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Vale mais a pena comprar um carro à vista, financiar ou fazer consórcio?

Escrito por Fabio Lucas Carvalho
Publicado em 29/07/2025 às 22:58
financiar, consórcio
Foto: Reprodução
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Na hora de comprar um carro novo, muitos consumidores ficam em dúvida entre pagar à vista, financiar ou entrar em um consórcio. Cada opção tem vantagens e custos que podem impactar bastante o bolso no longo prazo.

Na hora de comprar um carro novo, muitos brasileiros se deparam com uma decisão difícil: pagar à vista, financiar ou optar por um consórcio.

Para entender qual alternativa pesa menos no bolso, simulamos duas modalidades comuns para um carro de R$ 80 mil com entrada de 30% — ou seja, R$ 24 mil — e o restante parcelado em 60 vezes, o equivalente a cinco anos.

Financiamento: custo elevado com juros altos

No financiamento, o valor das parcelas mensais ficou em R$ 1.551,25. Ao final do contrato, o comprador terá desembolsado R$ 93.075 apenas em parcelas, sem contar a entrada.

Isso representa um custo extra de R$ 37 mil em relação ao valor original do carro.

Portanto, mesmo com a possibilidade de levar o carro imediatamente para casa, o financiamento acaba sendo a opção mais cara a longo prazo.

É importante lembrar que esse tipo de operação envolve cobrança de juros compostos, o que acelera o crescimento da dívida com o tempo.

Consórcio: mais barato, mas exige paciência

No consórcio, as parcelas mensais simuladas ficaram em R$ 1.136,87. O valor total pago ao fim dos 60 meses seria de R$ 68.212,20 — quase R$ 25 mil a menos do que no financiamento.

No entanto, essa modalidade não oferece o carro de forma imediata. O comprador precisa ser contemplado por sorteio ou dar um lance alto para antecipar a aquisição.

A taxa média anual usada no cálculo foi de 3,5% mais o IPCA, o índice oficial da inflação. Embora não haja cobrança de juros propriamente ditos, o custo de administração e a correção monetária acabam impactando o valor final.

À vista: economia e entrega imediata

Comprar à vista ainda é a forma mais econômica, desde que o comprador tenha o dinheiro disponível.

Um Renault Kwid, por exemplo, custa em torno de R$ 80 mil sem precisar pagar taxas extras ou juros. Além disso, o comprador tem poder de negociação maior e pode conseguir descontos.

No fim das contas, quem busca economia deve considerar o consórcio. Mas se a prioridade for o carro imediato, é preciso se preparar para pagar caro no financiamento.

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Fabio Lucas Carvalho

Jornalista especializado em uma ampla variedade de temas, como carros, tecnologia, política, indústria naval, geopolítica, energia renovável e economia. Atuo desde 2015 com publicações de destaque em grandes portais de notícias. Minha formação em Gestão em Tecnologia da Informação pela Faculdade de Petrolina (Facape) agrega uma perspectiva técnica única às minhas análises e reportagens. Com mais de 10 mil artigos publicados em veículos de renome, busco sempre trazer informações detalhadas e percepções relevantes para o leitor. Para sugestões de pauta ou qualquer dúvida, entre em contato pelo e-mail flclucas@hotmail.com.

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