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Vazamento de oleoduto da Shell despeja até 40 toneladas de petróleo no mar, levando autoridades a adotarem medidas emergenciais

Publicado em 21/10/2024 às 15:11
Vazamento de oleoduto da Shell despeja até 40 toneladas de petróleo no mar, levando autoridades a adotarem medidas emergenciais
Refinaria Pulau Bukom da Shell em Singapura (Imagem: Reprodução)

Se alguém pensou que o domingo seria tranquilo em Singapura, um “pequeno” incidente envolvendo o petróleo tratou de mudar todos os planos! Um derrame de grandes proporções da Shell nas águas da cidade-estado acionou uma operação de limpeza de proporções épicas. Aproximadamente 30 a 40 toneladas métricas de slop, uma mistura nada agradável de petróleo e água, foram despejadas no mar, gerando um esforço imediato das autoridades para conter os danos.

O incidente, ocorrido no início da manhã de domingo entre as ilhas de Bukom e Bukom Kecil, ao sul de Singapura, foi rapidamente confirmado pela gigante petrolífera Shell, que divulgou um comunicado reconhecendo o vazamento no oleoduto. A empresa britânica revelou que já está em curso uma investigação interna para apurar as causas do acidente e minimizar os impactos ambientais e econômicos.

A operação de contenção começou imediatamente, utilizando barreiras de contenção, embarcações antipoluição e a aplicação de dispersantes para controlar a propagação do petróleo“, afirmou a Shell em sua nota oficial. O esforço é contínuo, com várias equipes trabalhando em terra e mar para evitar que o petróleo se alastre e atinja áreas mais sensíveis.

A Autoridade Marítima e Portuária de Singapura (MPA), que também está coordenando a resposta, não perdeu tempo em ativar seus próprios recursos de mitigação. Dois sistemas de barramento de correntes foram instalados como precaução: um em Changi, na entrada do Estreito de Johor, e outro no oeste de Singapura. Esses dispositivos são projetados para capturar possíveis manchas de petróleo que possam fugir ao controle inicial.

Impacto imediato do derrame de petróleo

Vazamento de oleoduto da Shell despeja até 40 toneladas de petróleo no mar, levando autoridades a adotarem medidas emergenciais

O impacto imediato do derrame de petróleo levou as autoridades a aconselharem o público a evitar a prática de natação e outras atividades recreativas em várias praias da região. A Agência Nacional do Ambiente de Singapura entrou em cena, monitorando constantemente a qualidade da água e fornecendo atualizações regulares através de seus canais oficiais.

Até o momento, as explorações piscícolas, uma importante parte da economia local, não foram afetadas, mas a Agência Alimentar de Singapura já recomendou que os operadores dessas fazendas mantenham vigilância redobrada.

A Shell criou uma linha direta de reclamações para auxiliar empresas que possam sofrer impactos financeiros devido ao derrame de petróleo. A petrolífera garantiu que está em contato com as autoridades locais e internacionais para fornecer suporte e minimizar qualquer dano ambiental.

Cooperação internacional e lições do passado

Singapura não só intensificou seus esforços de limpeza, como também notificou os governos da Malásia e da Indonésia sobre o acidente. Ambas as nações foram alertadas a monitorar suas costas para possíveis sinais de contaminação por petróleo.

Este derrame é um lembrete forte e recente dos desafios ambientais que a indústria do petróleo pode trazer. Em junho, Singapura enfrentou um incidente similar, que forçou o fechamento das populares praias da ilha de Sentosa por vários meses. Na época, a operação de limpeza foi concluída apenas em setembro, após longas semanas de trabalho para remover os resíduos do petróleo.

Com um histórico recente de derrames e o incidente atual envolvendo a Shell, as autoridades ambientais e portuárias de Singapura permanecem em alerta máximo para evitar qualquer repetição de tragédias ambientais no futuro.

Derrame de petróleo da Shell desencadeou uma resposta urgente

O derrame de petróleo da Shell desencadeou uma resposta urgente e coordenada entre a empresa e as autoridades de Singapura. A limpeza do mar, a proteção das praias e a vigilância da vida marinha são prioridades imediatas para evitar uma catástrofe ambiental de maiores proporções.

No entanto, este incidente também reforça a importância de investir em prevenção e gestão de crises para que acidentes futuros possam ser evitados — ou, pelo menos, mitigados de maneira mais eficaz.

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Bruno Castilho Barreto

Jornalista com foco em petróleo e gás, investimentos e oportunidades no mercado nacional.

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