Chinês (Simplificado) 
Chinês (Tradicional) 
Inglês 
Francês 
Alemão 
Italiano 
Japonês 
Norueguês 
Espanhol 
3 min de leitura
0 comentários
União Europeia considera utilizar ativos russos congelados para financiar defesa da Ucrânia. Confira a reação da Rússia.
Nesta segunda-feira (15/09/25), a Rússia emitiu um alerta firme à União Europeia e demais países do continente, afirmando que perseguirá qualquer Estado que tente se apropriar de seus ativos financeiros.
A medida ocorre depois de relatos de que a Comissão Europeia estuda usar bilhões de dólares em ativos russos congelados para financiar a defesa da Ucrânia na guerra contra Moscou.
Segundo Dmitry Medvedev, vice-presidente do Conselho de Segurança da Rússia e ex-presidente do país, “Se isso acontecer, a Rússia perseguirá os Estados da UE, bem como os degenerados europeus de Bruxelas e países individuais da UE que tentarem se apropriar de nossas propriedades, até o final do século”.
-
Disputa global: China e EUA intensificam interesse pelo território brasileiro
-
“OTAN árabe”? Após bombardeio de Israel no Catar, líderes do Golfo e da Ásia debatem aliança militar com tecnologia chinesa e rompimento da dependência ocidental
-
20 líderes apoiam Iniciativa de Governança Global proposta pela China para remodelar ordem mundial
-
Ucrânia ataca uma das maiores refinarias de petróleo da Rússia com drones e provoca incêndio em complexo da Bashneft
Contexto: congelamento de ativos russos
Após a invasão russa à Ucrânia em fevereiro de 2022, Estados Unidos e aliados bloquearam transações com o Banco Central e o Ministério das Finanças da Rússia.
Entre US$ 300 bilhões e US$ 350 bilhões em ativos soberanos russos foram congelados, incluindo principalmente títulos governamentais mantidos em depósitos europeus.
O objetivo dessas sanções é pressionar Moscou financeiramente e apoiar a Ucrânia, que enfrenta ocupação de cerca de um quinto de seu território, incluindo as regiões de Donetsk, Luhansk, Kherson e Zaporizhzhia.
União Europeia busca alternativas para financiar a Ucrânia
De acordo com a agência Reuters, a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, propôs encontrar novos meios de utilizar os ativos russos congelados para fortalecer a defesa ucraniana.
O site Politico detalha que a ideia envolve usar depósitos russos no Banco Central Europeu provenientes de títulos vencidos, criando um “Empréstimo de Reparação” destinado à Ucrânia.
Essa estratégia seria uma tentativa de apoiar Kiev sem depender exclusivamente de contribuições diretas dos Estados-membros da União Europeia, aumentando os recursos disponíveis para o governo ucraniano enfrentar a Rússia.
Reações de Moscou e implicações internacionais
A Rússia considera qualquer tentativa de apropriação de seus ativos como um roubo pelo Ocidente.
Medvedev reforçou que os países europeus enfrentariam processos em todos os tribunais nacionais e internacionais possíveis, além de ações extrajudiciais.
Além disso, Moscou alerta que a medida poderia minar a confiança global em títulos e moedas emitidos por Estados Unidos e União Europeia, criando um impacto econômico internacional significativo.
Conflito na Ucrânia e cenário militar
Enquanto a disputa diplomática sobre ativos russos se intensifica, a guerra na Ucrânia continua. Moscou mantém ofensivas no leste do país e não demonstra intenção de abandonar seus objetivos.
A Ucrânia, por sua vez, realiza ataques estratégicos dentro do território russo visando infraestrutura militar.
Segundo dados dos Estados Unidos, aproximadamente 1,2 milhão de pessoas foram feridas ou mortas desde o início do conflito, a maioria civis ucranianos.
Ambos os lados negam ataques intencionais a civis, mas as baixas militares exatas não são divulgadas.
Seja o primeiro a reagir!