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Você sabia que dá para pilotar essas motos sem CNH? Veja 5 modelos de até R$ 15 mil com autonomia de até 50 km, painel digital e injeção eletrônica

Escrito por Alisson Ficher
Publicado em 24/08/2025 às 23:44
Confira 5 motos de até R$ 15 mil que podem ser pilotadas sem CNH categoria A. Modelos elétricos e a combustão ideais para o dia a dia urbano.
Confira 5 motos de até R$ 15 mil que podem ser pilotadas sem CNH categoria A. Modelos elétricos e a combustão ideais para o dia a dia urbano.
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Descubra opções acessíveis de ciclomotores que dispensam CNH categoria A e podem ser usados com ACC, custando até R$ 15 mil. Os modelos incluem versões elétricas e a combustão, com recursos como painel digital, injeção eletrônica e autonomia prática para o dia a dia.

Modelos de baixa cilindrada e alguns elétricos podem ser conduzidos com ACC (Autorização para Conduzir Ciclomotor), sem exigir CNH categoria A.

São veículos simples de usar no dia a dia urbano e, em geral, mais baratos na compra e na manutenção.

Nesta seleção, reunimos cinco opções de até R$ 15 mil, com equipamentos que incluem painel digital e injeção eletrônica, além de autonomia adequada para trajetos curtos.

Pelo padrão legal brasileiro, ciclomotor é o veículo de até 50 cc ou 4 kW, com velocidade máxima de 50 km/h.

Nessa faixa, a ACC funciona como habilitação específica e costuma ter processo mais enxuto que a CNH A.

Em rotinas de deslocamento pela cidade, esses modelos oferecem agilidade, facilidade de estacionamento e baixo consumo, seja de combustível, seja de energia.

A seguir, veja o que cada modelo entrega em motorização, condução e equipamentos, além do preço médio informado. Os valores são referenciais e podem variar por região, rede e condições comerciais.

Shineray Jet 50S: urbana, leve e direta ao ponto

Shineray Jet 50S é uma das motos sem CNH mais acessíveis do mercado, ideal para trajetos urbanos curtos (Imagem: divulgação)
Shineray Jet 50S é uma das motos sem CNH mais acessíveis do mercado, ideal para trajetos urbanos curtos (Imagem: divulgação)

A Jet 50S traz motor de 49 cc, com 2,7 cv a 8.000 rpm e 0,26 kgf·m a 6.000 rpm.

A partida pode ser elétrica ou por pedal, e a transmissão é semiautomática de quatro marchas, o que facilita para quem está começando.

O tanque segue o padrão das “cinquentinhas”, com algo em torno de 2 a 3 litros, suficiente para percursos de bairro e deslocamentos até o trabalho ou estudo.

O painel é básico, com velocímetro analógico, leitura clara e direta. Na prática, o porte leve e o assento baixo ajudam nas manobras e nas saídas em semáforos.

O desenho lembra o de scooters populares e prioriza a praticidade.

Para quem busca mobilidade com baixo custo inicial e manutenção acessível, a Jet 50S atende bem ao uso cotidiano. O preço médio informado é de R$ 10.590.

Shineray Phoenix S EFI: injeção eletrônica para rodar redondo

Shineray Phoenix S EFI traz injeção eletrônica e praticidade, sendo um ciclomotor econômico até 15 mil reais (Imagem: divulgação)
Shineray Phoenix S EFI traz injeção eletrônica e praticidade, sendo um ciclomotor econômico até 15 mil reais (Imagem: divulgação)

Enquanto a proposta da Jet é simplicidade, a Phoenix S EFI adiciona injeção eletrônica ao conjunto.

O motor tem 47,6 cc, entrega 2,7 cv e 0,6 kgf·m de torque. A transmissão também é rotativa de quatro marchas, com engates suaves e operação intuitiva.

O tanque mantém a capacidade típica da categoria, pensado para deslocamentos curtos e reabastecimentos esporádicos.

A presença da injeção eletrônica melhora partida e regularidade de funcionamento, além de contribuir para consumo mais previsível. O painel reúne odômetro e indicadores essenciais, sem excessos.

Com condução fácil, manutenção simples e visual discreto, a Phoenix S EFI é alternativa racional para quem prioriza eficiência sem apelar ao carburador. O preço médio informado é de R$ 9.990.

Watts WS50 (elétrica): silêncio, tomada e até 50 km de autonomia

Watts WS50 é uma moto elétrica barata, silenciosa e com até 50 km de autonomia por recarga (Imagem: divulgação)
Watts WS50 é uma moto elétrica barata, silenciosa e com até 50 km de autonomia por recarga (Imagem: divulgação)

No universo elétrico, a Watts WS50 aposta em um motor de 1.000 W, capaz de atingir cerca de 32 km/h.

