de 4 a 8 horas para completar, o que permite carregar à noite e usar durante o dia.
O painel costuma ser digital, com indicadores de bateria e velocidade de leitura imediata.
Sem tanque, sem emissões locais e com rodar silencioso, a WS50 se encaixa em deslocamentos urbanos curtos, especialmente em regiões com trânsito intenso.
A leveza e a entrega instantânea do motor elétrico ajudam nas arrancadas e nas retomadas de baixa velocidade. O preço médio informado é de R$ 12.990.
Bull F5 Plus NG: painel 100% digital e freio a disco dianteiro
A Bull F5 Plus NG combina visual atual com itens de uso prático. O motor de 48,7 cc rende 3,5 cv e 0,75 kgf·m de torque.
A transmissão é semiautomática de quatro marchas, com partida elétrica e por pedal.
O painel totalmente digital centraliza dados como velocidade e indicadores de rotina.
Na dianteira, o freio a disco agrega controle e sensação de segurança em frenagens mais exigidas, sobretudo em descidas e vias molhadas.
A ergonomia favorece conforto no trânsito, enquanto o acabamento limpo passa impressão de robustez.
Para quem busca um ciclomotor com aparência mais moderna e pacote de equipamentos um pouco acima do básico, o F5 Plus NG desponta como opção consistente. O preço médio informado é de R$ 10.990.
Shineray PT1 (elétrica): compacta e funcional para trajetos curtos
Entre as elétricas de entrada, a Shineray PT1 se destaca pelo custo. O motor tem 350 W, com autonomia de até 25 km por carga e tempo de recarga na casa de 8 horas.
Segundo a fabricante, o peso em torno de 50 kg facilita a condução em ruas estreitas e rampas de garagem.
O painel digital exibe as informações essenciais, e a cesta frontal amplia a praticidade para levar pequenos objetos, compras rápidas ou itens pessoais.
A proposta é clara: deslocar-se de forma simples, econômica e com zero gasto em combustível.
Em percursos realmente curtos — como o trajeto diário até o metrô, a escola ou o comércio do bairro — a PT1 cumpre o papel com naturalidade. O preço médio informado é de R$ 6.790.
ACC x CNH: o que é preciso para rodar dentro da lei
Para conduzir ciclomotores como os citados, a exigência é a ACC, não a CNH A.
Trata-se de autorização específica com processo mais simples, válida para veículos de até 50 cc ou 4 kW e limitados a 50 km/h.
Respeitar os limites de velocidade e usar capacete adequado seguem obrigatórios, além de observar as regras locais sobre registro e circulação.
Antes da compra, é recomendável verificar se há rede de assistência e peças disponíveis na sua região.
Como escolher o ciclomotor certo para sua rotina
A autonomia necessária depende do seu trajeto habitual e da possibilidade de recarga ou reabastecimento.
Em modelos elétricos, planeje onde recarregar e considere o tempo de carga. Nos a combustão, observe a capacidade do tanque e o consumo estimado.
Recursos como painel digital tornam a leitura de informações mais rápida. Já a injeção eletrônica tende a dar partidas mais seguras e funcionamento mais regular.
Atenção também à altura do assento, ao peso e à postura de condução, que fazem diferença no conforto.
Por fim, avalie preço de aquisição, custos de manutenção e seguro, além de eventuais necessidades de acessórios para o seu uso.
Entre esses cinco modelos de até R$ 15 mil, qual combina melhor com o seu percurso diário e a infraestrutura disponível no seu bairro?