A autonomia gira em torno de 50 km por carga, dependendo do trajeto e do estilo de condução.

A recarga é feita em tomada comum, levando de 4 a 8 horas para completar, o que permite carregar à noite e usar durante o dia.

O painel costuma ser digital, com indicadores de bateria e velocidade de leitura imediata.

Sem tanque, sem emissões locais e com rodar silencioso, a WS50 se encaixa em deslocamentos urbanos curtos, especialmente em regiões com trânsito intenso.

A leveza e a entrega instantânea do motor elétrico ajudam nas arrancadas e nas retomadas de baixa velocidade. O preço médio informado é de R$ 12.990.

Bull F5 Plus NG: painel 100% digital e freio a disco dianteiro

Bull F5 Plus NG aposta em painel 100% digital e freio a disco dianteiro entre as motos sem CNH (Imagem: divulgação)
Bull F5 Plus NG aposta em painel 100% digital e freio a disco dianteiro entre as motos sem CNH (Imagem: divulgação)

A Bull F5 Plus NG combina visual atual com itens de uso prático. O motor de 48,7 cc rende 3,5 cv e 0,75 kgf·m de torque.

A transmissão é semiautomática de quatro marchas, com partida elétrica e por pedal.

O painel totalmente digital centraliza dados como velocidade e indicadores de rotina.

Na dianteira, o freio a disco agrega controle e sensação de segurança em frenagens mais exigidas, sobretudo em descidas e vias molhadas.

A ergonomia favorece conforto no trânsito, enquanto o acabamento limpo passa impressão de robustez.

Para quem busca um ciclomotor com aparência mais moderna e pacote de equipamentos um pouco acima do básico, o F5 Plus NG desponta como opção consistente. O preço médio informado é de R$ 10.990.

Shineray PT1 (elétrica): compacta e funcional para trajetos curtos

Shineray PT1 é a moto elétrica compacta e leve, perfeita para deslocamentos rápidos na cidade (Imagem: divulgação)
Shineray PT1 é a moto elétrica compacta e leve, perfeita para deslocamentos rápidos na cidade (Imagem: divulgação)

Entre as elétricas de entrada, a Shineray PT1 se destaca pelo custo. O motor tem 350 W, com autonomia de até 25 km por carga e tempo de recarga na casa de 8 horas.

Segundo a fabricante, o peso em torno de 50 kg facilita a condução em ruas estreitas e rampas de garagem.

O painel digital exibe as informações essenciais, e a cesta frontal amplia a praticidade para levar pequenos objetos, compras rápidas ou itens pessoais.

A proposta é clara: deslocar-se de forma simples, econômica e com zero gasto em combustível.

Em percursos realmente curtos — como o trajeto diário até o metrô, a escola ou o comércio do bairro — a PT1 cumpre o papel com naturalidade. O preço médio informado é de R$ 6.790.

ACC x CNH: o que é preciso para rodar dentro da lei

Para conduzir ciclomotores como os citados, a exigência é a ACC, não a CNH A.

Trata-se de autorização específica com processo mais simples, válida para veículos de até 50 cc ou 4 kW e limitados a 50 km/h.

Respeitar os limites de velocidade e usar capacete adequado seguem obrigatórios, além de observar as regras locais sobre registro e circulação.

Antes da compra, é recomendável verificar se há rede de assistência e peças disponíveis na sua região.

Como escolher o ciclomotor certo para sua rotina

A autonomia necessária depende do seu trajeto habitual e da possibilidade de recarga ou reabastecimento.

Em modelos elétricos, planeje onde recarregar e considere o tempo de carga. Nos a combustão, observe a capacidade do tanque e o consumo estimado.

Recursos como painel digital tornam a leitura de informações mais rápida. Já a injeção eletrônica tende a dar partidas mais seguras e funcionamento mais regular.

Atenção também à altura do assento, ao peso e à postura de condução, que fazem diferença no conforto.

Por fim, avalie preço de aquisição, custos de manutenção e seguro, além de eventuais necessidades de acessórios para o seu uso.

Entre esses cinco modelos de até R$ 15 mil, qual combina melhor com o seu percurso diário e a infraestrutura disponível no seu bairro?

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Alisson Ficher

Jornalista formado desde 2017 e atuante na área desde 2015, com seis anos de experiência em revista impressa, passagens por canais de TV aberta e mais de 12 mil publicações online. Especialista em política, empregos, economia, cursos, entre outros temas. Registro profissional: 0087134/SP. Se você tiver alguma dúvida, quiser reportar um erro ou sugerir uma pauta sobre os temas tratados no site, entre em contato pelo e-mail: alisson.hficher@outlook.com. Não aceitamos currículos!

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